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segunda-feira, 10 de março de 2014


"Anãozinhos" várzea-grandenses auxiliam prefeito Walace  na RAPINAGEM aos cofres públicos!
Relação Promíscua entre Câmara de VG e o Poder Executivo municipal é exposta depois da declaração de Waldir Bento à imprensa

"Dando nó" em pingo d´água nas castigadas terras de Couto Magalhães...
Os comentários sobre a relação promíscua entre o Legislativo e o Poder Executivo várzea-grandense sempre existiram – e recentemente, confirmada pelo ex-presidente da Câmara de Várzea Grande, Waldir Bento (PMDB), ao afirmar em entrevista ter sido chantageado - antes de ser afastado da Presidência da Casa, em outubro de 2013. As declarações de Waldir Bento foram feitas durante entrevista à Rádio Mix, no último dia 27 de fevereiro.
No entanto, por conta desta relação escusa entre os parlamentares – os vereadores da base aliada, que inclusive votaram em Waldir Bento para Presidência da Casa – se reuniram na quinta-feira (06.03) no gabinete do presidente para “lavar roupa suja” - e chegaram num consenso que Bento irá conceder uma coletiva para “remendar” as declarações e dizer que houve “mal entendido e dúbia interpretação” - e mais uma vez deve sobrar para imprensa – que “entendeu mal”.
Para entender melhor a relação entre Executivo e Legislativo várzea-grandense, o Cacetão Cuiabano ouviu alguns parlamentares e fontes ligadas aos dois poderes – para saber sobre esta relação “escusa” e como funciona o pagamento de “gratificação” a vereadores da base aliada do prefeito na Câmara.
Segundo fontes, os acordos entre os dois poderes sempre existiram e vão continuar existindo. O prefeito, para ter os projetos de leis do executivo aprovados precisa da maioria dos votos – por isso, tem que manter uma base aliada forte. “Por exemplo, as contas do prefeito para serem aprovadas têm que ter a maioria dos votos, se não tiver uma boa base de sustentação na Câmara, as contas são reprovadas. Qualquer problema mais sério que o prefeito tiver, e não contar com a maioria, pode até ser cassado como já vimos anteriormente nas gestões de Murilo e de Tião da Zaeli que foi obrigado a renunciar”, exemplificam.
Alguns parlamentares falam abertamente que recebem “por fora” do prefeito para se manter na base e, além disso, mantêm cargos na Prefeitura para os parentes, cabos eleitorais e outros apaninguados. O número de cargos e benefícios varia de acordo com o grau de importância de cada parlamentar. Tem vereador, por exemplo, que mantêm cargos, recebe “por fora” e ainda aluga veículos para o município. Outros só têm indicações e ainda no terceiro escalão. Os vereadores considerados classe “A” mais importantes – conquistam cargos para os familiares no segundo e terceiro escalão. Vários vereadores têm indicações assim. A reportagem não vai citar nomes até para não expor aqueles que contribuíram com a matéria.
Segundo fontes, a propina já recebeu vários “nomes”. Na época de Murilo Domingos (PR), o pagamento “por fora” era intitulado “Pacuzinho” numa menção ao projeto do republicano de jogar “pacuzinhos” no rio. Já na gestão de Zaeli, continuaram as fontes, passou a ser chamado de “mensalinho”, em referência ao “mensalão” dos deputados federais. Nesta gestão, o pagamento é intitulado “anãozinho”, em comparação a estatura do atual prefeito.
Questionado quem faz o pagamento e quando – as fontes revelaram que às nas gestões passadas, normalmente os secretários de Governo e ou líder do prefeito na Câmara. Nesta gestão não é diferente, disseram as fontes. “O líder do prefeito já fez o pagamento, uma pessoa de fora que já foi servidor da Casa também. Varia”.
Ainda segundo fontes, o pagamento, na atual gestão é feito sempre na segunda quinzena em diante e o valor é de R$ 5 mil. “Dois vereadores temos certeza que não recebem os anõezinhos, Madureira e Taborelli, os que estão participando da reunião todos recebem. Tem alguns que não foram convidados, mas que tem cargos na prefeitura”, revelaram.
“Para se ter uma ideia, nesta reunião (quinta-feira) com o presidente, eles disseram que a jornalista Edina Araújo já estava sabendo do pagamento. Então, todos sabem, mas nunca vão admitir, veja o que está acontecendo com os mensaleiros, estão presos. Por isso, Waldir vai dizer que é mentira para imprensa e vai tomar mais cuidado de agora em diante. Ficou muito ruim pra ele porque cada um sabe do rabo do outro e ainda vai ter que desmentir”, finalizaram as fontes, fazendo chacota do presidente da Casa de Leis.

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