Dono de zoológico lê livro para cobras de estimação nas Filipinas
O
proprietário de um zoológico nas Filipinas, Emmanuel Tangco, lê livro
para cobras de estimação em Manila neste domingo (3). O Ano Novo Lunar
começa no dia 10 de fevereiro em 2013 e marca o Ano da Cobra (Foto: Erik
De Castro/Reuters)
Tangco segura as cobras em uma piscina no zoológico (Foto: Erik De Castro/Reuters)
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GENERAL LINO OVIEDO, CANDIDATO A PRESIDENTE DO PARAGUAI, MORRE EM MISTERIOSO ACIDENTE DE HELICÓPTERO
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ALIADOS APONTAM ATENTADO POLÍTICO!
General reformado e fundador do União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace), Oviedo, de 69 anos, embarcou na noite de sábado no helicóptero para voltar a Assunção após participar de um comício na cidade de Concepción, mas a aeronave perdeu contato com a torre de controle poucas horas depois, por volta das 22h - horário local.
Membros do Serviço de Busca e Resgate, compostos por homens da Força Aérea e do Corpo de Bombeiros Voluntários, localizaram um helicóptero acidentado na cidade de Presidente Hayes com os corpos carbonizados de três pessoas.
César Durand, porta-voz da agrupação
política que postulava Oviedo à presidência, falou sobre atentado e
crime político. "Ele foi vítima de um atentado. É uma mensagem da máfia.
Sua morte, nesta data, não foi casualidade", disse Durand, em
entrevista a emissoras de rádio de Asunción, fazendo alusão ao fato de
que há exatos 24 anos, nos dias 02 e 03 de fevereiro de 1989, o general
foi o encarregado de prender e expulsar o então ditador Alfredo
Stroessner.
Imagem
do dia 13 de janeiro mostra o candidato paraguaio Lino Oviedo durante
campanha presidencial em Luque (Foto: Norberto Duarte)
Segundo a agência de notícias oficial do Paraguai, morreram também o piloto da aeronave, Delmás, e o guarda-costas do político, Denis Galeano.
Condenado a dez anos de prisão pela Justiça paraguaia por tentativa de golpe de Estado, em 1996, Lino Oviedo também foi acusado de ter mandado matar o vice-presidente, Luis María Argaña, em 1999, ano em que fugiu do Paraguai.
Lino Oviedo, ao deixar a sede da Polícia Federal
em Brasília, em novembro de 2001 (Foto: AFP)
Oviedo viveu exilado na Argentina e depois ficou desaparecido. Em junho
de 2000, o ex-general foi preso em Foz do Iguaçu a pedido do governo
paraguaio.em Brasília, em novembro de 2001 (Foto: AFP)
O Paraguai pediu a extradição de Oviedo, mas em 2001, o Supremo Tribunal Federal brasileiro a negou por considerá-la política. A Constituição brasileira proíbe a extradição por razões políticas. Ele ficou quatro anos exilado no Brasil.
De acordo com a agência Reuters, em 2009, Oviedo tentou abrir um processo (negado pela Justiça) de indenização contra o Estado paraguaio por tê-lo acusado de promover uma tentativa de golpe. Oviedo reivindicava US$ 20 milhões.
Na época, seu advogado disse que, por causa do processo, Oviedo perdeu a oportunidade de chegar à presidência da república em 1998, quando teve de deixar sua candidatura para o seu companheiro de chapa, Raúl Cubas, que acabaria eleito.
Lino Oviedo era filho de Ernesto Oviedo, ex-combatente da guerra do Paraguai e Bolivia, de 1932 a 1935, e da revolução de 1947.
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