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sábado, 15 de fevereiro de 2014

MARCA DO GOVERNO SILVAL BARBOSA 
 Técnicos do CREA-MT apontam falhas grotescas nas obras da Copa Pantanal





 Os projetos voltados para a Copa Pantanal, executados até o momento - que prometiam uma revolução para Cuiabá e Várzea Grande - estão longe da modernidade exigida nos padrões da engenharia, segundo levantamentos "IN LOCO" feitos por técnicos e engenheiros do CREA-MT, nesta semana, tudo pontuado num relatório bombástico e ainda ignorado pela Secopa e governador Silval Barbosa. Conforme revelação do engenheiro civil André Luiz Schuring, em todas as obras há erros de engenharia e acabamento. Ele afirma que o que assustou a equipe técnica foi que as irregularidades eram tão “grotescas” que até mesmo pessoas sem formação acadêmica poderiam apontar as falhas. Para o conselheiro do CREA-MT, os erros são fáceis de ser resolvidos, porém é preciso saber se o governo irá cobrar que as empreiteiras façam os ajustes. ”O Estado vai ficar com a imagem manchada pelas obras inauguradas sem qualquer tipo de acabamento ou mal finalizadas. Pior ainda será receber os turistas deste modo” - disse.  

Conforme o coordenador de acessibilidade e mobilidade urbana do Crea, Givaldo Dias Campos, no que trata de acessibilidade a situação é “alarmante”. Ele afirmou que as obras não priorizaram os pedestres e na maioria dos casos as construções chegam a causar riscos para cadeirantes e idosos. “Fazer uma rampa com uma inclinação absurda não pode ser considerado acessibilidade. Para nós, acessibilidade é quando se executa um projeto tendo como base as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)”. O coordenador disse ainda que a equipe analisou tanto as obras em execução quanto as que já foram entregues. Porém, ele afirmou que diversos problemas foram encontrados nos dois casos. Nas intervenções, faltam sinalização e travessias para os pedestres.

 A demora na execução também foi apontada como um problema. “Por mais que o pedestre não entre dentro do canteiro de obras, ele circula e em muitos casos tem que atravessar, porém isto não foi analisado pelo governo. E eles acabam tendo que disputar espaço com os carros e com as obras.” Ainda de acordo com o CREA, as construções que foram entregues também não atendem as normas de acessibilidade. A situação é ainda pior nas trincheiras. “No viaduto da UFMT, a sinalização para pedestres é praticamente inexistente, não foi feita a drenagem do local e ele alaga. Os pedestres optam por atravessar em outros pontos e se arriscam entre os carros. No viaduto do Despraiado simplesmente não tem calçada ou rampa para cadeirantes.”

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