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sexta-feira, 10 de outubro de 2014


DÚVIDA CRUEL MARTIRIZA MATO GROSSO!
Cuiabanos antigos sugerem ao governador eleito Pedro Taques fazer o "Exame das Pregas" para desmentir de vez denúncias apócrifas de que "SENTA NA MANDIOCA"



Numa de suas últimas reuniões, no transcorrer da semana,  segundo fonte do Cacetão Cuiabano, um assunto polêmico predominou a pauta do "Senadinho Cuiabano", na sua sede próximo a Prefeitura de Cuiabá. Com a predominância entre oratória dos que defendiam a HONRA de Taques, garantindo ser o governador eleito  "Cabra Macho de Verdade", lá do Pantanal Mato-grossense, criado na base de carne seca , leite de vaca no curral  e caldo de cana no engenho.... Outros afiançavam com base em depoimentos de pessoas que conhecem Taques a fundo, que "ele não é tão macho assim... Tá mais pra MACHUCADO!"

Entre uma ponderação e outra, segundo a fonte, o ex-governador Frederico Campos, raro exemplo de honestidade e retidão política, opinou:

- É simples, fácil de resolver!...  Parecido com o exame do hímem nas donzelas.!.. Médicos ingleses e franceses, já no século passado, descobriram que o ser humano HOMEM possui em seu ânus um determinado número de "pregas". A penetração por pênis ou qualquer outro objeto, uma ou mais vezes,  acaba interferindo na decomposição da  numeração exata, que é facilmente detectado por um médico especialista na área. Se governador Taques  nada tem a esconder, não é ou nunca foi gay, seu ânus continua intacto e o exame tirará todas as dúvidas!

No que o sábio ex-governador Frederico foi apoiado pela maioria dos integrantes do SENADINHO CUIABANO.
Eder Moraes: De HOMEM BOMBA a "Maria Arrependida", temendo ser morto por pistoleiros a mando de Blairo Maggi ou Silval Barbosa


Se arrependimento matasse, o Homem Bomba Eder Moraes já estaria "empacotado"... O advogado Ronan de Oliveira, responsável pela defesa do ex-secretário irá ingressar nesta sexta (10) com uma Ação Cautelar para suspender a divulgação do depoimento de seu cliente dado ao Ministério Público Estadual, o qual incrimina autoridades do Estado. O depoimento bombástico vazou...  Muito tarde para impedir os estragos já ocasionados nas imagens do governador Silval e do senador Blairo, ambos envolvidos até o pescoço em roubalheiras milionárias que aos poucos vão sendo expostas para o público mais antenado.

 Muita podridão, muito dinheiro desviado do Tesouro Estadual via esquemas só agora parcialmente expostos, e que Ronan tenta brecar de vez na justiça... Em depoimento a um dos procuradores Éder confessou ter medo de ser assassinado em Mato Grosso. Isto porque sabe que com os chefões da organização criminosa "não se brinca". Várias execuções, incluindo as do ex-secretário de Infra-estrutura Vilceu Marchetti, do jornalista Auro Ida (o primeiro a investigar rombos milionários dos precatórios e Conta Única) e do dono da Encomind, Carlos Garcia Bernardes. O primeiro executado com tiros na boca, em bairro periférico de Cuiabá, num crime até hoje sem pé nem cabeça, e tão devidamente esclarecido quanto a execução do ex-secretário Vilceu Marchetti, conhecedor das roubalheiras nos governos Maggi e Barbosa, assassinado por um peão de fazenda no Pantanal MT, contratado para trabalhar no local menos de uma semana antes do crime. Contratado por um "sócio oculto" do próprio Marchetti, que por longos anos comandou a "Secretaria de Obras" nas gestões Blairo /Silval, participando ativamente das ladroagens envolvendo governo e construtoras.

 SANGUE, MISTÉRIO E TERROR: Carlos Garcia Bernardes, sócio fundador da Encomind, morto em fevereiro de 2012 com 62 anos. O que antes era apenas uma hipótese de suicídio, mas deixou muita gente em dúvidas, até mesmo as pessoas que o conheciam mais de perto, agora as suspeitas de que ele tenha sido assassinado aumentaram. Não apenas pelas oito punhaladas, uma delas atravessou a língua, outras no peito, que atingiu o coração e varou nas costas e uma na nuca inclusive uma ou duas pelas costas, fato quase impossível, segundo a Polícia, mas agora pela citação de seu nome na “Operação Ararath”, envolvendo pagamentos de mais de R$ 112 milhões, dinheiro da época - hoje, mais de R$ 180 milhões corrigidos – pagos de maneira suspeita pelo Governo do Estado para a empresa Encomind Engenharia, Comércio e Indústria Ltda.
JÁ COM CALÇAS ARRIADAS AGUARDANDO"MANDIOQUINHA AÇUCARADA" DO PEDRO!
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Traidores governistas não resistirão a ausência de "bocas ricas" sendo oposição a Pedro Taques


Informações de bastidores da Assembleia Legislativa dão conta de que 4 deputados, das siglas que serão oposição ao governo de Pedro Taques (PDT) no próximo ano, estão bastante insatisfeitos com suas siglas. OLHA A DESCULPA: Isso porque, agora, após o processo eleitoral, eles descobriram que foram traídos pela direção das agremiações na distribuição de doações para a campanha. (DÁ PRA ACREDITAR NUM "BUCHA" DESSA?) A fatura, pronta para ser cobrada, será executada na eleição da Mesa Diretora, deixando o cenário, que era claro, indefinido... Ou seja, velhos aliados de Savi, Romoaldo, Riva, já estão pendendo para o lado do "BEZERRINHA", Rômulo, Wilson Santos, Zé do Pátio...

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Desde hoje pela manhã vem sendo distribuída em Cuiabá e VG a nova edição da revista Liberal.
Procure seu exemplar nas bancas ou leia num dos locais de distribuição: Imprensa, sindicatos, órgãos públicos e conveniências...
Carrasco Pivetta anuncia demissão em massa no governo
TAQUES GOVERNADOR E O TERROR SE APOSSANDO DE SERVIDORES PÚBLICOS

Representando o governador eleito, Pedro Taques (PDT), na equipe de transição da gestão pública, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, afirmou a meta de reduzir custos da máquina pública, considerando emergencial a demissão em massa de todos os cargos comissionados... Depois virão outros setores... Doa a quem doer!
TRAIRAGENS E INGRATIDÃO NO PSD DE JOSÉ RIVA

Janaína Riva (PSD) é filha do deputado José Riva  (Foto: Maurício Barbant/AL-MT)

 Apesar de ser a sigla com o maior número de prefeitos e de vereadores em Mato Grosso, o Partido Social Democrata viu sua influência diminuir no Estado ao não conseguir eleger nenhum deputado federal e tendo perdido uma cadeira na Assembleia Legislativa. Sem uma bancada parlamentar federal para articular a vinda de recursos aos municípios administrados pela agremiação e na oposição do Governo estadual, a tendência é de o partido encolher ainda mais nas eleições de 2016. A menos que um fato novo surja. “O desempenho do PSD foi ruim (nas eleições). Precisamos reconfigurar o partido pensando nas próximas eleições”, assumiu Janaína Riva, a candidata eleita mais votada do partido, que “herdou” a base eleitoral que era do pai, o deputado estadual José Riva (PSD), que foi candidato a governador, mas teve o registro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A parlamentar avalia que o resultado da eleição foi reflexo da falta de união e de lealdade dos membros do partido. Como exemplo, ela citou o caso dos deputados federal do partido terem somado menos de 100 mil votos, enquanto os estaduais, somados todos, alcançaram 200 mil. Para ela, muitos apoiaram candidatos de outras coligações, tendo deixado pesar mais o individual do que o grupo Para evitar que esse tipo de atitude afete o desempenho da sigla nas próximas eleições, ela afirma que o primeiro passo deverá ser tomado com a realização de eleições para uma nova Executiva Estadual do PSD, visto que a atual, da qual o vice-governador Chico Daltro é presidente, está sob prorrogação desde as convenções partidárias. “Agora acho que meu pai José Riva deveria ser o presidente. O conhecimento político e do Estado dele será imprescindível ao partido”, analisou.
Com um governador eleito marcado pelo uso da MENTIRA e EMBROMAÇÕES, quem acredita em Pedro Taques?


O governador eleito Pedro Taques (PDT) afirmou que não irá influenciar no processo de eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, marcada para o dia 1º de fevereiro de 2015. A coligação do governador eleito conseguiu eleger 11 parlamentares, enquanto o grupo da situação elegeu 13 deputados... ACREDITE SE QUIZER!!!!!
MPE investiga roubalheiras no governo Silval envolvendo gráficas "atreladas" ao esquema


 O Ministério Público Estadual (MPE) já começou a aprofundar as investigações sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro público por meio de gráficas, com sedes em Cuiabá e Várzea Grande. Um dos focos da investigação são empresas que venceram o pregão presencial de nº 093/2011, feito pela Secretaria de Estado de Administração, por meio do processo de nº. 0299.583/2011/SAD. Na ocasião, o secretário da SAD era Cezar Roberto Zílio. O gasto de dinheiro do Estado com confecção de material impresso, nos últimos dois anos, ultrapassaria os R$ 40 milhões. O esquema teria se iniciado com a montagem de um grupo de gráficas, que combinava quem iria vencer os lotes licitados no Estado. Alguns concorrentes "independentes", que entravam na disputa do pregão, teriam recebido dinheiro das gráficas que fariam parte do esquema, para desistir da licitação. Esses valores chegavam, segundo fonte da coluna, a R$ 30 mil. Com os concorrentes fora do páreo, as gráficas que fariam parte do esquema se articulavam para ganhar os lotes, vários deles com valores milionários. A partir daí, havia, segundo a fonte, uma simulação em relação ao número de materiais impressos. Ou seja, as gráficas receberiam por um volume de impressos, mas, em tese, só imprimiriam uma quantidade ínfima dos mesmos. 

 Segundo a investigação do MPE, parte do dinheiro que seria desviado pode ter sido utilizado em campanhas eleitorais. Outra parte ficaria em crédito junto às próprias gráficas, que em troca fariam, sem custos, a impressão de materiais de campanha. O MPE não descarta que o esquema possa ter financiado candidatos nas eleições deste ano. Pelo menos sete proprietários e diretores de gráficas já foram ouvidos pelo Ministério Público Estadual, nas últimas semanas. Há a suspeita de que o suposto esquema fosse coordenado por servidores públicos ligados ao Palácio Paiaguás. Segundo fonte do MPE, um promotor de Justiça propôs a depoentes o benefício da delação premiada, para que o suposto esquema fosse detalhado. A expectativa é que, a partir de agora, com o término das eleições, seja deflagrada uma operação, com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), para que o MPE avance nas investigações.
ROUBALHEIRAS NO GOVERNO MT
 Eder relata que Silval ficava com parte do dinheiro de esquema 


 Nos depoimentos prestados aos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual entre fevereiro e março deste ano, o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes (PMDB) citou o envolvimento do governador Silval Barbosa (PDMB) num suposto esquema de lavagem de dinheiro para pagamento de dívidas de campanha utilizando o Bic Banco Mato Grosso, construtoras e factorings. Ele relatou que as movimentações financeiras eram feitas para pargar dívidas por intermédio de agiotas e disse que somente para a construtora Encomind foram pagos R$ 22 milhões utilizando o esquema. Ainda de acordo com o teor dos depoimentos de Eder, o grupo de Silval ficava com pelo menos 50% dos valores repassados para as construtoras. A Ecomind é uma das empresas investigadas na Operação Ararath e seu dono, o empresário Rodolfo Aurélio Borges de Campos, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e falsidade ideológica. No depoimento, Eder disse que a empresa recebeu cerca de R$ 22 milhões em precatórios, oriundos de passivos que a construtora tinha com o Estado. Desse valor, conforme o ex-secretário disse aos promotores, R$ 12 milhões foram repassados como para o governo Silval Barbosa como retorno. 

 Eder agora tenta anular os depoimentos prestados aos promotores de Justiça Ana Cristina Bardusco e Roberto Aparecido Turin sob alegação de que ele mentiu. Justifica que estava sob forte domínio emocional, motivado pelo fato de ter sido preterido na indicação para ocupar uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE) que hoje é preenchida pelo ex-deputado estadual Sérgio Ricardo (PR). De acordo com Moraes, ele e o governador assinavam notas promissórias quando o dinheiro era retirado junto a factorings, entre elas a Globo Fomento Mercantil, do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, que está na condição de delator premiado do esquema. Eder assumiu que era o responsável por “garantir” os desembolsos e dessa forma era sempre procurado por Silval, por alguns de seus secretários. Afirmou ainda que a Procuradoria Geraldo Estado (PGE) tinha conhecimento do esquema, era conivente e ficava com uma parte do dinheiro. Num trecho do depoimentos, Eder cita o nome de João Virgílio que à época comandava a PGE. “Ele também sabia, era o procurador-geral da época, e os pareceres finais me dando a legalidade para o pagamento ou não tinham que ter a homologação dele, então em muitas situações, ele sabia e várias vezes foi comentado isso. Daí você sabe é retorno para resolver problemas de campanhas que tá em aberto”. Ele também menciona os ex-secretários Geraldo De Vitto (Administração) e Vilceu Marchetti (Infraestrutura) que morreu assassinado este ano.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

AZEITANDO "MÁQUINA AMIGA"  
Por R$ 8,6 milhões Silval contrata empreiteira de sócio alvo da PF

 Na reta final de sua gestão, parece que o governador Silval Barbosa (PMDB) não está preocupado em economizar recursos públicos. Ele acaba de contratar a Trimec Equipamentos Ltda., por R$ 8.606.643,54. A empresa, do seu amigo e sócio Wanderley Torres, é alvo de investigação da Polícia Federal, na Operação Ararath. O objeto do contrato prevê a manutenção preventiva e corretiva, fornecimento de peças e acessórios, além de lubrificantes, para máquinas e equipamentos do Governo que compõem as patrulhas rodoviárias, pelo próximos doze meses.
DE "PUXA SACO" A TRAIDOR DE SILVAL  BARBOSA

 O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), afirma que entrará, entre hoje e amanhã (8 e 9), com uma Ação Civil Pública contra o Estado para reaver uma dívida de R$ 13 milhões referentes a repasses federais que não foram destinados ao município. Revoltado, o administrador reclama da falta de investimentos na saúde, principalmente no Pronto-Socorro da cidade, responsável por atender pacientes de todo o Estado. De acordo com o peemedebista, o hospital recebe apenas R$ 890 mil por mês, o que não é suficiente para manter seu funcionamento pleno. Além disso, critica o secretário estadual de Saúde, Jorge Lafetá, por ter conhecimento da dívida e não intervir para resolver a situação. Diante da situação, Walace não descarta a possibilidade de a unidade começar a atender com as portas fechadas. “Estamos fazendo isso com total dificuldade. Se não tiver participação efetiva do Estado e do governo federal vai piorar a situação do nosso pronto-socorro”, alerta. Embora correligionários, o prefeito não poupou críticas nem mesmo ao governador Silval Barbosa e disse que, mesmo na gestão peemedebista, os investimentos foram poucos em Várzea Grande. Neste sentido, acredita que o governador eleito no último domingo (5), Pedro Taques (PDT), tratará a saúde como prioridade, conforme demonstrou durante toda campanha política.
DEPOIMENTO NO MPE

Éder detalha esquema na Sefaz que dá prejuízo de R$ 500 mi a MT

Ex-secretário detalha como setores econômicos sonegam impostos

 
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 Éder qualifica secretário da Sefaz de Silval como "craque"
Em depoimento ao Ministério Público Estadual, o ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Copa de Mato Grosso, Éder Moraes Dias, revela a existência de um esquema de sonegação tributária que provocaria anualmente um rombo de cerca de R$ 500 milhões nos cofres públicos. As declarações foram dadas pelo ex-homem forte do senador Blairo Maggi (PR) e governador Silval Barbosa (PMDB) nos meses de fevereiro e março deste após ter sido um dos alvos da "Operação Ararath" e hoje o executivo tenta anular a "delação" argumentando ter sofrido pressão por parte dos promotores e até mesmo dos advogados que o defendiam na época.
Nas declarações dadas, Éder Moraes pede ao MPE uma ação para evitar que o esquema continue vigorando na Sefaz beneficiando as empresas dos setores de frigorífico, sucroalcooleiro e atacadista. "O Ministério Público, na ma minha concepção, consegue salvar o Estado com o verdadeiro equilíbrio fiscal. Aí, vou usar a minha cabeça de secretário de Fazenda: está absolutamente corrompida a base tributária. Esses três segmentos tem uma evasão, entre as aspas tem uma renúncia. Não é evasão de no mínimo R$ 500 milhões ao ano para jogar fora e dizer que eu sou bobo", afirma em depoimento obtido pelo FOLHAMAX.
Éder Moraes ainda compara que o setor de frigoríficos deveria pagar R$ 600 milhões por ano de impostos ao Estado, mas quita entre R$ 120 milhões a R$ 140 milhões pelo regime de estimativa. "Isto é onde Mato Grosso está afundando", assinala ao citar que as usinas de álcool também deveriam recolher R$ 350 milhões, mas chegam apenas R$ 120 milhões aos cofres do tesouro.
Para o executivo, o atual secretário de Fazenda, Marcel Souza Cursi, seria o mentor intelectual da manobra tributária que geraria prejuízo milionário ao Estado. "O Marcel é craque nisso. Nele eu confio e eu acredito que ele fale verdade", detalhou sugerindo que o MPE convoque o atual titular da Sefaz na gestão de Silval Barbosa.
Também eu seu depoimento, Éder revelou a existência de uma suposta taxa de retorno que seria paga pelos segmentos empresariais para terem direito a sonegação. "Tem retorno obviamente nisso", frisou ao contar que um atual secretário de Estado teria ganhado até mesmo uma área no Pantanal de uma empresa beneficiada com o esquema de insenção de impostos.
Fraudes envolvendo Iraí Maggi superam R$ 500 milhões


 O deputado estadual José Riva (PSD) formalizará à Polícia Federal, nesta quarta-feira (8), denúncia envolvendo suspeita de fraudes e simulação de transações comerciais envolvendo a Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat). Segundo Riva, a cooperativa tem como sócio o produtor rural Eraí Maggi (FOTO), parentes e funcionários do grupo Bom Futuro, e seria usada para operações fraudulentas que chegariam à cifra de R$ 500 milhões. "Descobrimos coisas cabeludas sobre o caso. Como parlamentar, não posso me omitir diante da gravidade dos fatos. Essa operação fraudulenta deu prejuízo de mais de R$ 500 milhões aos cofres públicos" Além da Polícia Federal, o deputado disse que também irá protocolar a denúncia à Delegacia Fazendária, ao Ministério Público Federal e Estadual, e à Receita Federal e a Polícia Federal (PF). Ele também propôs a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as transações da cooperativa. “Sempre defendi o cooperativismo, mas de outra forma. Não como está ocorrendo, onde o Eraí Maggi pegou os seus funcionários, que são 'laranjas', arrendou a sua própria terra de forma simulada e compôs a cooperativa, que adquire produtos, exporta e importa, obtendo toda a vantagem de cooperativa", disse. "Também descobrimos que, muitas vezes, armazenam o produto, transportam só a nota, sem o produto ir, de fato.

 A cooperativa também adquire insumos em seu nome, os produtos vêm de São Paulo, e não tem o diferencial na alíquota para a cooperativa, já para as fazendas teria, isso é um rombo para o Estado. As denúncias são graves, pois quem é dono de fazenda e paga 6% de IOF, enquanto a cooperativa paga 0,38%”, afirmou. Durante sessão plenária, nesta terça-feira (7), Riva disse que a CPI seria importante, pois contaria com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz) e do Ministério Público Estadual (MPE). “Estamos analisando o pedido de CPI. Temos um tributarista estudando isso. Acredito que é possível protocolar a solicitação de investigação, porque essa operação fraudulenta deu prejuízo de mais de R$ 500 milhões aos cofres públicos. É preciso resgatar o que o Estado perdeu nos últimos anos, pois esse recurso ajudaria a construir cinco hospitais”, disse. Riva disse que a Cooamat é a sétima maior exportadora de grãos do país, e movimenta anualmente mais de R$ 300 milhões. Apesar disso, ela é "desconhecida". a “Ninguém ouve falar na Cooamat. São ilegais os negócios que ela toca... E geram prejuízos ao Estado, União e trabalhadores. Tem políticos que são sempre investigados. Eu, por exemplo, sou investigado 24 horas por dia. Então, tem empresário que tem que ser também, principalmente aquele que busca de forma fraudulenta, nas suas atividades, pagar menos impostos e lucrar mais”, disse. 

 Riva citou o suposto esquema na última quarta-feira (1). Desde então, ele disse que está juntando documentos para formalizar a denúncia. Na oportunidade, ele afirmou que a sede da cooperativa, na época da fundação, funcionava no grupo Bom Futuro, pertencente a Eraí. "“Eraí Maggi usa essa cooperativa para não pagar impostos, porque os impostos para cooperativas são muito mais baixos do que para empresas comuns" “Eraí Maggi usa essa cooperativa para não pagar impostos, porque os impostos para cooperativas são muito mais baixos do que para empresas comuns. É uma cooperativa misteriosa, que sequer possui armazéns. Além disso, a Cooamat não recebe novos cooperados e não faz negócios com não-cooperados. E a maioria dos sócios é funcionário da Bom Futuro, possuindo inclusive fazendas em seus nomes, que na verdade pertencem a Eraí”, afirmou o deputado. José Riva disse que um volume de mais de R$ 500 milhões deixaria de ser recolhido, anualmente, aos cofres públicos em impostos, em função dessa "manobra".

 Segundo ele, as cooperativas são isentas de imposto de renda, enquanto as pessoas jurídicas pagam 15%. "O PIS das cooperativas sobre a folha de pagamento é de 0,65%, enquanto das empresas comuns é de 1,65%. Elas são isentas de Financiamento de Seguridade Social (Cofins), enquanto para empresas é de 7,6%", disse. "As cooperativas também são isentas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL), enquanto as empresas no regime especial pagam 9%. Em IOF, as cooperativas pagam 0,38%, enquanto as empresas pagam 6%". Riva disse que a Cooamat foi a maior beneficiária das operações de Pepro de milho (espécie de subsídio) do Centro-Oeste em 2013, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no valor de R$ 40,5 milhões. "Em segundo lugar, está o ex-prefeito de Primavera do Leste Getúlio Viana, com R$ 22,2 milhões. Eraí Maggi aparece em terceiro lugar, com R$ 18,4 milhões. Somente na sexta colocação aparece outra cooperativa, a Coop Merc Ind Prod Milho, com R$ 14,3 milhões", afirmou

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