CRIME BÁRBARO NO RIO GRANDE DO SUL
==============
CASAL DE EMPRESÁRIOS MORTO A GOLPES DE PÉ-DE-CABRA E CARBONIZADO DENTRO DE UM CARRO
============
Irmão de uma das vítimas foi preso e confessou à polícia a autoria do duplo assassinato
Jaquelaine e Renato foram mortos no último domingo quando retornavam da igreja
Foto:
Divulgação / Arquivo Pessoal
Carro foi encontrado em Canguçu, mais de 100km longe do crime
Foto:
Diego Vilela/Canguçu Online / Divulgação
Segundo a polícia, Renato e Jaquelaine Ehlert não tinham inimigos ou dívidas
Foto:
Facebook / Reprodução
— No depoimento ele dizia que era um absurdo o mais moço mandar no mais velho — conta a delegada Karoline Calegari.
Renato e a mulher, Jaquelaine Beier Ehlert, 33 anos, teriam sido mortos no domingo, dia 23 de dezembro, em Cristal, na empresa, no mesmo terreno da casa dos dois. Fernando foi preso na quarta-feira, durante uma operação de busca e apreensão da polícia, que visava coletar carros, roupas e calçados que pudessem ter sido usados durante o crime. Em sua casa foi encontrada uma arma não registrada, o levando à prisão em flagrante por posse ilegal de armas. Em depoimento, já na delegacia, ele teria confessado o crime. O suspeito foi levado ao Presídio de Camaquã e deve responder por duplo homicídio qualificado por motivo torpe.
Fernando disse à polícia que ele e o irmão teriam discutido enquanto negociavam a venda de sua parte na empresa. Os dois teriam entrado em luta e, para se defender, ele teria atingido mortalmente Renato com um pé-de-cabra. E também sua mulher, presente no local. A polícia investiga ainda a eventual participação de outras pessoas no crime, já que foram encontradas digitais diferentes a de Fernando e das vítimas no local das mortes.
Segundo a delegada, o suspeito teria conduzido o veículo do casal com as vítimas dentro até Canguçu, onde teria ateado fogo no Gol do casal.
De acordo com a família, Fernando e Renato já haviam tido desavenças anteriores. Entretanto, um episódio em particular teria marcado o dia anterior ao crime. No sábado, Renato teria desconfiado que o irmão estava furtando pinos da serraria. Os dois discutiram verbalmente.
— O Renato era bom na firma, por isso que ele mandava. Ele ia comprar a parte dos meus outros dois filhos em janeiro. Ia tocar sozinho — lembra o pai deles, Arno Ehlert, 70 anos. (ZERO HORA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário