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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Edição "Bombástica" contra o prefeito Wilson Santos não circulou, mas alguns exemplares foram subtraidos de dentro da Gráfica Folha do Estado e texto "revelador" estampou capas de semanários atrelados à campanha de Mauro Mendes!


Zé do Nordeste:
Leal, íntegro, cumpridor de palavra e verdadeiro amigo do prefeito Wilson Santos

(Ely Santantonio)

Por uma questão de consciência e até de desabafo pessoal, afirmo com todas as letras que o ex-secretário de Finanças da Prefeitura de Cuiabá, José Carlos de Souza, o Zé do Nordeste, é uma das poucas pessoas íntegras que conheci ao longo da vida. Em 53 anos, foram poucas!... Não sei que cargo ocupa hoje na gestão municipal, mas, com certeza, é um dos raros amigos de Wilson Santos (verdadeiros!) a se preocupar com a imagem do prefeito sem falsa disposição.
Íntegro e cumpridor da palavra empenhada. Em relação a mim, Ely Santantonio, e alguns personagens dos quais tenho pleno conhecimento, nunca se preocupando em levar vantagens, tão comum na função de destaque que ocupava até 2008. Sua exoneração do cargo talvez tenha sido por questão de ajustes políticos (no entanto, martela estranha dúvida na minha consciência), cedendo a vaga para outro homem conceituado no Estado, e que ao longo dos 7 anos de mandatos de Dante de Oliveira, como governador, nunca deu margem para escândalos de corrupção. Não preciso mencionar o nome.
Ainda em relação ao Zé do Nordeste, lembro-me com nitidez sua real preocupação com os abalos que a exposição do caso extra-conjugal de Santos com a secretária evangélica poderiam ocasionar no seio familiar do prefeito. E sempre pedia: "Você tem filhos, Ely!... Sabe o quanto isto pode se tornar doloroso!"
Quando o governo Wilson Santos, através da SECOM, em gestões anteriores a do Flávio Garcia, deixou de honrar compromissos assumidos não só com o meu jornal Diário do Povo, mas com vários outros de Cuiabá e interior, prontamente entrou em ação e quitou os débitos, assumindo compromissos que não eram da sua área, mas sim originários de desvios de recursos (milionários) na Comunicação Cuiabana.
Em 2008, quando mais uma vez rompi com o prefeito Wilson Santos (e publiquei isto em edições daquela época), Santos já estava reeleito. Meu filho de 16 anos e um outro funcionário, juntos, haviam sido presos dentro do jornal Folha do Estado por um comando especialmente destacado pelo Palácio Paiaguás, do governador Blairo Maggi, com qual rompi a partir do momento em que passei a denunciar a "face oculta" do então candidato a prefeito pelo PR, Mauro Mendes. Liguei várias vezes para o Flávio Garcia, meu contato direto com Zé do Nordeste e Wilson (com quem não falo há anos, por questões de fórum íntimo). O "Mestre" correu de mim como o Diabo foge da Cruz. Meu filho e funcionário foram libertados graças a interferência do jornalista Marcos Coutinho junto aos comandos da Segurança Pública, empenho de um outro secretário que não posso citar o nome, e competência e agilidade de dois advogados prontamente colocados a par do problema pelo deputado José Riva, homem que não foge da raia e não sente vergonha de me elogiar quando tenho iniciativas positivas, produtivas, ou de me criticar abertamente, cara a cara, quando tomo posições "assustadoras" ou "endoidecidas", como da vez em que expus um relacionamento extra-conjugal bastante explosivo para os costumes regionais.
Hoje me arrependo por ter exposto o Zé do Nordeste em manchetes agressivas (mas nem por isto mentirosas!) em 2008, quando ele ainda comemorava a vitória do amigo nas urnas. Vendo fotos da época, com ele sorridente e feliz ao lado do prefeito reeleito Wilson Santos, bateu este peso na consciência e esta vontade "transloucada" de levar a público essa face admirável do ex-secretário de Finanças do prefeito cuiabano. Em parte, sinto-me culpado por sua não permanência na Secretaria de Finanças Tinha total confiança no "assessor da hora, pau pra toda obra", jornalista Flávio Garcia. Só não sabia que o "Flavito", bem diferente dele, sempre pegava um pouquinho do "pacotinho" que ele (no prazo combinado) mensalmente me endereçava... "Flavito" sempre com aquela "lenga-lenga" de que estava reformando sua casa (deve ter virado uma mansão!) alí nas proximidades da sede do jornal A Gazeta (mudou de endereço agora que virou secretário?), parecia tão amigo, leal e profundo admirador do meu trabalho. Que decepção ao ler ( e reler) sua verdadeira opinião a meu respeito na monografia do jornalista (recém-formado pela UFMT) Renê Dioz!... Só para concluir: A edição "explosiva" não circulou, mas antes que fosse retirada da gráfica (Folha do Estado) alguns exemplares foram subtraidos (sem o conhecimento da direção da gráfica, fiquei sabendo) e foram parar em mãos indevidas. Meses depois, no segundo turno das eleições para prefeito de Cuiabá, o texto foi reproduzido quase que na íntegra pelo comitê do Mauro Mendes, em capas de semanários locais, atrelados à sua campanha, com a mesma qualidade gráfica e volume de exemplares (centenas de milhares) que hoje "carimbam" os panfletos apócrifos contra o mesmo adversário, o prefeito Wilson Santos.

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