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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sobrevivência política: Jayme Campos cada vez mais distante de Wilson Santos!

O senador Jaime Campos, ao que parece, está concentrado na campanha do irmão, Júlio Campos, para a Câmara Federal, em detrimento de todos os outros candidatos do seu partido. Incluindo aí, a própria chapa majoritária que tem o democrata Dilceu Dal Bosco como vice.

Jaime diz que está firme na campanha de Wilson Santos, mas só é visto em reuniões quando o assunto é dinheiro. A presença dos seus principais séquitos, no entanto, é vista corriqueiramente nas reuniões em que o irmão Júlio pede votos.

Jaime diz que é o líder dos democratas mas não prestigia reuniões de campanha dos seus 'liderados', Os candidatos a deputado estadual e federal estão comendo capim em sua mão.

O comportamento é justificável, sob o ponto de vista da sobrevivência política. Depois de ter sofrido vexames eleitorais em seu próprio reduto, tendo os próprios irmãos (Júlio, Dito e Marcia Campos) derrtotados na baixada cuabana, Jaime se vê acuado e teme que um ou novos desastres enterrem de vez sua tragetória política.

Jaime está na aliança tucana, mas só comparece na campanha através de releases para a imprensa. Não faz campanha, não pede voto, não participa de reuniões eleitorais, nada.

Caso Wilson perca as eleições, Jaime amargará no currículo mais uma derrota nesta sucessão de derrotas que se transformou os últimos anos desde que rompeu com o então governador Blairo Maggi.

A alternativa honrosa, portanto, é eleger seu irmão, Júlio, com uma margem considerável de votos, espantando assim a pecha de derrotado, fraco e morto enterrado da política mato-grossense.

Com Júlio eleito, Jaime poderá repensar seu projeto de voltar à prefeitura de Várzea Grande em 2012, com pelo menos uma história para contar.

Mas uma coisa é certa: Se nem Wilson nem Júlio vencerem, Jaime pode aproveitar seus ultimos 4 anos como senador e comprar pijamas de ouro para quando encerrar seu mandato, pois corre o risco de nunca mais ser eleito a nada.

Triste fim.
(Fonte: Megadebate)


Muvuca, do Megadebate, profetizando que Silval Barbosa não irá ao DEBATE da TV Bandeirantes, logo mais à noite!

Ninguém percebeu ainda, mas tudo indica que o governador Silval Barbosa não vai participar do debate da Band que será realizado hoje à noite.

Para se participar de um debate, os candidatos devem estar concentrados, treinando, meditando, ou minimamente tranquilo, certo?

Certo!

Acontece, gente boa, que o governador Silval está em Marcelândia, acompanhando de perto os problemas causados por um mega incêndio que tomou conta da cidade. Como a fumaça cobre toda a cidade, o helicóptero teve que pousar numa cidade próxima e o percurso teria que ser feito por carro. Como Silval viajou ao meio dia, elementar que, faça chuva ou faça sol, o governador já deu bye, bye ao debate faz tempo e só você ainda não sabe.

Afinal de contas, para quem está em primeiro lugar nas pesquisas, como Silval, participar de um debate pode ser até prejudicial, principalmente porque acaba virando presa fácil para gladiadores e leões.

O pior, ou melhor de tudo, é que sua ausência é pra lá de justificável, uma vez que como governador, foi atender 'in loco', uma calamidade que assolou uma cidade inteira. O seu gesto chega a ser humanitário, e portanto incriticável, se é que essa palavra existe.


Perigosamente, revirando baús misteriosos do passado, jornalista Auro Ida mostra como o caminhoneiro Otaviano Pivetta se transformou num dos homens mais ricos de Mato Grosso!

Amizade comprometedora?

"Eu tenho orgulho de ter o apoio e a amizade de Otaviano Pivetta". A declaração foi feita pelo ex-procurador da República, José Pedro Taques (PDT), candidato ao Senado da República pela coligação Mato Grosso Muito Mais. Mas quem é Otaviano Pivetta que, de repente, se transformou no amigo, no ídolo de Pedro Taques, homem que foi temido e respeitado pelos "poderosos" quando era membro do MPF? Ex-prefeito de Lucas do Rio Verde e hoje deputado estadual, ele é uma das pessoas mais ricas do Estado, embora a sua principal empresa, a Vanguarda, esteja "encalacrada" por uma dívida milionária.

Dívida de mais de R$ 1 BILHÃO

De acordo com a revista Exame, a receita bruta da Vanguarda foi, no ano passado, superior a R$ 400 milhões. No entanto, não é possível saber a real situação, porque não foi divulgado o balanço completo, mostrando a receita líquida e a dívida como fizeram as empresas do ex-governador Blairo Maggi (PR), candidato ao Senado, e do prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz (PPS), outros milionários na política de Mato Grosso. No mercado, se comenta que, nos últimos cinco anos, a Vanguarda acumulou uma dívida anual próxima a R$ 200 milhões, que estaria hoje em torno de R$ 1 bilhão.

Jogada de MESTRE?

Estrategicamente, Pivetta abriu o capital da empresa, colocando no mercado de ações. Ao mesmo tempo, transferiu os bens para o seu nome como fazendas, imóveis etc. Dessa forma, tem uma dívida milionária na pessoa jurídica e, na física, se transformou numa pessoa extremamente rica. Em consequência, ele foi classificado pela Folha de S.Paulo como o terceiro mais rico no país a disputar as eleições de 2010, o que facilitou ainda mais seu acesso aos créditos bancários.

Líder do PDT praticando "trabalho escravo"?

Nem tudo, porém, são flores. No último final de semana, os funcionários da Vanguarda entraram em greve por não concordarem com o turno de trabalho. A empresa se negava a pagar horas extras, tentando obrigar o s funcionários a trabalharem nos finais de semana, alegando que a legislação trabalhista não se aplica ao campo. A semi-escravidão, que se tentou praticar nas fazendas de Pivetta, causou um mau estar. O PDT, seu partido, ocupa o Ministério do Trabalho com Carlos Lupi, onde se combate, com rigor, o trabalho escravo. O "problema" foi rapidamente encoberto para não pegar mal ao candidato a vice na chapa da coligação Mato Grosso Muito Mais e também para evitar que o fato viesse "manchar" a imagem do partido não só em Mato Grosso como no país. O assunto é tratado com reserva e, publicamente, apenas como uma manifestação pacífica. Ele arrenda suas fazendas para a Vanguarda, ou seja, faz um jogo contábil para ganhar mais dinheiro.

Rombo no Banco do Brasil e ameaças a repórter

De caminhoneiro no Rio Grande do Sul, Otaviano Pivetta amealhou uma fortuna em Mato Grosso, participando de alguns casos "obscuros" como o da Cooperlucas. Em entrevista a TV, Pedro Taques procurou inocentá-lo, dizendo que o juiz Julier Sebastião da Silva condenou aqueles que o denunciavam. Nesse processo específico, envolvendo Pedro Pereira e Paulo Bezerra, não me lembro da sua citação. O primeiro escândalo, sim, há a denúncia da sua participação na "quebra" da cooperativa. Anos atrás, na condição de repórter de A Gazeta, fiz matéria sobre o assunto. No outro dia, Pivetta e o seu então secretário de Agricultura, Egídio Raul Boabem, apareceram possessos no jornal. Falaram com João Dorileo e, depois, no primeiro contato tentaram me intimidar, mas diante da minha reação, recuou e coube ao Egídio pedir desculpas. Escrevi a sua versão. Há ainda outro fato "obscuro" da qual teria, segundo informações, a sua participação. Um gerente do Banco do Brasil foi demitido por razões não claras e outro foi trabalhar como secretário da sua gestão na cidade. O fato continua ainda um mistério. Como é a sua amizade com o seu companheiro de partido, Pedro Taques.

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