MORREU O AUTOR DA BANDEIRA DE CUIABÁ

(Pedro Rocha Jucá / Varanda Cuiabana)

CUIABÁ - O desenhista Nilton Benedito de Santana, 61 anos, autor da Bandeira de Cuiabá, foi sepultado ontem na Capital mato-grossense. O pedido formalizado por ele à família de ter a bandeira oficial cuiabana exposta sobre seu caixão, foi atendido pela arquiteta Adriana Bussiki Santos, primeira dama do Município e presidente do Instituto de Planejamento de Desenvolvimento Urbano (IPDU). Ele morreu de septicemia(infecção generaliza) decorrente de complicações causadas por trombose em uma das pernas. O desenho vitorioso, proposto pelo Sr. Nilton Benedito de Santana, disputou com os do Sr. Jaime Okamura, em segundo, e do Sr. Rosalvo Gonzales Giugni Filho, em terceiro lugar.

A Bandeira de Cuiabá foi oficializada pelo Decreto n.º 241, de 29/12/1972, do prefeito José Villanova Torres, que nomeou a seguinte comissão: desembargador Oscar César Ribeiro, então presidente do Tribunal de Justiça, que presidiu os trabalhos da comissão; major José Francisco da Cunha, representando a guarnição federal de Cuiabá; professora Helena Sandoval Miranda, da Secretaria de Educação e Cultura do Estado; historiador Rubens de Mendonça, representando a Academia Mato-grossense de Letras; vereador Benedito Alves Ferraz, presidente da Câmara Municipal de Cuiabá; e o jornalista Pedro Rocha Jucá, redator-chefe do jornal "O Estado de Mato Grosso" e presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Mato Grosso.

O artigo primeiro do Decreto N.º 241/1972 diz: "Fica oficializada a Bandeira Municipal de Cuiabá, com as seguintes características: a) - um retângulo verde e branco; b) - em primeiro plano, com as bordaduras ou círculo na cor amarelo ouro, com a inscrição em letras vermelhas: "VILA REAL DO BOM JESUS DE CUIABÁ - 1719". c) - no centro o marco estereotipado na cor verde, representando o centro geográfico da América do Sul: logo abaixo, geometricamente triangulado, os vértices do marco representando um monte de ouro, símbolo da riqueza mineral de Cuiabá".