MORTAS A PAULADAS EM CUIABÁ
Meninas foram atacadas ao sair do banho e eram ameaçadas por ex, dizem mães
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Segundo elas, o matador poderia estar
achando que Luzinete impedia uma
reconciliação do ex-namorado com Poliana
JOÃO RIBEIRO
reportermt |
RepórterMT
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Mães negaram que meninas fossem lésbicas, diante da hipótese levantada pela DHHP, que as duas estariam tendo relação sexual em um sofá quando foram atacadas.
Para as donas de casa, Patrícia Maria da Silva Almeida e Alvenir Botelho Rodrigues, mães das duas adolescentes Poliana Araújo Alves, de 14 anos e Luzinete Rodrigues, de 16 anos, mortas brutalmente com pauladas na cabeça e encontradas nuas na sala da residência da mais velha, o autor do crime pode ser um conhecido das garotas, já que na madrugada do dia 5 deste mês, as próprias meninas teriam aberto o portão e a porta da casa para o assassino, no Jardim Umuarama II.
Ao RepórterMT, Patrícia, mãe de Poliana, explicou que a filha, geralmente, costumava ser muito prudente em fechar as portas da casa, com medo de ser assaltada. “Lulu [Poliana] era muito medrosa, sempre que estava em casa trancava todas as portas e janelas. Por isso, acredito que o assassino seja conhecido delas. As duas moravam desde crianças no bairro e eram muito conhecidas nos bairros da região”, falou.
Alvenir, mãe de Luzinete, diz que, somente após o assassinato foi descoberto que as duas estavam sendo ameaçadas por um possível ex-namorado de Poliana. “A Luzinete me disse que tinha um homem, que era afim da Poliana, que estava fazendo as ameaças. Os amedrontamentos seriam porque Luzinete estaria ‘fazendo a cabeça’ da amiga para não
“Elas saíram da festa dizendo que iam tomar banho porque estavam suadas. Penso que e que foram espancadas no momento que estavam saindo do banho”
ter o relacionamento com ele”, explicou.
Ao saber da notícia, já tarde, Patrícia disse que poderia mudar o destino cruel que a filha Poliana teve se soubesse das ameaças contra Poliana. Disse que a mandaria para Nova Brasilândia d’Oeste, onde tem família. “Ela (Poliana) não me contava porque sabia que eu a mandaria para longe, com intuito de protegê-la”, destacou.
Sobre a possibilidade das duas estarem envolvidas com a criminalidade, Patrícia destacou que Poliana e Luzinete eram adolescentes ‘normais’, gostavam de sair, fazer amizades, mas nunca se envolveram com o tráfico de drogas e outros tipos de crime. “Elas só não estudavam porque perdemos a data de matrícula da escola. Mas já tinham planos de voltar a estudar no ano que vem”,
CRIME E SUPOSTO SEXO NO SOFÁ
As mães negaram que as filhas fossem lésbicas diante da hipótese levantada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que as duas garotas estivessem tendo uma relação sexual no momento que foram atacadas. Agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) realizaram um exame macroscópico no local, que indicou que as garotas foram surpreendidas no sofá, mas antes teriam dobrado as roubas e colocado em um cômodo da casa.
“A adolescente de 14 anos levou o primeiro golpe na testa em cima do sofá. Já a de 16 foi agredida também na testa, mas quando estava em pé. Os corpos e o local do crime não têm nenhum sinal de defesa, o que nos leva a acreditar que elas foram surpreendidas”, explicou a delegada que investiga o caso, Anaíde Barros.
Já na concepção de Patrícia, as duas eram amigas desde a infância e tinham o costume de tomar banho juntas. Segundo a mãe, as meninas podem ter sido surpreendidas no momento que colocavam as roupas, já que a tolha ainda estava molhada, após a descoberta dos homicídios. “Elas saíram da festa dizendo que iam tomar banho porque estavam suadas. Penso que e que foram espancadas no momento que estavam saindo do banho”, explicou Patrícia.
O Drama de São Pedro Taques do Capeta Fanhoso e sua Patricinha da Terceira Idade!
O sonho dela, Adriana Vandoni, apontada como AMANTE RESERVA do governador eleito, era se eleger deputada estadual e, na sequência, assumir a presidência no lugar de José Riva. Ficou distante. Teve 9 mil votos. Menos de um terço necessário para se eleger. Agora, nada boba, já se articula nos bastidores para ser indicada por Pedro Taques em alguma pasta, das que restarem depois da BOMBA EXTERMINADORA jogada por Pivetta no Paiaguás, já engatilhada e só esperando janeiro chegar... Só que... Só que.... Só que, de olho na Patricinha da Terceira Idade, Samira Martins, a "titular" e futura primeira dama já pôs o dedo no rosto de São Pedro Taques do Capeta Fanhoso, intimando: "Ela ou Eu!!!.., Você escolherá!"
O sonho dela, Adriana Vandoni, apontada como AMANTE RESERVA do governador eleito, era se eleger deputada estadual e, na sequência, assumir a presidência no lugar de José Riva. Ficou distante. Teve 9 mil votos. Menos de um terço necessário para se eleger. Agora, nada boba, já se articula nos bastidores para ser indicada por Pedro Taques em alguma pasta, das que restarem depois da BOMBA EXTERMINADORA jogada por Pivetta no Paiaguás, já engatilhada e só esperando janeiro chegar... Só que... Só que.... Só que, de olho na Patricinha da Terceira Idade, Samira Martins, a "titular" e futura primeira dama já pôs o dedo no rosto de São Pedro Taques do Capeta Fanhoso, intimando: "Ela ou Eu!!!.., Você escolherá!"
São Pedro do Capeta Fanhoso usa 'sócio' do Banco do Brasil para detonar secretarias trambiqueiras e "cabideiras" do Estado
Falando cada vez mais grosso pelo lado do governador eleito Pedro Taques, o "sócio" do Banco do Brasil, Otaviano Pivetta, anunciou a extinção de 10 secretarias do Estado, uma delas a SECOM... Taí, tô começando a gostar dessa turma do São Pedro Taques do Capeta Fanhoso!
Falando cada vez mais grosso pelo lado do governador eleito Pedro Taques, o "sócio" do Banco do Brasil, Otaviano Pivetta, anunciou a extinção de 10 secretarias do Estado, uma delas a SECOM... Taí, tô começando a gostar dessa turma do São Pedro Taques do Capeta Fanhoso!
Detran-MT incomunicável para o Mundo
Os telefones do Detran-MT não estão funcionando. Os técnicos da Stelmat, empresa responsável pela manutenção dos aparelhos estão trabalhando para a restauração do sistema, mas ainda não há uma previsão para o funcionamento da rede telefônica da autarquia. De acordo com os técnicos, durante a forte chuva da última terça-feira (7), o transformador explodiu causando danos na rede elétrica e também no sistema telefônico. A rede elétrica foi restaurada na quarta-feira (8), mas com a explosão foi gerada alta descarga elétrica que queimou o ratificador, placas de ramais e cabeamento interno.
Os telefones do Detran-MT não estão funcionando. Os técnicos da Stelmat, empresa responsável pela manutenção dos aparelhos estão trabalhando para a restauração do sistema, mas ainda não há uma previsão para o funcionamento da rede telefônica da autarquia. De acordo com os técnicos, durante a forte chuva da última terça-feira (7), o transformador explodiu causando danos na rede elétrica e também no sistema telefônico. A rede elétrica foi restaurada na quarta-feira (8), mas com a explosão foi gerada alta descarga elétrica que queimou o ratificador, placas de ramais e cabeamento interno.
Ainda envolto em mistérios assassinato de duas garotas em Cuiabá
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Mortas a pauladas quando faziam sexo num sofá!
Quase uma semana após o brutal assassinato a pauladas das adolescentes P.A.A.A., de 14 anos e L.R.R., de 16 anos, a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirma que ainda não conseguiu nenhuma pista concreta que levasse até um possível autor do crime. Ao RepórterMT, ela disse que na quarta-feira (8), ouviu as mães das duas vítimas e colegas que estavam no bar, momentos antes das duas irem até a casa de uma delas, no Jardim Umuarama, em Cuiabá, e serem mortas a pancadas e pauladas. “Os interrogados foram enfáticos em dizer que não viram nenhuma atitude suspeita da saída das jovens até o encontro dos corpos nus, na residência da vítima de 14 anos”, destacou Anaíde. Já sobre a possibilidade das duas terem mantido relação sexual, em cima de um sofá, onde foram surpreendidas pelo assassino, a delegada disse que as famílias negaram que as adolescentes fossem lésbicas. Anaíde afirmou que a hipótese foi levantada pelos agentes da Perícia Técnica Oficial de Identificação Técnica (Politec), que fizeram um exame macroscópico do local do crime e perceberam que, antes das meninas serem atacadas, teriam tirado a roupa, dobrado e colocado em um cômodo da casa. “A adolescente de 14 anos levou o primeiro golpe na testa em cima do sofá. Já a de 16 foi agredida também na testa, mas quando estava em pé.
Os corpos e o local do crime não têm nenhum sinal de defesa, o que nos leva a acreditar que elas foram surpreendidas”, explicou. Dias após o crime imagens de dois homens circularam nas redes sociais, onde internautas os apontaram como os assassinos das vítimas. Anaíde explicou que os dois têm passagens na Polícia e são foragidos. De acordo com a delegada, os criminosos já foram identificados e estão sendo procurados pela DHPP. No entanto, Anaíde destacou que as investições não apontaram nenhum ‘indício’ de relacionamento dos foragidos com as vítimas. Dois dias após o duplo homicídio a delegada tomou os depoimentos dos namorados das vítimas, porém eles disseram não ter visto nenhuma atitude suspeita. O namorado da adolescente de 16, que foi o primeiro a encontrar os corpos, explicou que no mesmo momento que as duas garotas saíram do estabelecimento ele levou de moto um amigo até a casa dele. “Ele [namorado] falou que depois que deixou o amigo, ainda foi na casa de L.R. a chamou, mas ninguém atendeu, em seguida voltou para o bar. Como a menina não tinha retornado, ele voltou à casa dela, entrou na residência e encontrou os corpos”, finalizou. Na próxima semana, a Politec deve concluir os laudos toxicológico, de alcoolemia e de conjunção carnal, requeridos pela delegada no dia do crime. Anaíde explicou que pode identificar o autor do crime diante de um possível sêmen que tenha sido coletado nos corpos das meninas. “No dia do crime não foi possível saber se as duas foram estupradas. Ou se junto com o sangue teria algum sêmen do possível assassino. Por isso, com a conclusão dos laudos poderá ajudar nas investigações”, explicou.
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Mortas a pauladas quando faziam sexo num sofá!
Quase uma semana após o brutal assassinato a pauladas das adolescentes P.A.A.A., de 14 anos e L.R.R., de 16 anos, a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirma que ainda não conseguiu nenhuma pista concreta que levasse até um possível autor do crime. Ao RepórterMT, ela disse que na quarta-feira (8), ouviu as mães das duas vítimas e colegas que estavam no bar, momentos antes das duas irem até a casa de uma delas, no Jardim Umuarama, em Cuiabá, e serem mortas a pancadas e pauladas. “Os interrogados foram enfáticos em dizer que não viram nenhuma atitude suspeita da saída das jovens até o encontro dos corpos nus, na residência da vítima de 14 anos”, destacou Anaíde. Já sobre a possibilidade das duas terem mantido relação sexual, em cima de um sofá, onde foram surpreendidas pelo assassino, a delegada disse que as famílias negaram que as adolescentes fossem lésbicas. Anaíde afirmou que a hipótese foi levantada pelos agentes da Perícia Técnica Oficial de Identificação Técnica (Politec), que fizeram um exame macroscópico do local do crime e perceberam que, antes das meninas serem atacadas, teriam tirado a roupa, dobrado e colocado em um cômodo da casa. “A adolescente de 14 anos levou o primeiro golpe na testa em cima do sofá. Já a de 16 foi agredida também na testa, mas quando estava em pé.
Os corpos e o local do crime não têm nenhum sinal de defesa, o que nos leva a acreditar que elas foram surpreendidas”, explicou. Dias após o crime imagens de dois homens circularam nas redes sociais, onde internautas os apontaram como os assassinos das vítimas. Anaíde explicou que os dois têm passagens na Polícia e são foragidos. De acordo com a delegada, os criminosos já foram identificados e estão sendo procurados pela DHPP. No entanto, Anaíde destacou que as investições não apontaram nenhum ‘indício’ de relacionamento dos foragidos com as vítimas. Dois dias após o duplo homicídio a delegada tomou os depoimentos dos namorados das vítimas, porém eles disseram não ter visto nenhuma atitude suspeita. O namorado da adolescente de 16, que foi o primeiro a encontrar os corpos, explicou que no mesmo momento que as duas garotas saíram do estabelecimento ele levou de moto um amigo até a casa dele. “Ele [namorado] falou que depois que deixou o amigo, ainda foi na casa de L.R. a chamou, mas ninguém atendeu, em seguida voltou para o bar. Como a menina não tinha retornado, ele voltou à casa dela, entrou na residência e encontrou os corpos”, finalizou. Na próxima semana, a Politec deve concluir os laudos toxicológico, de alcoolemia e de conjunção carnal, requeridos pela delegada no dia do crime. Anaíde explicou que pode identificar o autor do crime diante de um possível sêmen que tenha sido coletado nos corpos das meninas. “No dia do crime não foi possível saber se as duas foram estupradas. Ou se junto com o sangue teria algum sêmen do possível assassino. Por isso, com a conclusão dos laudos poderá ajudar nas investigações”, explicou.
CRIMES DE ENCOMENDA
Empresários (pai e filho) de Primavera do Leste executados no Paraná
Um empresário de Primavera do Leste(MT) e seu filho foram assassinados a tiros na noite de sexta-feira (10), por volta das 21 horas, em frente a uma lanchonete no município de Mamborê, no estado do Paraná. Os autores do crime estavam em veículo Gol, de cor verde, e não se sabe os motivos que levaram o crime. De acordo com informações dos sites TR Notícias, de Mamborê (PR), e PVANews, de Primavera do Leste, o empresário Vilmar Martignago e seu filho Alexandre Martignago estavam em frente a Lanchonete e Restaurante Tradição quando foram alvejados. Relatos de testemunhas apontam que o empresário foi morto enquanto estava sentado e que seu filho teria tentado correr, mas foi atingido ainda na calçada do estabelecimento. Conforme o site paranaense, o empresário há vários anos possuía uma empresa em Mamborê, porém transferiu residência para Mato Grosso.
Empresários (pai e filho) de Primavera do Leste executados no Paraná
Um empresário de Primavera do Leste(MT) e seu filho foram assassinados a tiros na noite de sexta-feira (10), por volta das 21 horas, em frente a uma lanchonete no município de Mamborê, no estado do Paraná. Os autores do crime estavam em veículo Gol, de cor verde, e não se sabe os motivos que levaram o crime. De acordo com informações dos sites TR Notícias, de Mamborê (PR), e PVANews, de Primavera do Leste, o empresário Vilmar Martignago e seu filho Alexandre Martignago estavam em frente a Lanchonete e Restaurante Tradição quando foram alvejados. Relatos de testemunhas apontam que o empresário foi morto enquanto estava sentado e que seu filho teria tentado correr, mas foi atingido ainda na calçada do estabelecimento. Conforme o site paranaense, o empresário há vários anos possuía uma empresa em Mamborê, porém transferiu residência para Mato Grosso.
O INFERNO VIVIDO PELO EX-TODO PODEROSO JÚLIO CAMPOS
O ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou o desmembramento de inquérito criminal contra o deputado federal Júlio Campos (DEM). No inquérito, o parlamentar mato-grossense é acusado de ter praticado, em 2004, os crimes de estelionato e falsificação de documentos, juntamente com sua secretária Nauriá Alves de Oliveira, seu então segurança e hoje advogado Delci Baleeiro e a tabeliã Nilza Maria Barros Maciel Corrêa. Com a decisão, apenas o parlamentar continuará respondendo ao inquérito no STF, em razão da prerrogativa de foro. Os demais serão investigados no âmbito da 2ª Vara Criminal da comarca de Várzea Grande. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o deputado teria fraudado alteração contratual de uma de suas empresas, a Agro Pastoril Cedrobom Ltda. Campos teria forjado um documento em que seus dois sócios na empresa - o empresário Antônio Ribeiro Filho e o geólogo húngaro Nicolau Ladislau Haraly - renunciavam do empreendimento em favor de Nauriá Oliveira e Delci Baleeiro, apontados como “laranjas” do político. A suposta fraude teria relação com investigação de outro inquérito que tramita no STF contra Júlio Campos. Nesse inquérito, o parlamentar é suspeito de ser o mandante do duplo homicídio do empresário e do geólogo, ocorrido em São Paulo, ainda em 2004. Segundo o MPF, Júlio Campos teria encomendado o crime para ocultar o estelionato e fraude documental cometido contra as vítimas e se apropriar de terras ricas em pedras preciosas que seriam exploradas pela empresa.
O ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou o desmembramento de inquérito criminal contra o deputado federal Júlio Campos (DEM). No inquérito, o parlamentar mato-grossense é acusado de ter praticado, em 2004, os crimes de estelionato e falsificação de documentos, juntamente com sua secretária Nauriá Alves de Oliveira, seu então segurança e hoje advogado Delci Baleeiro e a tabeliã Nilza Maria Barros Maciel Corrêa. Com a decisão, apenas o parlamentar continuará respondendo ao inquérito no STF, em razão da prerrogativa de foro. Os demais serão investigados no âmbito da 2ª Vara Criminal da comarca de Várzea Grande. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o deputado teria fraudado alteração contratual de uma de suas empresas, a Agro Pastoril Cedrobom Ltda. Campos teria forjado um documento em que seus dois sócios na empresa - o empresário Antônio Ribeiro Filho e o geólogo húngaro Nicolau Ladislau Haraly - renunciavam do empreendimento em favor de Nauriá Oliveira e Delci Baleeiro, apontados como “laranjas” do político. A suposta fraude teria relação com investigação de outro inquérito que tramita no STF contra Júlio Campos. Nesse inquérito, o parlamentar é suspeito de ser o mandante do duplo homicídio do empresário e do geólogo, ocorrido em São Paulo, ainda em 2004. Segundo o MPF, Júlio Campos teria encomendado o crime para ocultar o estelionato e fraude documental cometido contra as vítimas e se apropriar de terras ricas em pedras preciosas que seriam exploradas pela empresa.
MPE investiga fraudes na entrega de casas populares em VG
A Promotoria de Justiça de Várzea Grande instaurou inquérito civil para investigar a suspeita de fraudes na entrega de programa de casas populares como o “Minha Casa, Minha Vida”. Conforme informação que chegou ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE), um servidor público lotado na Secretaria de Assistência Social de Várzea Grande estaria negociando vendas de NIS (Número de Identificação Social) e casas de programas populares. A denúncia ainda relata que o servidor público é um dos beneficiados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, que usou de sua influência para conseguir uma casa a sua esposa. A Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa já foi comunicada da abertura da investigação. Ainda foi dado prazo de 10 dias para que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande fornecer informações da ficha funcional do servidor público suspeito de irregularidades, bem como entregar documentação comprovando se, de fato, é contemplado com programa habitacional. Criado pelo governo federal para facilitar o acesso de pessoas de baixa renda à moradia, o programa Minha Casa, Minha Vida é repleto de denúncias de irregularidades em Várzea Grande, como a influência de vereadores para beneficiar determinadas pessoas.
A Promotoria de Justiça de Várzea Grande instaurou inquérito civil para investigar a suspeita de fraudes na entrega de programa de casas populares como o “Minha Casa, Minha Vida”. Conforme informação que chegou ao conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE), um servidor público lotado na Secretaria de Assistência Social de Várzea Grande estaria negociando vendas de NIS (Número de Identificação Social) e casas de programas populares. A denúncia ainda relata que o servidor público é um dos beneficiados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, que usou de sua influência para conseguir uma casa a sua esposa. A Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa já foi comunicada da abertura da investigação. Ainda foi dado prazo de 10 dias para que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de Várzea Grande fornecer informações da ficha funcional do servidor público suspeito de irregularidades, bem como entregar documentação comprovando se, de fato, é contemplado com programa habitacional. Criado pelo governo federal para facilitar o acesso de pessoas de baixa renda à moradia, o programa Minha Casa, Minha Vida é repleto de denúncias de irregularidades em Várzea Grande, como a influência de vereadores para beneficiar determinadas pessoas.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
AMEAÇA NO AR!
Demonstrando estar "cagando" para decisão nacional do seu partido, Pedro Taques pode ser expulso sumariamente do PDT caso insista em apoiar Aécio
Brasília - Em um comunicado oficial a todos os filiados do PDT, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, tenta conter dentro de sua legenda o movimento de adesão à campanha do tucano Aécio Neves no segundo turno. Menos de uma semana depois de ter conquistado o direito de decidir a eleição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), Aécio já atraiu o apoio de vários líderes do PDT para o seu lado. O problema é que o comando nacional do partido está coligado oficialmente à chapa presidencial petista e Lupi defende que a decisão tomada na convenção nacional, realizada 10 de junho, em Brasília, seja seguida à risca. Na verdade, o gesto interessa ao Palácio do Planalto, que quer frear as adesões à candidatura do tucano no segundo turno. Os principais alvos seriam o governador eleito do Mato Grosso, Pedro Taques, o senador Cristovam Buarque (DF), e o senador eleito José Antônio Reguffe (DF), que possuem prestígio político para ampliar a votação de Aécio. Na nota, assinada por Lupi, é lembrado que "cabe à Convenção Nacional, e só a ela, decidir soberanamente sobre assuntos políticos, estabelecendo diretrizes para todo o Partido". E avisa dos riscos do descumprimento dessa norma, citando uma resolução interna do partido que "considera fato de extrema gravidade detentores de mandatos do PDT fazerem propaganda para candidatos que não sejam os indicados pelo partido, desobedecendo a deliberação dos convencionais". Se a ameaça for cumprida pelo comando do PDT, aqueles que desobedecerem à instrução correm o risco até de serem expulsos da legenda.
"CAGANDO" PARA O PDT
Respondendo a ameaça, em Mato Grosso, o governador eleito Pedro Taques afirmou não temer uma possível punição por ir contra a orientação nacional do PDT e apoiar o presidenciável Aécio Neves (PSDB), no segundo turno das eleições. “Comuniquei à direção nacional do PDT. Agora, partidariamente, se quiserem, que tomem as providências legais”, afirmou, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (10), no auditório do Hotel Paiaguás, em Cuiabá.
Demonstrando estar "cagando" para decisão nacional do seu partido, Pedro Taques pode ser expulso sumariamente do PDT caso insista em apoiar Aécio
Brasília - Em um comunicado oficial a todos os filiados do PDT, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, tenta conter dentro de sua legenda o movimento de adesão à campanha do tucano Aécio Neves no segundo turno. Menos de uma semana depois de ter conquistado o direito de decidir a eleição contra a presidente Dilma Rousseff (PT), Aécio já atraiu o apoio de vários líderes do PDT para o seu lado. O problema é que o comando nacional do partido está coligado oficialmente à chapa presidencial petista e Lupi defende que a decisão tomada na convenção nacional, realizada 10 de junho, em Brasília, seja seguida à risca. Na verdade, o gesto interessa ao Palácio do Planalto, que quer frear as adesões à candidatura do tucano no segundo turno. Os principais alvos seriam o governador eleito do Mato Grosso, Pedro Taques, o senador Cristovam Buarque (DF), e o senador eleito José Antônio Reguffe (DF), que possuem prestígio político para ampliar a votação de Aécio. Na nota, assinada por Lupi, é lembrado que "cabe à Convenção Nacional, e só a ela, decidir soberanamente sobre assuntos políticos, estabelecendo diretrizes para todo o Partido". E avisa dos riscos do descumprimento dessa norma, citando uma resolução interna do partido que "considera fato de extrema gravidade detentores de mandatos do PDT fazerem propaganda para candidatos que não sejam os indicados pelo partido, desobedecendo a deliberação dos convencionais". Se a ameaça for cumprida pelo comando do PDT, aqueles que desobedecerem à instrução correm o risco até de serem expulsos da legenda.
"CAGANDO" PARA O PDT
Respondendo a ameaça, em Mato Grosso, o governador eleito Pedro Taques afirmou não temer uma possível punição por ir contra a orientação nacional do PDT e apoiar o presidenciável Aécio Neves (PSDB), no segundo turno das eleições. “Comuniquei à direção nacional do PDT. Agora, partidariamente, se quiserem, que tomem as providências legais”, afirmou, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (10), no auditório do Hotel Paiaguás, em Cuiabá.
COM MAGGI GOVERNADOR JORROU DINHEIRO AOS BORBOTÕES NAS CAMPANHAS DE MAURO MENDES e MURILO DOMINGOS PARA PREFEITO EM 2008
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Muita gente meteu a mão na grana e o candidato a prefeito de Cuiabá apoiado pelo governador "tomou na tarraqueta"
No depoimento dado por Eder Moraes ao Ministério Público Estadual, no início do ano, e "vasado" para imprensa agora em outubro, o ex-secretário de Fazenda afirmou que a Construtora Encomind (a mesma que teve um sócio fundador assassinado em 2012 de forma cruel e brutal), atualmente Guaxé Encomind, “doou” para pagamento de despesas e dívidas de campanha para prefeituras de Cuiabá e VG em 2008, cerca de R$ 12 milhões. O valor, conforme o ex-secretário, teria sido repassado para o grupo político do governador Silval Barbosa, um dos coordenadores da candidatura de Mauro Mendes a prefeito de Cuiabá, na época, que acabou perdendo a eleição para Wilson Santos. Em VG, Murilo Domingos teve mais sorte com a coordenação de Antônio Pagot, homem forte de Blairo. Para conseguir devolver o dinheiro “doado” pela construtora, Eder explicou ao MP que o pagamento era feito por meio de liquidação de precatórios – passivos que a empresa teria com o Estado, em decorrência de dívidas não pagas do Departamento de Viação e Obras Públicas -, e de operações no banco Bic Banco e em factorings. Eder também afirmou que todo o sistema de pagamento passava pelo crivo da Procuradoria Geral do Estado, que na época era comandada pelo procurador João Virgílio. “Ele também sabia, era o procurador-geral da época, e os pareceres finais me dando a legalidade para o pagamento ou não tinham que ter a homologação dele, então em muitas situações, ele sabia e várias vezes foi comentado isso. Daí você sabe é retorno para resolver problemas de campanhas que tá em aberto”, disse.
Ao ser questionado pelo promotor Roberto Turin se os pedidos para pagamento foram feitos com prioridade, ele respondeu que sim e ressaltou ainda que não há um processo que foi efetuado pagamento em que “a Auditoria não tenha concordado ou que ela tenha homologado cálculo vindo lá da Sinfra. Agora que tinha o retorno (50% para o grupo do governo) tinha. Isso é óbvio basta observar as liquidações das operações do BIC e a ciranda que foi criada nas factorings”. Ele disse também que existiria uma cobrança de 10% por parte de procuradores emitir o parecer. Eder revelou ainda que todo o retorno era pago em dinheiro. “Eu mesmo fui buscar na sede da Encomind. Peguei em dinheiro algo próximo de R$ 500 mil, em 2010. (…) Eu entreguei na Assembleia Legislativa, no gabinete da presidência. Mandaram eu entregar lá, o Silval mandou eu entregar lá´”. Segundo Eder, ele entregou o dinheiro, uma pasta com R$ 500 mil em notas de R$ 100 nas mãos de José Geraldo Riva. “Eu falei deputado o Silval pediu para entregar isso, aí ele disse tá eu já estou sabendo. Pode deixar aí. Na época acho que era uma dívida com um tal de Avilmar se não me falha a memória”. Ainda conforme o ex-braço direito de Silval, outros secretários também participariam do esquema.
Em seu depoimento, ele citou o nome do atual chefe da Casa Civil Pedro Nadaf, como uma das pessoas que buscava o “retorno” – dinheiro que deveria ser devolvido para o esquema, após o pagamento para a construtora. O ex-secretário elucidou ao MP que a Encomind recebeu os R$ 22 milhões, que era cerca de 70% do valor que era devido, dos precatórios. Ele explicou que a empresa tinha direito de receber a quantia, mas para isso, era necessário repassar valores para o grupo político do governador Silval, cerca de 50% do valor total. Além disso, Eder disse que foram prometidas várias obras para a construtora. “Não sei se eles pegaram todas as obras, mas se o senhor (Roberto Turin) ver logo na sequência, ela é vendida para um grupo que está cheio de obras no Estado. Que é o grupo Guachê Encomind, acho que teve a participação de Constil, Todeschini, o proprietário que é o João Todeschini, o Toninho Barbosa, o próprio governador do Estado participou de algumas reuniões que eu vi tratando desse assunto da venda da Encomind”, afirmou.
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Muita gente meteu a mão na grana e o candidato a prefeito de Cuiabá apoiado pelo governador "tomou na tarraqueta"
No depoimento dado por Eder Moraes ao Ministério Público Estadual, no início do ano, e "vasado" para imprensa agora em outubro, o ex-secretário de Fazenda afirmou que a Construtora Encomind (a mesma que teve um sócio fundador assassinado em 2012 de forma cruel e brutal), atualmente Guaxé Encomind, “doou” para pagamento de despesas e dívidas de campanha para prefeituras de Cuiabá e VG em 2008, cerca de R$ 12 milhões. O valor, conforme o ex-secretário, teria sido repassado para o grupo político do governador Silval Barbosa, um dos coordenadores da candidatura de Mauro Mendes a prefeito de Cuiabá, na época, que acabou perdendo a eleição para Wilson Santos. Em VG, Murilo Domingos teve mais sorte com a coordenação de Antônio Pagot, homem forte de Blairo. Para conseguir devolver o dinheiro “doado” pela construtora, Eder explicou ao MP que o pagamento era feito por meio de liquidação de precatórios – passivos que a empresa teria com o Estado, em decorrência de dívidas não pagas do Departamento de Viação e Obras Públicas -, e de operações no banco Bic Banco e em factorings. Eder também afirmou que todo o sistema de pagamento passava pelo crivo da Procuradoria Geral do Estado, que na época era comandada pelo procurador João Virgílio. “Ele também sabia, era o procurador-geral da época, e os pareceres finais me dando a legalidade para o pagamento ou não tinham que ter a homologação dele, então em muitas situações, ele sabia e várias vezes foi comentado isso. Daí você sabe é retorno para resolver problemas de campanhas que tá em aberto”, disse.
Ao ser questionado pelo promotor Roberto Turin se os pedidos para pagamento foram feitos com prioridade, ele respondeu que sim e ressaltou ainda que não há um processo que foi efetuado pagamento em que “a Auditoria não tenha concordado ou que ela tenha homologado cálculo vindo lá da Sinfra. Agora que tinha o retorno (50% para o grupo do governo) tinha. Isso é óbvio basta observar as liquidações das operações do BIC e a ciranda que foi criada nas factorings”. Ele disse também que existiria uma cobrança de 10% por parte de procuradores emitir o parecer. Eder revelou ainda que todo o retorno era pago em dinheiro. “Eu mesmo fui buscar na sede da Encomind. Peguei em dinheiro algo próximo de R$ 500 mil, em 2010. (…) Eu entreguei na Assembleia Legislativa, no gabinete da presidência. Mandaram eu entregar lá, o Silval mandou eu entregar lá´”. Segundo Eder, ele entregou o dinheiro, uma pasta com R$ 500 mil em notas de R$ 100 nas mãos de José Geraldo Riva. “Eu falei deputado o Silval pediu para entregar isso, aí ele disse tá eu já estou sabendo. Pode deixar aí. Na época acho que era uma dívida com um tal de Avilmar se não me falha a memória”. Ainda conforme o ex-braço direito de Silval, outros secretários também participariam do esquema.
Em seu depoimento, ele citou o nome do atual chefe da Casa Civil Pedro Nadaf, como uma das pessoas que buscava o “retorno” – dinheiro que deveria ser devolvido para o esquema, após o pagamento para a construtora. O ex-secretário elucidou ao MP que a Encomind recebeu os R$ 22 milhões, que era cerca de 70% do valor que era devido, dos precatórios. Ele explicou que a empresa tinha direito de receber a quantia, mas para isso, era necessário repassar valores para o grupo político do governador Silval, cerca de 50% do valor total. Além disso, Eder disse que foram prometidas várias obras para a construtora. “Não sei se eles pegaram todas as obras, mas se o senhor (Roberto Turin) ver logo na sequência, ela é vendida para um grupo que está cheio de obras no Estado. Que é o grupo Guachê Encomind, acho que teve a participação de Constil, Todeschini, o proprietário que é o João Todeschini, o Toninho Barbosa, o próprio governador do Estado participou de algumas reuniões que eu vi tratando desse assunto da venda da Encomind”, afirmou.
Viciado em cabaré, baralho, macumba , empresário "nó cego" e com nojo a pobre vira SANTO IMACULADO após eleições
Só no cú da juriti!... Passada a eleição, Carlos Fávaro (FOTO), o vice de Taques, aos olhos de adversários CACHORRINHOS DE MADAME e "vira-casacas" deixou de ser viciado em cocaína, cabarezeiro compulsivo, racista e caloteiro... Virou SANTO, santificadíssimo. Nem lava mais as mãos com álcool quando toca em pobre, ainda mais negro. E mais: meteu o pé na bunda da presidente Dilma, que sempre deu a maior força para a caloteira família Maggi (maior sonegadora de impostos do Estado) e outros trambiqueiros do agro-negócio, optando por apoiar Aécio Neves, cujo maior benefício para MT foi ter empregado Wilson Santos no seu governo em Minas, a partir de 2011, num cargo de diretor Fantasma de uma companhia estatal.
Só no cú da juriti!... Passada a eleição, Carlos Fávaro (FOTO), o vice de Taques, aos olhos de adversários CACHORRINHOS DE MADAME e "vira-casacas" deixou de ser viciado em cocaína, cabarezeiro compulsivo, racista e caloteiro... Virou SANTO, santificadíssimo. Nem lava mais as mãos com álcool quando toca em pobre, ainda mais negro. E mais: meteu o pé na bunda da presidente Dilma, que sempre deu a maior força para a caloteira família Maggi (maior sonegadora de impostos do Estado) e outros trambiqueiros do agro-negócio, optando por apoiar Aécio Neves, cujo maior benefício para MT foi ter empregado Wilson Santos no seu governo em Minas, a partir de 2011, num cargo de diretor Fantasma de uma companhia estatal.
Eder conta tudo! MAIS DETALHES SOBRE COMO OCORRIAM AS ROUBALHEIRAS NOS GOVERNOS BLAIRO MAGGI E SILVAL BARBOSA
No transcorrer da semana, dia após dia, via depoimento dado ao MPE no início do ano e vazado agora para a imprensa, o ex-secretário de Estado Eder Moraes entregou um esquema de lavagem de dinheiro, usado pelos governos Silval Barbosa e Blairo Maggoi, para pagar propina e dívidas de campanha por meio de construtoras, bancos e agiotas. Eder confirmou que fazia o papel de articulador do esquema, nos dois governos. E detalhou como ocorria no de Barbosa: “Eu fiz para a Encomind (pagamento) próximo de R$ 22 milhões. Eu dei a carenagem legal para fazer esse desembolso... Não estou aqui me defendendo. Eu estou disposto a falar exatamente o que é", disse "Eu dei todo o requinte legal para isso. Então, eu era sempre procurado pelo grupo. Pelo grupo, que eu digo, era o (procurador) João Virgílio, o governador Silval Barbosa, o (ex-secretário da Sinfra) Vilceu Marchetti, o (ex-secretário da SAD) Geraldo De Vitto; o secretário de Planejamento. Em todas as situações tem que ter a Secretaria de Planejamento na disponibilidade do Orçamento”, disse.
O ex-secretário, e homem forte das gestões de Blairo Maggi e Silval Barbosa, disse também que a Auditoria Geral do Estado "concordou" com todos os pagametnos. E que foi criada uma "ciranda" financeira, junto a factorings, para parte do dinheiro retornar aos agentes políticos. "A Auditoira Geral do Estado, no mínimo, ela teve que olhar todos esses números para ser pago. Não há um processo que nós fizemos pagamento que a Auditoria não tenha concordado, ou que ela tenha homologado cálculo vindo lá da Sinfra", disse. "Agora, que tinha o retorno tinha... Isso é óbvio, basta observar as liquidações das operações do Bic Bando e a ciranda que foi criada nas factorings", afirmou Eder. Eder disse ainda que, de todo o dinheiro que era repassado para as construtoras, 50% deveria retornar para o grupo político de Silval. O ex-secretário de Fazenda afirmou que as construtoras "reclamavam muito" sobre o valor a ser devolvido. Esse número era muito 'puxado' porque a procuradoria também queria um pedaço, em torno de 10%. E tudo aquilo pra poder aprovar parecer. Foi o que eu ouvi do Rodolfo Campos (Construtora Encomind)”, disse Eder no depoimento.
No transcorrer da semana, dia após dia, via depoimento dado ao MPE no início do ano e vazado agora para a imprensa, o ex-secretário de Estado Eder Moraes entregou um esquema de lavagem de dinheiro, usado pelos governos Silval Barbosa e Blairo Maggoi, para pagar propina e dívidas de campanha por meio de construtoras, bancos e agiotas. Eder confirmou que fazia o papel de articulador do esquema, nos dois governos. E detalhou como ocorria no de Barbosa: “Eu fiz para a Encomind (pagamento) próximo de R$ 22 milhões. Eu dei a carenagem legal para fazer esse desembolso... Não estou aqui me defendendo. Eu estou disposto a falar exatamente o que é", disse "Eu dei todo o requinte legal para isso. Então, eu era sempre procurado pelo grupo. Pelo grupo, que eu digo, era o (procurador) João Virgílio, o governador Silval Barbosa, o (ex-secretário da Sinfra) Vilceu Marchetti, o (ex-secretário da SAD) Geraldo De Vitto; o secretário de Planejamento. Em todas as situações tem que ter a Secretaria de Planejamento na disponibilidade do Orçamento”, disse.
O ex-secretário, e homem forte das gestões de Blairo Maggi e Silval Barbosa, disse também que a Auditoria Geral do Estado "concordou" com todos os pagametnos. E que foi criada uma "ciranda" financeira, junto a factorings, para parte do dinheiro retornar aos agentes políticos. "A Auditoira Geral do Estado, no mínimo, ela teve que olhar todos esses números para ser pago. Não há um processo que nós fizemos pagamento que a Auditoria não tenha concordado, ou que ela tenha homologado cálculo vindo lá da Sinfra", disse. "Agora, que tinha o retorno tinha... Isso é óbvio, basta observar as liquidações das operações do Bic Bando e a ciranda que foi criada nas factorings", afirmou Eder. Eder disse ainda que, de todo o dinheiro que era repassado para as construtoras, 50% deveria retornar para o grupo político de Silval. O ex-secretário de Fazenda afirmou que as construtoras "reclamavam muito" sobre o valor a ser devolvido. Esse número era muito 'puxado' porque a procuradoria também queria um pedaço, em torno de 10%. E tudo aquilo pra poder aprovar parecer. Foi o que eu ouvi do Rodolfo Campos (Construtora Encomind)”, disse Eder no depoimento.
Grupo "Amigão" aplica golpe de R$ 17 milhões usando nome da Assembleia Lelistativa de Mato Grosso
A Polícia Judiciária Civil investiga um golpe milionário aplicado no comércio de Várzea Grande, envolvendo um grupo de lojas de materiais de construção. Nesta sexta-feira (10.10), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos cumpriu mandados de busca e apreensão, na loja do grupo "Amigão" e em 3 depósitos da empresa, ambos em Várzea Grande. Pelo menos 11 empresas, já identificadas, todas de Várzea Grande, sofreram o golpe denominado "Arara", que até o momento está estimado em R$ 17 milhões. As vítimas são, principalmente, empresas do ramo de eletrodomésticos, que pelos contratos de compra e venda receberam como forma de pagamento cheques com insuficiência de saldo ou com divergências na assinatura, além de duplicatas e boletos, cujos pagamentos deixaram de ser honrado pelo comprador. O argumento para compra de tamanha quantidade de produtos se valia de uma suposta licitação que a empresa disse ter vencido da Assembleia Legislativa e como não tinha estoque para atender passou a comprar de outras empresas. No entanto, a Polícia Civil confirmou que não existe nenhuma licitação do grupo com a Assembleia.
A investigação iniciou nesta semana com o cumprimento de ordem de serviço, na loja do Grupo Amigão, que registrou boletim de ocorrência, no dia 4 de setembro, informando o furto de um lote de televisores, que estavam no depósito da loja. Na ocasião, o gestor da empresa disse que havia vencido uma licitação da Assembleia Legislativa e precisa entregar os produtos. A vítima informou que bandidos teriam quebrado a parede e entrando no galpão onde estavam guardados os produto. Em diligências pelo depósito, os policiais verificaram que o buraco já estava tampado com marcas evidentes na parede. "Os investigadores suspeitaram do local onde o buraco foi aberto porque dava acesso a uma avenida muito movimentada e pela dificuldade de acesso naquele espaço e ainda porque a empresa tem vigilante armado", disse o delegado Francisco Kunze. Durante a averiguação, os policiais perceberam uma coluna coberta com lona preta e ao descobrir encontraram vários televisões com as mesmas características registradas no boletim, indicando uma falsa comunicação de crime. A partir da desconfiança da falsa comunicação e da inexistência de processo licitatório da empresa junto a Assembleia Legislativa, a Delegacia de Roubos e Furtos passou a investigar o suposto estelionato. "O registro do furto pretendia esconder as mercadorias e justificar o não pagamento às vítimas do golpe", explicou o delegado Francisco Kunze.
Entre os produtos comprados e apreendidos nesta sexta-feira (10) estão centenas de colchões, fogões, máquinas de lavar roupa, aparelhos de ar condicionado, peças de computadores e pneus, que lotaram oito caminhões levados para Delegacia e vigiados por policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE), que também ajudaram no cumprimento das ordens judiciais. Durante as investigações, o advogado da vítima, que passou a ser suspeito, apresentou um processo protocolado no dia 24 de setembro na Vara Especializada de Falência e Recuperação Judicial, em Cuiabá, de recuperação judicial em valor superior a R$ 17 milhões. No dia 29 de setembro a Justiça já teria concedido tal recuperação. O processo apresentava centenas de fornecedores. Segundo o delegado Kunze, alguns dias antes de protocolar o processo, o suspeito adquiriu 3 veículos BMW. "O que reforça a intenção de lesar esses fornecedores, conforme já havia sido verificado e configurado o crime de estelionato", finalizou.
A Polícia Judiciária Civil investiga um golpe milionário aplicado no comércio de Várzea Grande, envolvendo um grupo de lojas de materiais de construção. Nesta sexta-feira (10.10), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos cumpriu mandados de busca e apreensão, na loja do grupo "Amigão" e em 3 depósitos da empresa, ambos em Várzea Grande. Pelo menos 11 empresas, já identificadas, todas de Várzea Grande, sofreram o golpe denominado "Arara", que até o momento está estimado em R$ 17 milhões. As vítimas são, principalmente, empresas do ramo de eletrodomésticos, que pelos contratos de compra e venda receberam como forma de pagamento cheques com insuficiência de saldo ou com divergências na assinatura, além de duplicatas e boletos, cujos pagamentos deixaram de ser honrado pelo comprador. O argumento para compra de tamanha quantidade de produtos se valia de uma suposta licitação que a empresa disse ter vencido da Assembleia Legislativa e como não tinha estoque para atender passou a comprar de outras empresas. No entanto, a Polícia Civil confirmou que não existe nenhuma licitação do grupo com a Assembleia.
A investigação iniciou nesta semana com o cumprimento de ordem de serviço, na loja do Grupo Amigão, que registrou boletim de ocorrência, no dia 4 de setembro, informando o furto de um lote de televisores, que estavam no depósito da loja. Na ocasião, o gestor da empresa disse que havia vencido uma licitação da Assembleia Legislativa e precisa entregar os produtos. A vítima informou que bandidos teriam quebrado a parede e entrando no galpão onde estavam guardados os produto. Em diligências pelo depósito, os policiais verificaram que o buraco já estava tampado com marcas evidentes na parede. "Os investigadores suspeitaram do local onde o buraco foi aberto porque dava acesso a uma avenida muito movimentada e pela dificuldade de acesso naquele espaço e ainda porque a empresa tem vigilante armado", disse o delegado Francisco Kunze. Durante a averiguação, os policiais perceberam uma coluna coberta com lona preta e ao descobrir encontraram vários televisões com as mesmas características registradas no boletim, indicando uma falsa comunicação de crime. A partir da desconfiança da falsa comunicação e da inexistência de processo licitatório da empresa junto a Assembleia Legislativa, a Delegacia de Roubos e Furtos passou a investigar o suposto estelionato. "O registro do furto pretendia esconder as mercadorias e justificar o não pagamento às vítimas do golpe", explicou o delegado Francisco Kunze.
Entre os produtos comprados e apreendidos nesta sexta-feira (10) estão centenas de colchões, fogões, máquinas de lavar roupa, aparelhos de ar condicionado, peças de computadores e pneus, que lotaram oito caminhões levados para Delegacia e vigiados por policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE), que também ajudaram no cumprimento das ordens judiciais. Durante as investigações, o advogado da vítima, que passou a ser suspeito, apresentou um processo protocolado no dia 24 de setembro na Vara Especializada de Falência e Recuperação Judicial, em Cuiabá, de recuperação judicial em valor superior a R$ 17 milhões. No dia 29 de setembro a Justiça já teria concedido tal recuperação. O processo apresentava centenas de fornecedores. Segundo o delegado Kunze, alguns dias antes de protocolar o processo, o suspeito adquiriu 3 veículos BMW. "O que reforça a intenção de lesar esses fornecedores, conforme já havia sido verificado e configurado o crime de estelionato", finalizou.
Roubalheiras nos governos Blairo
Maggi e Silval Barbosa
O inquérito referente às investigações do esquema conhecido como Cartas Marcadas, relacionado à emissão de precatórios para pagamento de servidores, está no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e aguarda laudo pericial para concluir os trabalhos, bem como a autorização para quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos. A promotora Ana Cristina Bardusco foi incumbida de cuidar do caso que se encontra no Núcleo de Competência Originária do Ministério Público Estadual (MPE), pois possui investigados com foro privilegiado, dentre eles o suplente de deputado Gilmar Fabris (PSD).
Os ex-secretários de Fazenda Eder Moraes e Edmilson dos Santos e os ex-procuradores do Estado Dorgival Veras e João Virgílio do Nascimento Sobrinho constam da lista de 20 indiciados pela Polícia Civil. A operação Cartas Marcadas foi deflagrada pela Delegacia Fazendária em dezembro de 2011 e as investigações foram concluídas em setembro do ano passado, quando o inquérito foi encaminhado para o MPE.
Um ano depois ainda não foi oferecida denúncia contra os indiciados, pois novas diligências estão sendo feitas e novos fatos estão sendo apurados pela promotora. O esquema apura a suspeita de fraude na emissão de cartas de crédito, títulos concedidos a servidores públicos, causando prejuízo de R$ 493,9 milhões ao erário e a 255 agentes da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Este é considerado um dos maiores escândalos de Mato Grosso.
Recentemente, casas e escritórios de Gilmar Fabris em Cuiabá e em Ribeirão Preto foram alvos de busca e apreensão por parte da Polícia Federal na sexta etapa da operação Ararath. A reportagem apurou que a investigação está ligada ao esquema das ‘cartas marcadas’, tendo também Eder Moraes no centro do caso.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o esquema contou com a participação de um advogado, concunhado de Fabris, que usava da promessa de intermediar a negociação entre o Sindicato dos Servidores da Fazenda e o governo. O presidente da entidade sindical, à época, também consta entre os indiciados acusados de ser “testa de ferro” do social-democrata.
A esposa de Fabris recebeu R$ 46 milhões em cartas de crédito que "foram comercializadas e compensadas junto à Procuradoria Geral de Mato Grosso (PGE)". O dinheiro teria sido usado para aquisição de automóveis e imóveis de luxo.
O esquema teve início em 2008, quando os agentes fazendários ganharam na Justiça o direito de receber um débito do Estado com eles referente a direitos trabalhista. O pagamento seria realizado por meio da emissão de certidões de cartas de crédito.
Pelo acordo, foram expedidas duas cartas de créditos aos servidores, mas logo na sequência outras foram emitidas sem conhecimento dos servidores que foram retiradas por 'representantes legais constituídos pela categoria', nesse caso advogados que integravam a quadrilha sem o conhecimento deles.
Na época a dívida era de R$ 380 milhões e deveria ser paga a 290 funcionários da Sefaz, mas a partir de um acordo extrajudicial os funcionários aceitaram receber R$ 142 milhões em cartas de crédito. Só que foram emitidos pelo governo do Estado R$ 630 milhões entre 2008 e 2010, o que gerou uma diferença de R$ 488 milhões em relação ao valor que deveria ser inicialmente destinado. Eder Moraes ao prestar depoimento na Defaz alegou que tudo foi feito sem conhecimento dele e que os servidores tinham “fé pública” para realizar o acordo e os cálculos.
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