Dono de 11 fazendas em Mato Grosso, um dos maiores produtores de soja do mundo, ele tentou suicídio e por pouco não morreu após ser preso no interior de Mato Grosso sob acusação de estuprar uma faxineira!...
Bilionário do agronegócio é julgado inocente pela Justiça Federal do Trabalho
24 Horas News
Um dos maiores produtores de soja do Brasil e do mundo, dono de 11 fazendas em Mato Grosso, foi julgado inocente pela Justiça Federal do Trabalho. O juiz federal Júlio Cândido Nery, além de não encontrar nenhuma prova contra o empresário, também achou nula a testemunha apresentada pela suposta vítima. A única testemunha arrolada no processo, disse: “eu soube do caso pela própria vítima” e repetiu isso em seu depoimento à Justiça
Um homem muito rico, e já de idade avançada, passou por momentos difíceis. Foi acusado de tentar violentar uma de suas empregadas. Sofreu uma tentativa de extorsão. Não cedeu. Foi preso, e por muito pouco não se suicidou. Menos de um ano depois, no entanto, o homem que sempre jurou inocência, é inocentado pelo Tribunal Federal do Trabalho. As provas apresentadas pela suposta vítima não existiram e a única testemunha de acusação arrolada, segundo a própria Justiça, não viu nada, pois só soube do caso porque a suposta vítima contou.
O bilionário Guerino Ferranin, de 61 anos, morador de Lucas do Rio Verde (Norte, a 280 quilômetros de Cuiabá), um dos maiores produtores de soja do Brasil e do mundo, foi inocentado de uma acusação de estupro num processo de danos morais movimentado por sua ex-empregada N.A.M., de 40 anos.
A suposta tentativa de estupro teria acontecido dentro do alojamento para homens solteiros, no interior da Fazenda Mata Azul, em Nova Mutum (Norte, a 250 quilômetros de Cuiabá) no dia cinco de novembro de 2007.
Na época, N.A.M era faxineira, trabalhava e morava na fazenda junto com o marido. Ela registrou Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil, que abriu inquérito para investigações. O caso foi transformado em processo criminal e foi parar Justiça.
Demitida junto com o marido após as acusações contra o patrão, N.A.M ainda entrou com um processo na Justiça Federal do Trabalho contra Guerrino, cobrando uma indenização de R$ 650 mil por crime de danos moais. Os dois processos que tramitam na Justiça Estadual e na Justiça Federal do Trabalho correm em segredo de Justiça. A reportagem teve acesso a essas informações através de uma fonte da Justiça de Cuiabá.
Ao ser preso, Guerino tentou suicídio logo que chegou a prisão. Por pouco ele não morre. Nem isso ele quis falar à reportagem. “Ele não vai falar. Não insista. Ele ainda é um homem traumatizado, mesmo depois de ser inocentado. Isso acontece com todas as pessoas que sabem que são inocentes. Principalmente no caso dele, uma pessoa que nunca foi acusado de nada”, desabafou um parente de Guerino, que também pediu para não ser identificado. (JRT).
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