BARBÁRIE NO CEARÁ!
PROFESSORA UNIVERSITÁRIA MORRE ESTRANGULADA COM ARAME FARPADO E INÚMERAS PERFURAÇÕES DE FACA NO CORPO. MATADOR FOI O PRÓPRIO NAMORADO, UM ASSASSINO CONTRATADO PELO GENRO QUE QUERIA EMBOLSAR HERANÇA E SEGURO DE VIDA
A VÍTIMA E O SEU CRUEL MATADOR
A Polícia considera elucidado o caso da morte da professora aposentada Maria das Graças Martins Nina, 66, com as prisões dos autores material e intelectual do crime, ocorridas no último sábado. De acordo com a diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, o executor foi contratado pelo genro da aposentada, que queria a herança e um seguro que seriam deixados por ela.
Desde quando o corpo foi achado, estrangulado e com perfurações de faca, já se decompondo, a principal linha de investigação da Polícia era que o assassino fosse o homem com quem a vítima estava mantendo um relacionamento. O casal teria se conhecido no Mercado dos Pinhões, em Fortaleza. O suspeito foi identificado como Júlio César Bezerra de Carvalho, 44, e as diligências à procura dele foram ininterruptas, até quando foi capturadono bairro Tabapuá, em Caucaia.
Durante seu depoimento à Polícia, na sede da DHPP, Carvalho confessou sua participação no caso e contou à Polícia que seu relacionamento amoroso com Maria Nina fazia parte de um plano, arquitetado pelo próprio genro da vítima, chamado José Walter dos Santos Morais.
Carvalho disse, ainda, que foi contratado por Morais por R$ 4 mil. “Ele contou tudo com detalhes. Disse, inclusive, que recebeu das mãos de José Walter dois mil reais no dia em que acertaram a execução e a outra metade do dinheiro seria entregue 15 dias depois, quando o fato já estivesse consumado”, declarou a diretora da DHPP.A professora foi encontrada morta, no dia 21 de fevereiro, em um matagal, em Itaitinga. O corpo da aposentada apresentava sinais de violência. A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) constatou , além de golpes de faca uma profunda lesão em volta do pescoço dela, provocada por um arame farpado, encontrado próximo ao cadáver.
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