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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

MISTÉRIO EM RIO DO AMAZONAS
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DENTISTA GAÚCHA QUE CUIDAVA DE INDIOS NA AMAZÔNIA É ENCONTRADA MORTA DENTRO DO CAMAROTE DE UM BARCO
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A cirurgiã dentista trabalhava para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em uma aldeia dos índios ianomâmis e foi encontrada semi-nua, já em fase de decomposição

Laudo com causa da morte de dentista gaúcha em Belém deve sair na quarta-feira Arquivo pessoal/Arquivo pessoal
Há dois anos, a dentista trabalhava para a Funasa em uma aldeia dos índios ianomâmis e morava em Boa Vista (Roraima)

O laudo com a causa da morte de uma cirurgiã dentista  em um barco em Belém deve sair na quarta-feira (9). O caso é investigado pela Polícia Civil do Pará. Natural de Porto Alegre, Rosana Oliveira, 51 anos, foi encontrada morta, semi-nua, já em fase de decomposição,  no domingo (6),  dentro do camarote de uma embarcação que saiu de Manaus (AM) com destino a Belém (PA).

A dentista trabalhava para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em uma aldeia dos índios ianomâmis e morava em Boa Vista (RR). Funcionários da embarcação, que comporta cerca de 300 pessoas, encontraram Rosana sem vida na chegada ao porto de Belém, após vistoria no camarote,  segundo a polícia. O corpo já exalando forte odor cadavérico jazia sobre a a cama.

— Ainda não sabemos a causa da morte. Ela foi encontrada deitada na cama, semi-nua,  sem sinais aparentes de violência. Todas as hipóteses estão sendo consideradas, desde causa natural até envenenamento — explicou o delegado Eliézer Pureza Machado, que investiga o fato.

A dentista, que era solteira e não tinha filhos, estava em férias desde o final de dezembro e iria se reencontrar com a família em Florianópolis (SC) nesta semana. 

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