POLÊMICA EM MATO GROSSO
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MESMO PROCESSADOS PELA JUSTIÇA FEDERAL DOIS NOVOS MEMBROS DO SECRETARIADO DE SILVAL BARBOSA ASSUMEM IMPORTANTES PASTAS NO GOVERNO
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O GOVERNADOR MATO-GROSSENSE GARANTE CRER NA INOCÊNCIA DE SÍVIO ARAUJO E JANETE RIVA
“Todos eles já fizeram seus depoimentos, são mais de 300 pessoas citadas, envolvidas na Jurupari e eu tenho a certeza da inocência deles. Por isso eu estou super tranqüilo quanto a permanência deles na minha gestão e à suas nomeações”, declarou.
Sílvio Cézar Corrêa Araújo acompanha o governador desde quando o peemdebista era deputado estadual. Em 2010, quando chegou a ser preso na operação Jurupari, estava ocupando o posto de chefe de gabinete, do qual chegou a se afastar e ocupou novamente.
Após a prisão, Sílvio voltou a ocupar o cargo em janeiro de 2011. Ele e outras autoridades foram acusadas de participar de um esquema em que o sistema de emissão do plano de manejo e da Licença Ambiental Única era fraudado com o objetivo de desmatar ilegalmente reservas indígenas.
Nesta segunda-feira (14), por meio do decreto de nº 1.546, Silval criou a Secretaria Extraordinária de Chefia de Gabinete do Governador do Estado. Pelo texto, a Secretaria fica vinculada à estrutura organizacional, orçamentária e financeira da Casa Civil, ou seja, seu ao chefe de gabinete salário e status de secretário.
A nomeação de Janete Riva (PSD) foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial. A indicação dela entra na cota do PSD, que tem como principal articulador o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, que também é marido de Janete.
Na época da operação, as investigações da Polícia Federal puderam detectar um dano ambiental no valor de R$ 38 milhões na fazenda Paineiras, localizada em Juara cuja propriedade pertence a Janete.
O nome de Janete surgiu nas investigações após uma denúncia feita à Delegacia de Sinop de que a propriedade era usada para “esquentar” madeira. Em análise da documentação fornecida pela própria Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a PF constatou irregularidades na emissão do licenciamento ambiental e autorizações de exploração florestal.
Dentre as irregularidades apontadas pela Polícia Federal, está o fato de um mesmo protocolo ter sido gerado para licença ambiental e a autorização de exploração florestal, contrariando o que determina a legislação ambiental, a qual condiciona o prévio licenciamento ambiental para que seja protocolado pedido de autorização. Além disso, em 10 de dezembro de 2007 ocorreu uma nova autorização para exploração florestal cuja a volumetria autorizada ultrapassa 60 metros cúbicos.
Polêmica
O esquema consistia de retirada ilegal de madeira de área indígena e de fraude em documentos para transporte das mesmas de forma irregular, ou seja, como sendo de áreas de preservação ambiental. Contudo, as prisões foram consideradas ilegais por advogados e políticos, que ingressaram com representação contra o próprio juiz Julier Sebastião na Justiça.
Na época Janete declarou que o pedido de prisão ocorreu por perseguição política. Segundo ela, desde a deflagração da Operação Arca de Noé, em 2002, que resultou na prisão de João Arcanjo Ribeiro, o juiz tentava prejudicar o marido, deputado José Riva, presidente da Assembleia Legislativa. "Não é apenas má-fé. Ele tem sede de sangue", declarou. ( com texto do Olhar Direto)
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