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quarta-feira, 10 de abril de 2013

POBRE, PRETO, PUTA E LADRÃO DE GALINHA...
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APONTADO COMO "TESTA DE FERRO", HOMEM DE CONFIANÇA DO DEPUTADO JOSÉ RIVA PASSA MENOS DE 24 HORAS  DETIDO!
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Preso com cheques da ALMT é ouvido e liberado pela PF de Uberaba





Suspeito foi encaminhado para delegacia da Polícia Federal em Uberaba (Foto: Luiz Vieira/G1)
 
Do G1 Triângulo Mineiro
O homem preso pela Polícia Rodoviária (PRF) com cheques da Assembleia Legislativa do Mato Grosso (ALMT) foi ouvido na noite de terça-feira (9) na delegacia da Polícia Federal em Uberaba e liberado. Segundo o delegado responsável pela apuração do caso, Marcos Zampieri, ele será investigado pelo crime de lavagem de dinheiro. Outras três pessoas que estavam com o suspeito no carro no momento da abordagem também foram liberados.
O delegado afirmou que os três foram ouvidos, e durante o depoimento, Alvimar de Araújo confirmou a versão relatada aos policiais rodoviários durante a abordagem. “Ele alegou que o dinheiro é proveniente de compra e venda de gado e que usaria a quantia para comprar imóveis em Belo Horizonte . Os cheques, ele alegou ter encontrado no estacionamento da Assembleia Legislativa em Cuiabá”, revelou o delegado.
Zampieri ressaltou que o suspeito vai responder pelo crime de lavagem de dinheiro, inicialmente, pela delegacia de Uberaba . “Vamos apurar a questão da lavagem de dinheiro, a princípio, em Uberaba. Se percebermos que o crime não tem nenhuma vinculação aqui, que ele só passava pela região, o caso poderá ser enviado para outra delegacia”, concluiu o delegado dizendo que os aparelhos que estavam com ele, o dinheiro e o carro foram apreendidos. 
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JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


PRF acha R$ 1 mi em carro de homem ligado a deputado

Agência Estado

Em dia de operações do Ministério Público pelo País, agentes da Polícia Rodoviária Federal prenderam numa ação de rotina na manhã de ontem (9) na BR-262, em Araxá (MG), um homem que transportava três cheques de R$ 58 mil cada e cédulas em reais (790 mil) e euros (50 mil) com suspeita de origem ilícita. Ele teria ligações, segundo a polícia, com o deputado José Geraldo Riva (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O homem, que não teve o nome divulgado a pedido do MP, trafegava pela rodovia quando foi parado num posto da Polícia Rodoviária. O dinheiro estava numa bolsa no porta-malas do carro. Os cheques em nome da Assembleia Legislativa foram encontrados num compartimento oculto. Os agentes também recolheram documentos assinados por Riva. A Polícia Rodoviária informou que a possível ligação do preso com o parlamentar foi constatada numa pesquisa interna. Procurado ontem, Riva não respondeu à ligação.
Riva é um nome que costuma ser citado com frequência em operações do Ministério Público e das polícias. O Ministério Público Estadual o acusa de desviar recursos dos cofres da assembleia por meio de empresas fantasmas. Ele responde a 102 ações penais e de improbidade administrativa. Embora seja citado em uma centena de processos, ele mantém influência na política de Mato Grosso. Atualmente, preside o diretório estadual do PSD. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

DA REVISTA VEJA

 


O currículo do deputado estadual José Riva (PSD), 53 anos, só perde em extensão para um item de sua biografia: a sua ficha corrida. Réu em 102 processos de improbidade administrativa, vinte processos penais e alvo de outros tantos inquéritos que vão desde temas tão variados como compra de votos até apropriação de terras do estado em nome de laranjas, ele é considerado pelo Ministério Público estadual “o maior ficha-suja do Brasil”.

Riva chegou a perder o mandado e ter o diploma cassado em 2010 pela Justiça Eleitoral, em razão de uma denúncia de compra de votos em 2006, mas conseguiu um novo mandato nas urnas. Neste ano, reverteu a decisão no TSE. Também já foi condenado em quatro ações por improbidade, mas recorreu em todas. No total, os promotores calculam que o deputado e seu grupo político desviaram quase 400 milhões de reais (em valores corrigidos) da Assembleia Legislativa desde 1998.

“Em nenhum momento houve desvio de recursos”, diz Riva. Em um dos casos, a segunda instância confirmou a condenação, mas, como a decisão ainda não foi publicada, na prática pode declarar-se um ficha-limpa. Tem a agradecer, e muito, à famosa lentidão da Justiça brasileira.
Sua ficha corrida – mais uma ficha-maratona, dada a sua extensão – não o impede de ser um dos políticos mais influentes do estado. No primeiro ano como deputado, em 1995, Riva assumiu um cargo na mesa diretora e, desde então, vem se revezando como primeiro-secretário – responsável pela ordenação das despesas – e como presidente, cargo que ocupa atualmente.

“Ele transformou a Assembleia num balcão de negócios de tal sorte que ninguém o contesta. Tem ascendência sobre quase todos os deputados e é mais influente que o governador”, diz um ex-chefe da Casa Civil do estado.

Há alguns meses, Riva conseguiu aprovar um projeto que permitiu sua reeleição à presidência, sem mais ter de recorrer à artimanha de se tornar primeiro-secretário, e assim continuar no comando.

Seu poder espraiou-se por outras searas. Seu filho José Geraldo Riva Junior, por exemplo, foi exonerado do Tribunal de Contas do Estado sob acusação de ser funcionário-fantasma. Já sua mulher, Janete Riva, além de integrar uma lista negra de empregadores de trabalho escravo, é acusada de ter provocado um dano ambiental avaliado em 38 milhões de reais por retirada ilegal de madeira.

Para manter-se influente no Judiciário, Riva distribuiu cargos a filhos de desembargadores – ao menos um deles era fantasma. A dúvida é até quando ele conseguirá manter-se impune, escapando da Justiça e da Lei da Ficha Limpa.

 



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