MAPA DA MINA
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Obras do Rodoanel, um exemplo de como a ROUBALHEIRA ocorre fácil e escancarada em Mato Grosso!
(Ely Santantonio)
Não tivesse deixado a Prefeitura de Cuiabá, em 2010, colocando em seu lugar o gatuníssimo Chico Galindo(PTB), o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) seria imbabtível nestas próximas eleições, como governador do Estado.
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Sairia glorificado da Prefeitura, como o realizador de obras importantíssimas, entre elas a Avenida das Torres e o Rodoanel, o famoso Contorno Norte Sul.
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Wilson está sendo processado pelo MPE por "superfaturamento" e outras supostas irregularidades em obras da ETA Tijucal, Rodoanel, entre outras.
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Um detalhe curioso chama atenção dos neófitos, mas parece não ocasionar suspeita alguma nos órgãos fiscalizadores e punitivos: o custo do Rodoanel, que de R$ 48 milhões projetados na gestão Wilson Santos, incluindo aí recursos da Prefeitura e Governo Federal, subiu escandalosamente (e sem despertar questionamentos) para R$ 354 milhões, conforme convênio assinado em Brasília, em novembro de 2012, entre o governo Silval Barbosa e o governo Dilma Roussef, para execução da mesma obra, com "algumas mudancinhas" para justificar a "bombada na bufunfa".
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Em 2009, Wilson anunciou: "O Rodoanel terá 39,7 km de extensão, será uma das mais importantes obras viárias da Capital, pois vai contornar cerca de 70% da cidade e desafogar o trânsito pesado de vias praticamente centrais como as avenidas Fernando Corrêa da Costa e a Miguel Sutil. O trecho contorna a cidade até chegar na BR-364, ou seja, começa nas margens do rio Cuiabá, na localidade do Sucuri, até as proximidades da casa de vinhos Sinuelo".
Wilson deixou a Prefeitura sem concluir a majestosa obra, desde 2010 abandonada. Em fevereiro de 2011, a imprensa cuiabana noticiou possível "elevamento dos custos" em decorrência do esquecimento: "A paralisação das obras do Rodoanel, em Cuiabá, pode custar mais caro que o previsto para os cofres públicos. A análise é do presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), engenheiro civil Tarciso Bassan. Paralisada desde 2010, a construção do Rodoanel estava prevista para custar, no total, R$ 48 milhões. Porém, foram liberados, até o momento, R$ 19 milhões, que permitiram a construção dos únicos 8 quilômetros de asfalto existentes. Desse deste montante, pelo menos R$ 10 milhões teriam sido desviados".
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Em 2012, pomposamente a SECOM do governo Barbosa anunciou: "O recurso para a construção do Contorno Viário de Cuiabá por meio do PAC, de R$ 354 milhões, foi garantido através do Decreto nº 7804, de 13 de setembro de 2012. O Rodoanel possui "aproximadamente" 50 quilômetros e compreende as rodovias federais (BR) 070, 364 e 163, contornando a capital mato-grossense. O trecho será totalmente duplicado e receberá viadutos, trevos e pontes, uma sobre o Rio Coxipó e outra sobre o Rio Cuiabá".
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Resumindo: Terá a mesma extensão, mudando-se apenas a questão duplicamento... E um detalhe importantíssimo, a obra foi deixada pronta, com asfalto, até a rodovia Cuiabá-Chapada. E a questão para tamanho "arrombamento cofriano" ?
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Não seria simples mutriplicar R$ 48 milhões (já superfaturado, segundo o MPE) por 2?..... Daria R$96 mi... Por 3 chegaria a R$ 144 milhões... E para chegar aos R$ 354 milhões?
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