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segunda-feira, 7 de maio de 2012

"REI DO SUL" e os riscos de perder a "coroa"
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Pagot se transforma em pedra no sapato do deputado Wellinton Fagundes, que corre sérios riscos de ter seu mandato cassado





Por seus muitos empreendimentos imobiliários, agropecuarários, industriais e até na comunicação (rádios e TVs), o deputado federal Wellington Fagundes (presidente regional do PR) é apontado como "Rei do Sul de Mato Grosso", região onde se concentra maior parte das "aplicações". Tudo pode ruir, tudo pode ir por água abaixo, por conta de revelações que cada vez mais estreitam seus laços com o mafioso Carlinhos Cachoeira, Grupo Delta e outras negociadas trambiqueiras com verbas federais em MT.

E o ex-presidente do DNIT, Antônio Pagot vem contribuindo (e muito!) para isso aconteça breve... Justo agora que Wellington Fagundes estava com um pé na Secopa, Antônio Pagot jogou "água fria" ao apontar o parlamentar como lobista da construtora Delta em MT. Esta foi a primeira vez que o ex-diretor fez acusações públicas contra o presidente regional do PR, apesar de muitas outras "rusgas" anteriores. Pagot atribuí ao deputado federal uma armação feita com o contraventor Carlinhos Cachoeira, que culminou na sua queda. Wellington vive situação de desespero, tanto na presidência da sigla, quanto na Câmara Federal, onde pode ter seu mandato cassado. Ele terá que dar explicações à CPMI sobre ligações que tem com a Delta, justificar o patrimônio milionário e acumulado depois que entrou na política, e também à cúpula nacional do Partido Republicano porque não consegue manter o PR como grande legenda no Estado. De quebra, se vê isolado pelo grupo ligado ao senador Blairo Maggi, padrinho de Pagot.
OPERAÇÃO VESPEIRO
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Assim como Cartas Marcadas tudo não deve passar de pirotecnia


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A Operação Vespeiro deve se tornar mais um festival pirotécnico e dar em absolutamente nada. Assim como a Operação Cartas Marcadas, que prendeu um bocado de gente e depois soltou, a Vespeiro deve seguir pelo mesmo caminho. Ontem (06) a secretária adjunta da Fazenda, Avaneth Neves foi liberada, após uma articulação de advogados que antecipou de hoje (07) para ontem seu depoimento. Ela teria comprovado origem dos bens e foi solta. Hoje estão depondo Joanice Batista do Espírito Santo e um laranja. Joanice é coordenadora financeira da Unemat e, assim como Avaneth também deve ser solta. A quadrilha de que ambas são acusadas de participar roubou R$ 18 milhões da Conta única do Estado. Foram presas 15 pessoas e outras 11 estão foragidas, com mandado de prisão em aberto. (Fonte: Repórter MT)
Ex-deputado estadual faz contas e ajuda a explicar "trambicão" no TCE-MT


Valter Albano, presidente do TCE














Temidos por governadores, deputados, prefeitos e vereadores, entre outros subordinados à "ficalização", conselheiros do TCE-MT tem nas prestações de contas anuais a "fase gorda" das colheitas necessárias para repor custos (e lucros!) da "cadeira", cada vez mais valorizada no Estado

Ex-deputado Pedro Lima

O ex-parlamentar Pedro Lima (deputado estadual na década de 80), polêmico mas correto nas suas decisões, escreveu um longo artigo no qual destrincha diferença entre o que se ganha como conselheiro do TCE-MT, em salários e o custo milionário de se ocupar hoje uma "cadeirinha" no mesmo poder. Como "lucrar" com tal milionário "empreendimento" é um mistério que só profunda investigação da PF e do MPF poderia elucidar. Sugere ainda a extinção dos TCEs nos Estados. Cacetão destacou trechos do artigo:


"Qualquer garoto do grupo escolar sabe que, nos últimos tempos, as vagas no Tribunal de Contas – com raríssimas exceções - são compradas a peso de ouro. Todavia, esse valor de 12 milhões é de assustar. Sinal dos tempos, fim de era, como diziam os antigos, de acordo com os quais, quando chegasse o fim do mundo, nós iríamos ver coisas que nem acreditaríamos. Esse valor, aplicado em imóveis, soja, bezerros etc., dá um retorno muito maior. Aplicado na Caixa Econômica Federal rende 150 mil reais mensais; para ganhar R$ 24 mil reais que é o salário de um conselheiro, é uma diferença mais de seis vezes maior.

Se o valor em questão, conforme noticiado, for verdadeiro, só há duas explicações plausíveis para o fato: ou quem oferece essa fortuna é tão patriota, que faz inveja à memória do Duque de Caxias, ou sabe do que a gente não sabe. Pode ser que ali – e, nesse caso para o maior minerador do Brasil, o bilionário Eike Batista, tenha passado batido e ele não requereu uma concessão uma concessão de garimpagem – exista uma mina de ouro ou outros metais nobres.

O fato, é que, mais dia menos dia, o povo vai ter que ir para as portas dos quartéis pedir, mais uma vez, socorro para os militares, e eu já tenho o meu pedido, a minha sugestão engatilhada para o general de plantão, visando acabar com essa farra do boi: os tribunais de contas passarem a ser vinculados ao Ministério Público e compostos por procuradores e promotores com mandato de 2 anos renovável somente uma vez".
CHEFÃO DA GAZETA A UM PAÇO DO ALENCASTRO
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Com Mauro Mendes fora da disputa, Dorilêo Leal já pode se considerar eleito prefeito de Cuiabá



Articulações feitas para eleger o empresário Dorilêo Leal(PMDB) prefeito de Cuiabá, este ano, parece terem dado certo. Amigos "intimos" do mega industrial Mauro mendes (PSB), em primeiro nas pesquisas para prefeito, revelaram neste final de semana sua decisão (ainda não oficializada) de aa pre-candidatura para se dedicar apenas aos negócios das suas empresas e encarar, em 2014, o Governo do Estado. Os amigos do industrial (entre eles Mauro Carvalho) argumentam que Mendes bancou praticamente sozinho duas campanhas sem sucesso em 2008 e 2010 e mais um enfrentamento eleitoral neste ano o deixaria vulnerável. Com base no "conselho dos amigos", Mauro Mendes deve mesmo anunciar, em breve, que não será candidato ao palácio Alencastro. Consta que, para sacramentar sua vitória, Leal deve contar com o amigo de longa data e ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, como vice na sua chapa.
"TUBARÕES" TRANQUILIZADOS
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"Mulher Bomba" libertada é "inocentada" no rombo à Conta Única do Tesouro MT











Sua libertação já era esperada por "analista" que acompanham o caso. Se abrisse o "bico", toda a cúpula da SEFAZ seria, certamente, "engaiolada" pela Polícia Federal. Assim sendo, já eram quase meia noite,no domingo (6), quando a secretária-adjunta afastada do Tesouro Estadual, Avaneth Neves (foto) foi colocada em liberdade. Os "argumentos" que convenceram o juiz José Arimatéia foram apresentados pelo advogado Valber Mello, defensor da secretária adjunta.

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