Familiares de Murilo Domingos envolvidos em mais um escândalo policial!
Ameaça de morte: Funcionário da Orion Veículos registra BO contra Gustavo Trevisan, genro de Toninho Domingos
(Fonte: VG Notícias)
O funcionário da empresa Orion Veículos de Várzea Grande, Pedro Paulo Soares da Silva, registrou no último dia 05, um Boletim de Ocorrência (BO), nº 7072, no Centro Integrado de Segurança e Cidadania – Delegacia do Parque do Lago (CISC), contra Gustavo Trevisan Gomes, genro do empresário Toninho Domingos, por ameaça de morte.
Consta do BO, que Gustavo Trevisan teria acompanhado sua esposa, Mariela Vita Domingos até a concessionária - uma vez que seu veículo um Toyota Corolla Fielder, cor prata, placa NJO 7272, apresentava problemas no freio.
Irritado com a empresa, Gustavo “gritou em alto e em bom som”, caso sua esposa batesse o veículo por conta do problema – ele voltaria à concessionária e daria um tiro no rosto do funcionário.
Ainda de acordo com denunciante, Trevisan repetiu diversas vezes a ameaça e ainda avisou que poderia dar queixa a delegacia – pois a polícia de Várzea Grande não iria fazer nada, já que “aqui ninguém gosta de trabalhar, e que não valem nada”, diz BO.
Motorista ameaçado
Gustavo Trevisan será intimado para depor no Cisc – bem como o denunciante. Apenas no segundo semestre de 2010, é a terceira vez que a família de Toninho Domingos se envolve em confusão e vão parar no Cisc Parque do Lago. Em outubro deste ano, um ex-motorista da Casa Domingos fez uma representação contra Toninho Domingos, por ameaça de morte.
Depois foi a vez do sobrinho de Toninho, Antônio Elias Debis, dar um soco no rosto do ex-secretário de Esportes de Várzea Grande, Edilson Baracat, após uma manifestação na Câmara de Vereadores do município. E ainda no mesmo episódio, o ex-secretário de Governo de Murilo, Garcez Toledo Pizza registrou BO contra Elias Domingos Neto, filho de Toninho, também por ameaça.
Antecedentes em VG:
Gustavo Trevisan ficou conhecido em Várzea Grande - por participar de um esquema de dispensa de licitação na administração de Murilo Domingos em 2005, por meio da empresa Mil Milhas Locadora de Automóveis, de sua propriedade na época que Toninho Domingos era secretário de Fazenda do Município. Gustavo também foi um dos denunciados na Operação Sanguessuga, no caso das ambulâncias.
O Ministério Público iniciou a investigação em maio de 2005, cinco meses depois de Murilo assumir a prefeitura. Durante as diligências, ficou claro o direcionamento dos processos de dispensa de licitação para beneficiar a Mil Milhas, segundo o promotor de Justiça, Carlos Eduardo Silva. A “única razão para sua contratação foi a de ter como sócio uma pessoa com vínculo com o então secretário de Fazenda do município”, diz na ação o promotor.
O MP considerou que os processos de dispensa de licitação foram “jogo de cartas marcadas”, já que, durante os procedimentos, a prefeitura realizou uma “pesquisa de preços”, que além da Mil Milhas, teve a participação das empresas Martins & Almeida e MR. Martins. “Coincidentemente”, alegou Carlos Eduardo na ação, o proprietário das duas é a mesma pessoa: Márcio Roberto Martins.
Um dos pedidos de dispensa de licitação foi feito no dia seis de janeiro de 2005, quatro dias úteis após o início da gestão do prefeito Murilo Domingos. O pedido solicitava a contratação de locação de veículos para o atendimento da demanda do ensino público com dispensa de licitação e o prazo de duração de 150 dias.
No lista de veículos solicitados constavam oito ônibus para 42 pessoas, quatro microônibus para 24 pessoas, dois caminhões pipa de oito mil litros, cinco vans com 12 lugares, uma Kombi, duas motos 125 cilindradas e um caminhão com a carroceria aberta, para o transporte de carteiras. Todos para ficar locados durante os cinco meses de contrato.
No curso das investigações, os promotores descobriram que a Mil Milhas sequer tinha condições de desenvolver os serviços de locação, já que sublocou os veículos. O curioso é que a empresa só fez a alteração de seu contrato social, incluindo como atividade a locação de carros, após a assinatura dos contratos com a prefeitura. O próprio Gustavo Trevisan Gomes, em depoimento, confirmou que a Mil Milhas não possuía frota própria. Clique aqui e confira matéria relacionada.
por Edina Araújo/VG Notícias
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