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quarta-feira, 3 de março de 2010


BOMBA! BOMBA! BOMBA! BOMBA!


Investigações do Ministério Público (sigilosas até o momento!) associam ligações da ETA Tijucal com "Caixa II" da campanha de reeleição do prefeito Wilson Santos

A situção política do prefeito Wilson Santos está cada vez mais complicada. Para piorar o cenário, informação de última hora chegada à redação do Diário do Povo indica que o Ministério Público Eleitoral já está na cola do administrador cuiabano em busca de provas sobre existência de Caixa II (para a campanha de reeleição). As revelações da fonte do DP são bombásticas e acrescentam um "apimentado" a mais com relação ao misterioso roubo de R$ 6 milhões de dentro do porta-malas de um carro do empresário e lobista Air Bondespacho, na garagem do seu apartamento no centro de Cuiabá. O personagem (investigado sigilosamente) tinha livre trânsito no gabinete do prefeito Wilson Santos, até o estouro do escândalo. Apenas parte do dinheiro foi recuperada, em posse de ladrões considerados "pés-de-chinelo" pela polícia.
No entanto, o mais assombroso, conforme detalhes "vazados" e de conhecimento do Diário do Povo, é que o prefeito Wilson Santos já vinha articulando a formação de um robusto "Caixa II" para sua reeleição muito antes do chamado ano eleitoral, ou seja, 2008. Investigações aprofundadas este ano acabaram descobrindo outros pormenores tão comprometedores quanto a origem dos 6 milhões de reais desaparecidos às vésperas das eleições. Descobriu-se, por exemplo, que em 2007, o empresário Luiz Carlos Félix, o "Caxito", amigo pessoal de Wilson desde a época de juventude, hoje na Justiça contra o prefeito para receber um débito superior a R$ 9 milhões, fez um empréstimo no BIC (agência de Cuiabá) no valor de R$ 8 milhões para continuar tocando as obras da ETA Tijucal, com a promessa de ir recebendo assim que começassem a ser liberados os recursos federais, prometidos por Lula através do PAC. Até então, as obras da ETA vinham sendo executadas graças a emendas parlamentares da bancada de Mato Grosso em Brasília. Com poucos recursos, a dívida para com a CONSPAVI já era grande na época. Daí a razão do empréstimo.
Ocorre que as mesmas investigações chegaram a um fato curioso, criminoso, e muito perigoso para o prefeito Wilson Santos, que ontem teve suas contas de campanha desaprovadas pelo TRE MT. Ao conseguir a aprovação do empréstimo (R$ 8 milhões) mediante garantias patrimoniais oferecidas ao banco e assinaturas de avalistas, o empresário "Caxito" separou do montante um pacote contendo R$ 3 milhões e o entregou (pessoalmente) ao gestor cuiabano, numa de suas chácaras em Chapada dos Guimarães, com a garantia de que o dinheiro seria utilizado na reeleição e, continuando no comando, "da mesma fonte surgiria muito mais".
Hoje, sem receber do prefeito, pressionado pela instituição bancária, devendo funcionários, fornecedores e até agiotas, a situação do empresário é desesperadora. Há também a hipótese de que, a qualquer momento, caso não receba do "amigo", ele não resista e possa a vir colaborar expontaneamente com as ivestigações do Ministério Público, que já possui indícios suficientes para encerrar a carreira política do prefeito Wilson Santos e, de forma lamentável para um jovem tão talentoso e de futuro promissor, trocar a tão ambicionada poltrona de governador no Palácio Paiaguás pelo catre de um presídio, em Cuiabá. (Ely Santantonio)

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