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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010



Mauro Savi ressalta lealdade de Teodoro Lopes, presidente do Detran-MT, que abandonou o sonho de virar deputado para trabalhar pela reeleição do parlamentar

O projeto político de Teodoro Moreira Lopes (PR) de disputar uma vaga na Assembléia Legislativa de Mato Grosso foi adiado. O motivo, segundo o presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), é o compromisso político com o deputado estadual Mauro Savi (PR). Após várias conversas e análises, Savi, que em princípio disputaria uma vaga para a Câmara Federal, decidiu disputar a reeleição.
Companheiros políticos desde a época em que Savi militava no PSB, partido pelo qual foi eleito deputado estadual em 2002, Savi e Dóia, como é conhecido, entendem que a mudança de projetos nesse momento foi necessária para que o grupo político tivesse mais força e mais capacidade de intervenção.
“É preciso esclarecer que não estou abandonando o meu projeto. Tenho a plena convicção que o Mauro dará toda a atenção às pessoas que estavam comigo. Somos companheiros e vamos trabalhar juntos porque a reeleição do Mauro representa, na verdade, a minha eleição”, ressaltou Dóia.Para Savi, a atitude de Teodoro é uma prova de lealdade e compromisso. “O Dóia é um companheiro essencial, ele tem a minha total confiança e por isso as suas bandeiras e prioridades com certeza são também as minhas bandeiras e prioridades”, esclareceu. (Capital Press)


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Prefeitura tem que contratar 100% dos serviços do Júlio Müller, defende Sérgio Ricardo
Para o deputado esta é uma das saídas para que o Hospital Júlio Müller em Cuiabá não diminua ainda mais o atendimento de saúde à população

JAIME NETO
A CPI da Saúde da Assembleia Legislativa realizou na tarde desta quinta-feira (11/02) a segunda reunião ordinária deste ano. Durante duas horas, o presidente da comissão, deputado Sérgio Ricardo (PR), ouviu na sala de reuniões da Assembléia Legislativa, o diretor do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), José Carlos Amaral Filho.
O hospital federal é referência em Mato Grosso em diversas especialidades de média complexidade e também no ensino e pesquisa já que é utilizado por estudantes do curso de medicina da UFMT, mas vem se arrastando por problemas financeiros.
Na oitiva, o diretor José Carlos Amaral informou que o HUJM tem um déficit mensal de cerca de R$ 400 mil. Uma das saídas para tapar este rombo seria a Prefeitura de Cuiabá, gestora plena do sistema de saúde na capital, repactuar o atual contrato que tem com a instituição e passar a adquirir 100% dos serviços disponíveis no hospital.
O valor total dos serviços, segundo o diretor do HUJM, é de R$ 1,5 milhão, mas a prefeitura só disponibiliza por meio de contrato R$ 680 mil/mês. “Como se vê é pequeno o volume de recurso necessário para o hospital funcionar a todo vapor. São atendimentos médicos que a população precisa que estão disponíveis, mas não foram contratados”, observou Sérgio Ricardo.
O deputado afirmou que a CPI vai encaminhar um ofício ao prefeito Wilson Santos para que seja realizada uma reunião para tratar o tema. Segundo Sérgio Ricardo, por força de lei, a prefeitura teria que contratar todos os serviços disponíveis no Júlio Muller fato que não vem acontecendo.
O diretor do HUJM disse ainda que não acredita que os servidores do hospital irão entrar em greve. Um indicativo de paralisação foi marcado para o dia 19 deste mês. A categoria repudia o fato da reitoria da UFMT ter suspendido uma portaria que reduzia a carga horária de 40 para 30 horas semanais dos servidores.
A ação, segundo José Carlos Amaral, foi emergencial em razão da determinação do governo federal em reduzir as horas extras, de 22 mil para 6 mil mensais. “Foi uma saída que encontramos para que os atendimentos fossem mantidos sem perdas ainda maiores aos usuários, mas estamos abertos ao diálogo”, disse. (SECOM/AL)

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