Nem amizade de juventude e longa parceria em obras impediram que dono da Conspavi levasse um "NÓ" de Wilson Santos
São de arrepiar as informações chegadas ao Diário do Povo sobre os trambiques relativos à ETA Tijucal, a obra que só ficará devidamente pronta em 180 dias (seis meses), mas que o prefeito Wilson Santos insiste em entregrar à população cuiabana em 30 dias (um mês). Sinceramente, ao passar os olhos em algumas cópias dos documentos, certamente já em posse de outros editores bem mais conceituados e poderosos que eu, Ely Santantonio, senti a pele enrigecer e, pela primeira vez na vida, pressinto que toda essa sujeira pode terminar em tragédia, com muito sangue.
O golpe, ou melhor, a dívida da Prefeitura de Cuiabá para com a Conspavi (executora da obra) supera R$ 8 milhões de reais. Desde a operação Pacenas (quando a PF prendeu até o Procurador Geral do Município, Antonio Rosa), que a construtora vem executando os serviços de forma lenta, mas gradual, sempre na esperança de receber o débito, acumulado mês a mês. E olha que Wilson já tinha prometido (na TV) entrega-la pronta em dezembro de 2008. Estamos em 2010 e nada!
Mistério dos grandes: R$ 16 milhões evaporados
O dono da Conspavi, empreiteira que não participou das licitações da Prefeitura, mas abocanhou (via sub-empreita) gorda fatia das verbas do Pac, relativas a saneamento, pertence ao empresário Luiz Carlos Félix, o "Caxito", amigo de juventude do prefeito Wilson Santos, e que o acompanha na política desde a época do seu primeiro mandato como vereador em Cuiabá. Nem isto (longa amizade) impediu que o empreiteiro levasse um "nó" do prefeito tucano. Informações confidenciais indicam que o empresário vinha sendo até poucos dias atrás "engabelado" com a promessa de que receberia integralmente a dívida tão logo a Justiça Federal desbloqueasse recursos na órdem de R$ 16 milhões. O desbloqueio teria ocorrido há poucas semanas, mas nem "Caxito" e nem outros empreiteiros ligados ao "caos" do PAC cuiabano teriam visto a cor do dinheiro. Onde foi parar? Evaporou no ar?
Wilson Santos, no momento, corre não apenas o risco de abandonar a candidatura a governador do Estado, mas também de perder o mandato de prefeito. Se o empreiteiro, cansando de tanta enrolação, pressionado por dívidas com fornecedores, funcionários, etc., resolver "abrir o bico", o prefeito cuiabano está "ferrado". As informações em posse do DP indicam que "Caxito" sabe de muitos podres, muitos acertos feitos na calada da noite. As emendas parlamentares de Wilson quando deputado federal (tem até o seu envolvimento com a "Máfia dos Sanguessugas") , assim que os recursos eram liberados em Brasília, tinham destino certo em Mato Grosso. O empresário é um verdadeiro "arquivo vivo" e tem que se cuidar para não virar "arquivo morto". (Ely Santantonio)
São de arrepiar as informações chegadas ao Diário do Povo sobre os trambiques relativos à ETA Tijucal, a obra que só ficará devidamente pronta em 180 dias (seis meses), mas que o prefeito Wilson Santos insiste em entregrar à população cuiabana em 30 dias (um mês). Sinceramente, ao passar os olhos em algumas cópias dos documentos, certamente já em posse de outros editores bem mais conceituados e poderosos que eu, Ely Santantonio, senti a pele enrigecer e, pela primeira vez na vida, pressinto que toda essa sujeira pode terminar em tragédia, com muito sangue.
O golpe, ou melhor, a dívida da Prefeitura de Cuiabá para com a Conspavi (executora da obra) supera R$ 8 milhões de reais. Desde a operação Pacenas (quando a PF prendeu até o Procurador Geral do Município, Antonio Rosa), que a construtora vem executando os serviços de forma lenta, mas gradual, sempre na esperança de receber o débito, acumulado mês a mês. E olha que Wilson já tinha prometido (na TV) entrega-la pronta em dezembro de 2008. Estamos em 2010 e nada!
Mistério dos grandes: R$ 16 milhões evaporados
O dono da Conspavi, empreiteira que não participou das licitações da Prefeitura, mas abocanhou (via sub-empreita) gorda fatia das verbas do Pac, relativas a saneamento, pertence ao empresário Luiz Carlos Félix, o "Caxito", amigo de juventude do prefeito Wilson Santos, e que o acompanha na política desde a época do seu primeiro mandato como vereador em Cuiabá. Nem isto (longa amizade) impediu que o empreiteiro levasse um "nó" do prefeito tucano. Informações confidenciais indicam que o empresário vinha sendo até poucos dias atrás "engabelado" com a promessa de que receberia integralmente a dívida tão logo a Justiça Federal desbloqueasse recursos na órdem de R$ 16 milhões. O desbloqueio teria ocorrido há poucas semanas, mas nem "Caxito" e nem outros empreiteiros ligados ao "caos" do PAC cuiabano teriam visto a cor do dinheiro. Onde foi parar? Evaporou no ar?
Wilson Santos, no momento, corre não apenas o risco de abandonar a candidatura a governador do Estado, mas também de perder o mandato de prefeito. Se o empreiteiro, cansando de tanta enrolação, pressionado por dívidas com fornecedores, funcionários, etc., resolver "abrir o bico", o prefeito cuiabano está "ferrado". As informações em posse do DP indicam que "Caxito" sabe de muitos podres, muitos acertos feitos na calada da noite. As emendas parlamentares de Wilson quando deputado federal (tem até o seu envolvimento com a "Máfia dos Sanguessugas") , assim que os recursos eram liberados em Brasília, tinham destino certo em Mato Grosso. O empresário é um verdadeiro "arquivo vivo" e tem que se cuidar para não virar "arquivo morto". (Ely Santantonio)
Dono da Construtora que executa obras da ETA Tijucal acusa prefeito Wilson Santos de tentar fazer "gambiarra" para entregar a Estação de Tratamento apenas "maquiada" antes que deixe o cargo: Mais um calote em cima do povo cuiabano!
Prefeito queria 'gambiarra' na ETA Tijucal, afirma dono de construtora
De Brasília - Marcos Coutinho / Da Redação - Thalita Araújo (Olhar Direto)
O empresário Luis Carlos Félix, ‘Caxito’, dono da construtora Conspavi, responsável por diversas obras em Cuiabá, denunciou que o prefeito Wilson Santos (PSDB) queria fazer uma ‘gambiarra’ na Estação de Tratamento de Água (ETA) Tijucal com objetivo de agilizar a inauguração da obra.
“Isso [fazer gambiarra] eu jamais aceitaria fazer, porque quem seria responsabilizado futuramente seria eu e a empresa”, declarou Félix em entrevista exclusiva ao Olhar Direto em Brasília, nesta terça-feira (2).
Quando coloquei no papel a sugestão da ‘gambiarra’ e mostrei para eles [prefeito e responsáveis pela obra], ninguém quis assinar”, salientou o empresário.
Sem esconder sua indignação, Félix comentou o fato de o coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Aparecido Alves, ter sustentado a tese de que houve uma perseguição política quando a Conspavi denunciou que funcionários da prefeitura teriam invadido o canteiro de obras da ETA para realizar a ‘gambiarra’.
“Só não levamos o caso [denúncia contra a Aparecido] adiante atendendo a um apelo do procurador-geral do Município, Ussiel Tavares, que gentilmente pediu para haver uma solução amigável”, contou o proprietário da Conspavi.
“Por isso Aparecido não foi preso e não está sendo processado. Mas o boletim de ocorrência foi registrado, porque houve invasão do canteiro de obras e estavam fazendo uso de equipamentos e materiais da empresa. Isso é inaceitável”, confidenciou Félix.
Por fim, o empresário ressalta que todos os funcionários da Conspavi são e sempre foram credenciados e uniformizados. “E quando soubemos que pessoas ‘estranhas’ estavam no canteiro é que fizemos a denúncia. Portanto, não houve perseguição política. É fato”.
Outra denúncia grave é que Félix teria recebido informações sobre um suposto pagamento em dinheiro para essas pessoas ‘estranhas’ fazerem a ‘gambiarra’ na obra. “Tudo será apurado e investigado”, conclui o empresário.
Prefeito queria 'gambiarra' na ETA Tijucal, afirma dono de construtora
De Brasília - Marcos Coutinho / Da Redação - Thalita Araújo (Olhar Direto)
O empresário Luis Carlos Félix, ‘Caxito’, dono da construtora Conspavi, responsável por diversas obras em Cuiabá, denunciou que o prefeito Wilson Santos (PSDB) queria fazer uma ‘gambiarra’ na Estação de Tratamento de Água (ETA) Tijucal com objetivo de agilizar a inauguração da obra.
“Isso [fazer gambiarra] eu jamais aceitaria fazer, porque quem seria responsabilizado futuramente seria eu e a empresa”, declarou Félix em entrevista exclusiva ao Olhar Direto em Brasília, nesta terça-feira (2).
Quando coloquei no papel a sugestão da ‘gambiarra’ e mostrei para eles [prefeito e responsáveis pela obra], ninguém quis assinar”, salientou o empresário.
Sem esconder sua indignação, Félix comentou o fato de o coordenador do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Aparecido Alves, ter sustentado a tese de que houve uma perseguição política quando a Conspavi denunciou que funcionários da prefeitura teriam invadido o canteiro de obras da ETA para realizar a ‘gambiarra’.
“Só não levamos o caso [denúncia contra a Aparecido] adiante atendendo a um apelo do procurador-geral do Município, Ussiel Tavares, que gentilmente pediu para haver uma solução amigável”, contou o proprietário da Conspavi.
“Por isso Aparecido não foi preso e não está sendo processado. Mas o boletim de ocorrência foi registrado, porque houve invasão do canteiro de obras e estavam fazendo uso de equipamentos e materiais da empresa. Isso é inaceitável”, confidenciou Félix.
Por fim, o empresário ressalta que todos os funcionários da Conspavi são e sempre foram credenciados e uniformizados. “E quando soubemos que pessoas ‘estranhas’ estavam no canteiro é que fizemos a denúncia. Portanto, não houve perseguição política. É fato”.
Outra denúncia grave é que Félix teria recebido informações sobre um suposto pagamento em dinheiro para essas pessoas ‘estranhas’ fazerem a ‘gambiarra’ na obra. “Tudo será apurado e investigado”, conclui o empresário.
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