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sábado, 15 de março de 2014

CALOTE BARBOSIANO atiça Fantasma da Fome, ocasiona desespero e ameaça novas paralisações de médicos, anestesistas e outros profissionais da Saúde MT já há quatro meses sem receber salários

 A situação é de penúria no interior de Mato Grosso, onde profissionais da Saúde Estadual sob a ameaça constante de até passar fome caso mercados se neguem a continuar vendendo "fiado", desconfiados da fonte dos salários de seus clientes, o governo Silval Barbosa, cujo mandatário já é conhecido dentro e fora do Estado como "Rei do Calote". O texto a seguir é do FOLHAMAX, dos competentes Cláudio Moraes e Maksuês Leite. Confira:

 Médicos de 3 hospitais públicos gerenciados pelo Instituto Pernambucano de Saúde e Assistência Social (Ipas) estão há 4 meses sem receber salários e o atendimento aos pacientes pode ficar comprometido nos Hospitais Regionais de Alta Floresta, Colíder e Metropolitano (Várzea Grande). Profissionais relatam que o último repasse integral de valores da Organização Social de Saúde (OSS) para os especialistas ocorreu em outubro do ano passado. Em novembro, conforme a denúncia, ocorreu o último pagamento e de forma parcial. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) desconhece a situação, mas garante que vai investigar. Anestesistas das 3 unidades estão entre os profissionais que não recebem. Vinculados a Cooperativas dos Médicos Anestesiologistas do Estado Mato Grosso (Coopanest-MT), os especialistas ainda não falam em paralisar as atividades. Porém, a administração destaca que cada vez menos anestesis-tas se disponibilizam para realizar o serviço. Além disso, a situação gera um déficit negativo para a instituição que mantém imóvel nas cidades do interior para receber os médicos que saem da Capital para atender nas outras cidades. A Coopanest-MT arca ainda com o transporte.A cooperativa afirma que o Ipas se comprometeu a pagar assim que recebesse do governo do Estado, o que deveria ocorrer até hoje.

 Na segunda-feira, os anestesistas se reú-nem em assembleia ordinária e devem discutir o assunto e as providências cabíveis. Os anestesistas que atendem no Hospital Metropolitano receberam pela última vez somente metade do salário, no mês de novembro. Quinze médicos da especialidade integram o quadro de funcionários que tem a missão de realizar pelo menos 170 cirurgias por mês: 120 ortopédicas e 50 gerais, conforme relatório de contratação da SES.No mês passado, a Secretaria lançou ainda mutirões de atendimentos em vários segmentos da saúde. A maioria dos procedimentos depende da presença de anestesista para ser realizada. O Hospital Regional de Colíder recebeu repasse parcial de 75% e os 15 médicos que atuam na cidade aguardam os valores em atraso. Conforme a Coopanest-MT, a estrutura do interior não favorece o profissional em nada e os atrasos colaboram com o desinteresse em prestar o serviço. “Os médicos deixam suas casas e famílias para prestar o atendimento nas outras cidades”. Outros 15 anestesistas da Coopanest-MT atendem no Hospital Regional de Alta Floresta. Nesta unidade, cerca de 35 médicos das outras especialidades ameaçam paralisar atividades por falta de pagamento. Alegam estar sem receber há meses. O último pagamento efetuado ocorreu no dia 7 de março e somente 20% do valor de contrato. O Ipas assumiu a gerência do hospital no primeiro semestre de 2012 e desde então os funcionários sofrem com os atrasos.
Moradores de MT se revoltam com "DESGOVERNO SILVAL BARBOSA" e criam página no Facebook para denunciar abandono de estradas



Do RepórterMT O estado de calamidade em que se encontram as estradas de Mato Grosso tem despertado a ira da população interiorana, que indignada criou uma comunidade no Facebook, onde são publicados vídeos e fotos da realidade enfrentadas diariamente por motoristas que precisam trafegar por essas estradas. Nomeada ‘Atoleiros do Mato Grosso’, a comunidade foi criada em outubro de 2013 e já tem mais de 38 mil seguidores, que compartilham vídeos e fotos da rotina das estradas. As imagens chocam, são ônibus atravessando estradas onde a lama chega pelo menos até a metade da lataria do veículo. Carros e motos atravessando verdadeiros alagados. A realidade das estradas que muitas vezes são esquecidas por governantes. 

 A condição das estradas e rodovias de Mato Grosso não são problemas apenas no período de chuva. Na temporada de seca, os motoristas convivem com buracos e falta de manutenção, risco para os motoristas e passageiros que precisam cruzar o Estado, ou até mesmo ir de uma cidade para outra. Como a técnica de enfermagem Márcia Balta, que recentemente mudou-se para Cuiabá, vinda da cidade de Aripuanã, distante 1291 km da Capital. Segundo ela, um ônibus demora cerca de três dias para percorrer os 200 km de distanciam Aripuanã de Juína, que é considerada a cidade maior na região. “No período de chuva é muito complicado, ficamos três dias na estrada esperando um dia de seca para seguir a viajem, ou aguardam um trator para desatolar os veículos. Sem contar as mercadorias que faltam em Aripuanã neste período, tem época que ficamos totalmente sem combustível, e quando chega é limitado a quantidade de litro para cada veículo, para que dê para todos abastecerem”, diz Márcia. Ela explica ainda que em meses de seca, o mesmo trajeto é percorrido em 5 horas de carro. “Quando não tem os atoleiros, tem os buracos que não muitos e o carro não pode ir rápido. De ônibus é ainda mais sofrido, o veículo sai às 8h para chegar as 16h30, para andar 200 km”.
DESGOVERNO SILVAL BARBOSA
 Deputado acusa governador de levar MT a “buraco financeiro” que poderá ser recuperado em 20 ou 30 anos 

 

O presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, teceu duras críticas ao governador Silval Barbosa(PMDB) durante a convenção do partido, realizada no município de Acorizal (67 quilômetros de Cuiabá), neste sábado (15/03). Para o pedetista,o Estado deve demorar mais de duas décadas para se recuperar do rombo causado pela corrupção e má gestão do atual governo. “Mato Groso passa por uma crise. O Estado está sendo levado para um buraco financeiro e o rombo nos cofres não vai ser recuperado em uma década. Eu acho que vai levar duas ou três décadas para saldar as dívidas desses investimentos mal aplicados”, discursou o parlamentar.

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