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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Maior pescador de MT morre aos 83 anos de falência múltilpla dos órgãos

Foto: Divulgação

Maior pescador de MT morre aos 83 anos de falência múltilpla dos órgãos
Um dos pescadores mais conhecidos de todo o país e mais premiado do Estado nas décadas de 1970 e 1980, João Coriolano de Souza, também conhecido como “João Paraíba”, faleceu na noite da última quarta-feira (20), aos 83 anos, de falência múltipla dos órgãos, no Hospital Jardim Cuiabá.

Natural de João Pessoa (PB), João Paraíba chegou a Cuiabá ainda em 1947. Amante da boa pesca, ele conquistou, em cinco oportunidades, a principal categoria – Sênior – do Prêmio Pescador do Ano, promovido pela Federação Mato-Grossense dos Pescadores, em 11 edições.


“O rio Cuiabá é como se fosse um pedaço do meu corpo e uma extensão da minha alma”, costumava dizer ele, após se tornar um implacável ativista ambiental, em especial contra a pesca predatória e a derrubada das matas ciliares das margens dos rios e córregos.


Paraíba foi também o primeiro a conquistar espaço na mídia nacional para denunciar os descasos com o Rio Cuiabá e em outros rios e córregos e que, por conseqüência, ameaçavam a vida na bacia pantaneira, sendo que logo depois ganhou o apoio de Massairo Okamura.


“Sem ele, dificilmente Massairo Okamura seria sido reconhecido em seu trabalho ambiental”, atesta o presidente da União da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros, Edio Martins de Souza, ao lembrar que João Paraíba atuava nas bases, enquanto Okamura ia para o embate de cúpula.


“Da terra onde nasceu, na verdade, ele só trouxe o apelido, porque jamais vi alguém apaixonado por Cuiabá como ele”, assegura o economista Nelson Maurício de Souza, seu cunhado e compadre.


Mesmo se autodenominando apolítico, ele tinha forte atuação em organizações sociais. Foi fundador do bairro Cidade Verde (Cohab Velha) em 1968 e, depois, em 1977, fez parte da primeira diretoria da Associação dos Moradores do Bairro Cidade Verde, nos primórdios do movimento comunitário de Cuiabá.


Na década de 1970, também ajudou a fundar a Associação dos Investigadores e Escrivães da Polícia Civil, que deu origem ao atual Sindicato da Polícia Civil (Siagespoc); por ser muito religioso, contribuiu decisivamente para a fundação da Paróquia Nossa Senhora da Medianeira, no bairro Novo Terceiro
. (Fonte: Olhar Direto)

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