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segunda-feira, 17 de março de 2014


Polícia Federal já bafejando no cangote de Silval Barbosa
 MOVIMENTAÇÃO  DE R$ 10 BILHÕES FURTIVA AOS OLHOS  RECEITA FEDERAL DESENCADEIA OPERAÇÃO "LAVA-JATO" - PF invade construtora de obras da Copa em Cuiabá MUITOS FIGURÕES DA POLÍTICA ENVOLVIDOS!







  A sede da Empresa Juruena S.A, em Cuiabá, foi um dos alvos da Operação Lava Jato, desencadeada pela Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (17), para desarticular organizações criminosas que tinham como finalidade a lavagem de dinheiro. A Juruena Participações e Investimentos S.A. é uma holding de cinco empresas produtoras independentes de eletricidade. O escritório da empresa, vasculhado pela PF, fica no edifício The Centrus Tower, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.  Fazendo parte da Juruena está a Métrica Construções, responsável por duas obras preparatórias para a Copa em Cuiabá, que são as trincheiras da Ciríaco Cândia e do Santa Isabel/Verdão. Entre os membros do Conselho Administrativo está um dos sócios proprietários da Construtora Três Irmãos, que possuí diversos contratos com o Governo Silval Barbosa, inclusive de obras da Copa e pavimentação de estradas.

CAÇADA AOS MAFIOSOS  

 PF prende 24 suspeitos por lavagem de dinheiro com ramificação em Mato Grosso

A Polícia Federal prendeu 24 suspeitos acusados de participar de organização criminosa que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro. Segundo a PF, foram apreendidos veículos de luxo e grande quantia de dinheiro em moeda nacional e estrangeira - dólares e euros - que ainda está sendo contabilizada. A Operação Lava Jato foi deflagrada na manhã desta segunda-feira, 17. O grupo mantinha ramificações em Mato Grosso. De acordo com as informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), obtidas pela Polícia Federal, os suspeitos movimentaram mais de R$ 10 bilhões. Segundo a PF, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas em crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos. A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores. 

Na manhã desta segunda-feira, cerca de 400 policiais federais cumpriram 81 mandados de busca e apreensão, 18 mandados de prisão preventiva, dez mandados de prisão temporária e 19 mandados de condução coercitiva, em 17 cidades. Entre as localidades estão Curitiba, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Cuiabá. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Paraná. São cumpridas também ordens de sequestro de imóveis, além da apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas e bloqueio de contas e aplicações bancárias. Segundo o delegado Márcio Anselmo, que coordenou a operação, quatro grandes doleiros foram presos , incluindo Alberto Youssef, que tem a sua base em Londrina, no norte do Paraná, mas foi preso em São Luiz, no Maranhão. Ele já foi condenado por crimes contra o sistema financeiro nacional e foi alvo da Operação Farol da Colina, da própria PF, e da CPI do banco Banestado, o antigo banco do Estado do Paraná.

 Cada doleiro preso representava um núcleo criminoso, ou seja, a operação de hoje prendeu quatro quadrilhas diferentes, que atuavam de distintas formas. Alguns doleiros faziam envios de remessas de dinheiro para o exterior legalmente e outros simulavam operações entre empresas de fachada de exportação e importação. Foram identificadas mais de uma centena de contas por onde estas remessas eram feitas, incluindo destinos como China e Hong Kong. "Estes grupos vinham atuando no mercado paralelo de câmbio há cerca de 10 anos . Alguns utilizavam postos de combustíveis e lavanderias para lavar o dinheiro, mesclando com as atividades da empresa. Cada uma das quatro organizações criminosas tinha a sua particularidade e agia de uma forma", explicou. O delegado informou que não podia informar os nomes dos presos porque a investigação corre em segredo de justiça. "Somente um dos doleiros fez repassas ao exterior pelo câmbio oficial que chegou a R$ 250 milhões entre 2009 e 2013", contou. A PF vai identificar quem eram os clientes dos doleiros, mas já detectou que um grupo tinha ligação com o tráfico de drogas e que outro trabalhava com dinheiro oriundo de desvios de recursos públicos. Neste caso, haveria o envolvimento de grandes empresas de engenharia, segundo Anselmo.
LADROAGEM CORRENDO SOLTA EM VÁRZEA GRANDE RENDE LUXUOSA COBERTURA DE R$ 850 MIL

 Os "manos" e sócios  Cláudio Moraes e Maksuês Leite já cutucam o prefeito Walace Guimarães (VG) com "aviso de futuro dossiê" no FOLHAMAX, o caçulinha da grande família. E como sempre, sem dar nome aos "bois". Pelo menos mostraram o prédio. Basta o MPE procurar pelo nome do proprietário, e isto se não estiver no de algum "laranja".  Confira: 

cobertura
  O mais influente secretário da prefeitura de Várzea Grande adquiriu há poucos dias uma cobertura no edifício mais chique da cidade. Ele comprou uma cobertura no edifício Cidade Várzea Grande, no bairro Nova Várzea Grande, que era de propriedade do ex-prefeito da cidade, Nereu Botelho de Campos. Um fato intrigante é o que o secretário pagou R$ 850 mil a vista pelo imóvel. Antes de chegar ao paço Couto Magalhães, o secretário que vai morar no ponto mais alto da cidade tinha uma vida mediana atuando como empresário e, após um ano no paço Couto Magalhães, começa a dar uma guinada impressionante no padrão de vida.

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