Do jeito que o Diabo gosta
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OBRAS
DE VLT CUIABANO AMEAÇADAS POR FALÊNCIA DE CONSTRUTORA, INESPERADO
RETORNO A MATO GROSSO E RISCO DAS DENÚNCIAS DE LOBISTA "AMIGO" DO
GOVERNADOR SILVAL BARBOSA, QUE RECEBEU "SÓ" R$ 10 MILHÕES PARA SUMIR DO
BRASIL E FICAR DE "BICO CALADO"
Foto: Reprodução
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Arte UOLTRAMBICÃO EXPOSTO: Publicações em jornal e site anteciparam resultado de licitação de R$ 1,47 bilhão em Cuiabá
No seu inesperado e perigosíssimo retorno a Mato Grosso, após quase um ano na Europa, para não ficar mal diante do "amigo" e governador Silval Barbosa, Rowles culpa agora forças ocultas que estariam trabalhando com afinco pela não implantação do VLT em Cuiabá. O primeiro a encabeçar a lista de "ocultos" foi o empresário e "capo" do setor de combustíveis, Aldo Locatelli, amigo pessoal do senador Pedro Taques, e que não esconde sua preferência pelo BRT na Capital. Afirmando não ter medo de morrer e que existe um complô legítimo contra a implantação do VLT em Cuiabá, o empresário e lobista Rowles Magalhães Pereira garantiu em entrevista a um site cuiabano que o VLT não ficará pronto para a Copa.
Tudo cheira a trambique no caso VLT CUIABANO. Pelo projeto inicial (para derrubar a idéia do BRT) o governo informou que seriam gatos menos de R$ 750 milhões na edificação da obra, sem necessidade das milionárias indenizações imobiliárias exigidas pelo "caríssimo" BRT. O valor pulou em 2013 para R$ 1,5 bilhão, e deve subir ainda mais. E toda sujeira começou a ser exposta logo que Mato Grosso ficou sabendo através do Portal UOL, em 2012, que a licitação para definir o consórcio construtor do VLT (veículo leve sobre trilhos) de Cuiabá, atualmente orçado em R$ 1,47 bilhão, tinha o seu vencedor conhecido pelo menos um mês antes da entrega das propostas dos consórcios concorrentes e da abertura dos envelopes. No dia 18 de abril de 2012, uma mensagem cifrada publicada no jornal Diário de Cuiabá revelou que o Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda, sairia vencedor do certame. O MP-MT (Ministério Público de Mato Grosso) foi informado sobre a mensagem e como decifrá-la. A abertura dos envelopes foi realizada no dia 15 de maio, confirmando o resultado. Para piorar ainda mais, Rowles, então assessor especial lotado no Governo Barbosa (demitido logo a seguir), revelou que integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões para viabilizar o negócio, e que o acerto para determinar o vencedor fora articulado entre os três consórcios primeiros colocados na concorrência. Curiosamente, Rowles revelou também que durante meses pagou propina de R$ 7 mil ao repórter Vinicius Segala (UOL) para que não publicasse a denúncia da licitação fraudulenta. Ante sua exigência maior, de R$ 500mil, não teve como segurar a "BOMBA".
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Arte UOLAssessor especial do governo de MT diz que recebeu proposta de propina de consórcios do VLT
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Portal da Copa/DivulgaçãoArena Pantanal com obras em atraso e com risco de não ficar inteiramente pronta para jogos da Copa
Mesmo em crise já há alguns anos, a Santa Bárbara ganhou o direito de construir a Arena Pantanal em licitação do governo estadual. Junto com a Mendes Júnior, a empresa toca a obra do estádio há quase três anos, com vários atrasos. Depois disso, também integrou o consórcio que sagrou-se vencedor para planejar e construir o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) da capital de Mato Grosso, atualmente orçado em cerca de R$ 1,5 bilhão, a obra mais cara em operação no Estado.
A Arena Pantanal começou a ser construída em maio de 2010 - a primeira entre todas as 12 que serão usadas na Copa do Mundo. A previsão inicial era que ela estivesse concluída em dezembro de 2012. Não ocorreu.
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