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sexta-feira, 11 de abril de 2014


Bumbum de governador leva "chineladas"
No interior de Mato Grosso, na confortável companhia do deputado Romualdo Junior, candidato a governador "RUFA CACETE" em Silval Barbosa 



 Em audiência pública realizada na quarta-feira (09/04) na cidade de Carlinda (724 km de Cuiabá), o jornalista e pré-candidato ao governo de Mato Grosso , José Marcondes Muvuca (PHS), criticou a grave situação das estradas, entre outras questões graves que afligem a população da região. "Eu vim de Cuiabá para falar do que vi como cidadão, perscutando e conversando com a sagrada gente de toda essa região." "Não é um problema aqui e acolá, não é só o asfalto tão necessário que está sendo debatido, é o conjunto de problemas que compõe o fracasso de todos os operadores políticos que passaram aqui nos últimos 30 anos, numa região onde se tem dois hospitais regionais e 160 mil pessoas, mas falta sequer, um único leito de UTI", disse em seu discurso, sendo aplaudido efusivamente pelas lideranças locais, entre prefeitos, vereadores, representantes de classes e cidadãos que participaram do encontro no clube de mães da cidade. A Audiência foi realizada pela Assembleia Legislativa e comandada pelo presidente do parlamento, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), tendo como tema a discussão das BR's 208 e 320, que afeta diretamente as cidades de Carlinda, Nova Canaã, Alta Floresta, Colíder, Santa Helena, Paranaíta, Nova Monte Verde, entre outras. 

Mesmo tendo sido lançada pelo governo em 2012, as obras andaram em ritmo lento, tendo a maior parte delas deterioradas ou nem começadas sucumbindo em atoleiros que se agravam no período da chuva. O deputado Romoaldo Junior explicou que as reclamações e reinvindicações da população local seriam levadas ao governador Silval Barbosa (PMDB). "Sei que atravessar esses 180 quilômetros é um desafio, nós sabemos a importância dessa estrada e de como as pessoas acreditavam que ela seria recuperada. Mas, além de não ser recuperada, se deteriorou devido à empreiteira mexer no trecho e, com as chuvas, a população acabou vendo o asfalto ser levado pela enxurrada”, justificou o deputado. Em sua fala, Muvuca disse ainda que se os grandes produtores pagassem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os cofres públicos não teriam dificuldade em resolver questões como esta, pois R$ 2,5 bilhões são deixados de arrecadar pelo Estado, que se torna refém da falta de recursos. "Eu duvido que se os barões do agronegócio como o Piveta, Marino Franz, Blairo Maggi, pagassem ICMS na hora de exportar sua produção de soja, o Estado não teria dinheiro para fazer esse asfalto, e aí não tinha chuva como desculpa, poderia cair até meteoro que essas estradas estariam asfaltadas hoje", esbravejou.

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