Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Na avaliação do deputado Percival Muniz (PPS), Eder Moraes não vem respeintando a população |
As vaias do público que esteve presente no ginásio Aecim Tocantins, no domingo pela manhã, durante o jogo da final entre Brasil x Argentina pela Copa Sul-Americana de Vôlei, destinadas ao ainda presidente da Agecopa, Eder Moraes, “estão ecoando até hoje pelos palácios” e servem de alerta quanto à condução dos trabalhos referentes à Copa de 2014.
Foi o que declarou o deputado Percival Muniz (PPS), durante discurso na sessão ordinária matutina de quarta-feira, expressando preocupação com o que classificou de “falta de resposta ao povo” quanto ao que de fato está sendo feito em prol da Copa do Mundo em Mato Grosso.
Para o líder do governo na Assembleia, Romoaldo Junior (PMDB), as vaias foram de fato para Eder Moraes e “é um reflexo da popularidade da pessoa, ou seja, se estão vaiando é porque não estão gostando”.
Para o peemedebista a sociedade já está angustiada “com muita conversa e pouca ação, o povo que ver é obras”.
Essa impopularidade citada pelo líder pode estar ligada à superexposição à qual Moraes se submeteu nos últimos dias, principalmente depois que entrou em desavença com o diretor de Infraestrutura da autarquia, Carlos Brito, durante audiência pública na Assembleia , cujo tema era a instalação do modal VLT em Cuiabá e Várzea Grande.
Eder se irritou depois que Brito (que se colocou à ocasião como ‘cidadão comum’) questionou sobre os projetos da Agecopa para a implantação do VLT e, depois disso ( e por isso) pediu a cabeça do diretor ao governador Silval Barbosa (PMDB) que, ao menos oficialmente, ainda não se posicionou sobre o assunto. “Ninguém está garantido”, afirmou recentemente Silval sobre quem dos sete diretores da autarquia será absorvido pela Secopa, a substituta da Agecopa.
Mesmo assim, Eder continuou tomando a dianteira das situações oficialmente não decididas pelo governador, chegando ao ponto de, por exemplo, antecipar que o governo havia optado pelo VLT (em detrimento do BRT) e que Silval teria pedido que ele (Moraes) fosse o condutor da Secopa, declaração que foi desmentida pelo próprio chefe do Executivo em entrevista coletiva esta semana.
“Temos que criar uma secretaria com um secretário normal, aqui não pode ter super secretário, eu acho que o Eder tinha que aparecer menos, não há necessidade dessa super exposição, quem tem que aparece ré o governador ”, repetiu nessa quarta, o presidente da Assembleia José Riva, reforçando declaração dada semana passada ao HiperNotícias.
Também nesta quarta, o deputado Walter Rabello fez coro aos outros deputados, só que com um tom mais crítico.
“O líder do governo pediu outro dia para que o Eder tenha mais humildade e eu já peço para que o Eder tenha a responsabilidade com a sociedade mato-grossense e deixe o lugar onde está e procure outro ramo, pois por onde passa ele dá problema”, apontou Rabello.
Rabello completou dizendo que isso não é oposição a Eder Moraes à Secopa, mas que teria ficado ruim para todos , o fato de o presidente da ainda Agecopa ter sido vaiado no ginásio no último domingo.
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