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domingo, 17 de junho de 2012

Polícia indiciará empresário e mais 3 por morte de Maiana



Rogério (esq.) e o bando que deve ser indiciado em inquérito pela DHPP

A delegada Anaíde de Barros, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), deve concluir, nesta semana, o inquérito que apura o assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela. A garota foi morta aos 16 anos, no fim do ano passado. Anaíde deve indiciar por homicídio qualificado e ocultação de cadáver as quatro pessoas que possuem envolvimento com a execução da menor. O empresário Rogério Amorim, 38, que namorava a adolescente, é apontado pela Polícia como mandante e mentor do assassinato. A esposa de Rogério, Calisângela de Moraes, 36, seria outra mandante da morte. Como executores serão indiciados Paulo Ferreira Martins, 40, foi apontado como assassino de Maiana. Ele asfixiou a garota em uma chácara, na região do Coxipó do Ouro. Carlos Alexandre Nunes da Silva auxiliou Paulo na execução e, depois, na ocultação do cadáver. Eles receberam R$ 5 mil, pagos por Rogério, além da moto Honda Biz, que Maiana havia ganhado do namorado, como presente de aniversário, quando completou 16 anos. Se condenados, eles podem ser sentenciados a cumprir pena de reclusão de 12 a 30 anos pelo assassinato de Maiana. Além de pena de reclusão, de um a três anos, e aplicação pela ocultação do cadáver.

Caso Maiana

O Caso Maiana, como ficou conhecido, foi um dos mais enigmáticos investigados pela DHPP. A estudante foi dada como desaparecida pelo namorado Rogério, no dia 23 de dezembro do ano passado. O empresário disse que a menor saiu no dia 21, uma quarta-feira, para descontar um cheque de R$ 400, em uma agência do Banco Itaú, pagar um caseiro com R$ 300 e, com os R$ 100 restantes, compraria uma sandália para usar nas festas de fim de ano.Na realidade, a DHPP descobriu, após cinco meses de investigação, que Maiana foi assassinada no dia 21 de dezembro. E que o plano foi tramado por Rogério, que estaria sendo “chantageado” pela adolescente.

“Plano Perfeito”


Segundo Anaíde Barros, as investigações mostraram que o plano foi tramado com detalhes pelo empresário, ex-namorado de Maiana. Inicialmente, ele não pôde ser configurado como principal suspeito, pois usou a estratégia de ele próprio comunicar o desaparecimento da adolescente. A delegada informou que Rogério financiou a viagem da mãe de Maiana, Sueli Mariano, 47, para o Paraná, no final do ano passado, para que a menina estivesse sozinha quando o crime acontecesse.

Morte de Maiana

As investigações mostram Maiana foi atraída até a chácara da família de Rogério, para pagar o suposto caseiro. Na realidade o caseiro era Paulo Ferreira, contratado para matá-la. A menor entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia, usando um pedaço de pano, segundo depoimento prestado na DHPP. Ele disse que teve a ajuda de Paulo Alexandre. A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo. Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada. Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais na manhã de sexta-feira, após terem prendido a quadrilha. O caso causou grande comoção social e foi um dos assuntos mais divulgados pela imprensa local.(MídiaNews)

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