PSDB critica governo Silval, denuncia caos nas estradas e cobra solução para a saúde de MT
O tom brando do discurso, com voz baixa e pausada, teria passado despercebido caso o ex-governador Rogério Salles, vice-presidente estadual do PSDB, não tivesse disparado uma saraivada de críticas duríssimas contra o governador Silval Barbosa (PMDB). As condições precárias das estradas e a gravidade da situação da saúde, nos municípios, mereceram a maior parcela das críticas do ex-governador, ex-prefeito e atual vice-prefeito de Rondonópolis.
Diante da postura pouco clara da bancada tucana na Assembleia Legislativa, com lampejos de atuação governista, a postura firme de Salles na prática representa a primeira vez em que o PSDB desce do muro e parte para o ataque frontal, publicamente, contra o governo Barbosa.
Salles afirma que as rodovias estaduais e vicinais encontram-se, hoje, numa situação muito pior do que antes da existência do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). “Vamos pegar como exemplo apenas a MT-240, que liga Guiratinga a Rondonópolis: os buracos substituem o asfalto e o mato tomou conta do antigo acostamento”, lamenta Salles, ao citar que a última ‘restauração decente’, na rodovia, foi quando Dante de Oliveira ainda era governador (1995-2002).
O vice-presidente do PSDB afirma que há milhares de vidas em risco, por conta da ausência de manutenção nas estradas. “Transferir os graves problemas das estradas, como buracos, erros de projetos, falta de pavimentação e sinalização, ao período de chuvas que ocorre todos os anos ou para o aumento da produção, trata-se de tentar ludibriar a inteligência dos mato-grossenses”, afirma ele.
Ao apontar que Mato Grosso deve bater novo recorde de produção, na safra 2013-14, o ex-governador aponta para os riscos de novos prejuízos aos investidores do agronegócio. “A estrada ruim encarece o custo de produção, reduz a nossa competitividade [com o mercado externo] e coloca em risco a vida das pessoas”, denuncia o dirigente tucano.
Para o vice-prefeito rondonopolitano, outra questão extremamente grave é a crise na saúde. Ele aponta que, em algumas cidades, o problema beira à calamidade pública. “Creio que não se dá outro nome, a não ser calamidade, para um município que não possui medicamentos sequer para curar uma gripe ou fazer um exame de sangue”, lamenta.
A gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSS), seja no Hospital Regional de Rondonópolis ou nos demais, chega a ser no mínimo temerária, segundo Salles, por não chegar sequer próximo de suprir as necessidades básicas da população.
Insegurança
Com a autoridade de quem deu a ordem para desmantelar o crime organizado em Mato Grosso, em 2002, Rogério Salles dirigiu um apelo ao governador Silval Barbosa para que amplie o efetivo policial em Rondonópolis e demais municípios da região Sul. “O efetivo da Polícia Militar em Rondonópolis é o mesmo de quando eu era governador. O número de delegados [de Polícia Civil] diminuiu e a quantidade de viaturas é menor”, compara o vice-presidente do PSDB.
“E tudo isso num momento crucial para Rondonópolis, em que está sendo instalado o terminal da Ferronorte, quando o trânsito de pessoas de todas as regiões do país será muito mais intenso”, completa Salles.
A reportagem do Olhar Direto tentou insistentemente ouvir o secretário Pedro Nadaf, da Casa Civil, mas ele não atendeu às ligações. Sua assessoria se comprometeu em tentar fazer com que retorne seja entrevistado pelo Olhar Direto. (Olhar Direto)
Diante da postura pouco clara da bancada tucana na Assembleia Legislativa, com lampejos de atuação governista, a postura firme de Salles na prática representa a primeira vez em que o PSDB desce do muro e parte para o ataque frontal, publicamente, contra o governo Barbosa.
Salles afirma que as rodovias estaduais e vicinais encontram-se, hoje, numa situação muito pior do que antes da existência do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). “Vamos pegar como exemplo apenas a MT-240, que liga Guiratinga a Rondonópolis: os buracos substituem o asfalto e o mato tomou conta do antigo acostamento”, lamenta Salles, ao citar que a última ‘restauração decente’, na rodovia, foi quando Dante de Oliveira ainda era governador (1995-2002).
O vice-presidente do PSDB afirma que há milhares de vidas em risco, por conta da ausência de manutenção nas estradas. “Transferir os graves problemas das estradas, como buracos, erros de projetos, falta de pavimentação e sinalização, ao período de chuvas que ocorre todos os anos ou para o aumento da produção, trata-se de tentar ludibriar a inteligência dos mato-grossenses”, afirma ele.
Ao apontar que Mato Grosso deve bater novo recorde de produção, na safra 2013-14, o ex-governador aponta para os riscos de novos prejuízos aos investidores do agronegócio. “A estrada ruim encarece o custo de produção, reduz a nossa competitividade [com o mercado externo] e coloca em risco a vida das pessoas”, denuncia o dirigente tucano.
Para o vice-prefeito rondonopolitano, outra questão extremamente grave é a crise na saúde. Ele aponta que, em algumas cidades, o problema beira à calamidade pública. “Creio que não se dá outro nome, a não ser calamidade, para um município que não possui medicamentos sequer para curar uma gripe ou fazer um exame de sangue”, lamenta.
A gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSS), seja no Hospital Regional de Rondonópolis ou nos demais, chega a ser no mínimo temerária, segundo Salles, por não chegar sequer próximo de suprir as necessidades básicas da população.
Insegurança
Com a autoridade de quem deu a ordem para desmantelar o crime organizado em Mato Grosso, em 2002, Rogério Salles dirigiu um apelo ao governador Silval Barbosa para que amplie o efetivo policial em Rondonópolis e demais municípios da região Sul. “O efetivo da Polícia Militar em Rondonópolis é o mesmo de quando eu era governador. O número de delegados [de Polícia Civil] diminuiu e a quantidade de viaturas é menor”, compara o vice-presidente do PSDB.
“E tudo isso num momento crucial para Rondonópolis, em que está sendo instalado o terminal da Ferronorte, quando o trânsito de pessoas de todas as regiões do país será muito mais intenso”, completa Salles.
A reportagem do Olhar Direto tentou insistentemente ouvir o secretário Pedro Nadaf, da Casa Civil, mas ele não atendeu às ligações. Sua assessoria se comprometeu em tentar fazer com que retorne seja entrevistado pelo Olhar Direto. (Olhar Direto)
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