Governo Silval Barbosa suspeito de falsificar números sobre desmatamentos em Mato Grosso para favorecer madeireiras e outros "negociantes da morte" na Amazônia
A falta de transparência e a dificuldade de acesso a informações reais sobre a gestão florestal em Mato Grosso motivou denúncia do Instituto Centro de Vida (ICV), organização não governamental atuante no acompanhamento dos índices de desflorestamento no Estado. Há evidências de que os números repassados pelo governo Silval Barbosa são fictícios, falsificados, para beneficiar madeireiras, mineradoras, grandes fazendas de gado e outros mercadores da morte que atuam no Estado.
De acordo com nota do ICV, o esbulho amazônico está ocasionando diversos problemas, como: alta nas taxas do desmatamento, aumento da exploração ilegal de madeira e problemas no acompanhamento dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) dos frigoríficos. “Além disso – informa o instituto - um fator agravante é que a sociedade não está sendo informada sobre essas questões, pois não há transparência nos processos de discussão nem acesso a informações sobre isso”.
Com a descentralização da gestão florestal em 2006, os estados passaram a assumir um papel fundamental no controle do desmatamento na Amazônia. Em alguns deu certo, em Mato Grosso está indo de mal a pior:
Desmentindo fantasioso "balanço" do governo Barbosa, que em informes publicitários sempre propala significante redução no desmatamento estadual, recente relatório do Ministério do Meio Ambiente confirmou que no tocante a destruição florestal na Amazônia Legal mato-grossense, o percentual cresceu 52% entre agosto de 2012 e julho de 2013. A área desmatada avançou de 757 km² para 1.149 km². O percentual foi o maior dentre os nove estados amazônicos, com MT liderando o ranking.
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