MACABRO ESTRANGULAMENTO EM CUIABÁ
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MAIS DETALHES SOBRE O CASO JULIANE GONÇALVES
Foto tirada pelo fotográfo João Vieira assim que o corpo foi encontrado
Jovem tinha 22 anos e morava o mesmo bairro onde foi encontrada morta
O corpo da jovem Juliane Gonçalves foi enterrado ontem (29) um cemitério da capital, em meio a muita comoção de familiares, amigos e desconhecidos, revoltados com sua morte brutal. Dezenas de pessoas acompanharam o funeral, consumado no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. Em estado de choque, ninguém da família quiz tecer comentários sobre as investigações que desencdearam na prisão de Antônio Rodrigo da Silva, 25, apontado como principal suspeito de ter assassinato Juliane. Na internet, um primo da jovem postou mensagem alertando outros da sua faixa etária e até mais velhos para o risco de cair nas mãos de um psicopata, como ocorreido com Juliane: Fernando Xavier, deixou uma mensagem na rede, alertando as jovens sobre os perigos de se confiar em pessoas desconhecidas. “Essa era minha prima... teve uma vida interrompida por um psicopata no bairro cpa .. Meninas, cuidado...Temos que pensar bem. Hoje foi minha prima, amanhã pode ser sua irmã, sua mãe, sua tia, sua vizinha, sua namorada, sua esposa...”, diz trecho da postagem. A garota estrangulada era vendedora de uma loja de confecções na Capital, cujos funcionários e donos se fizeram presentes ao velório e sepultamento.
TUDO INCRIMINA SUSPEITO JÁ RECLUSO EM PENITENCIÁRIA
Antônio Rodrigo da Silva dos Santos, de 25 anos, preso sob a acusação de ser o principal suspeito do assassinato da vendedora Juliene Gonçalves, foi levado, na tarde desta terça-feira (29), para a Penitenciária Central do Estado, no bairro Paschoal Ramos, em Cuiabá. O ex-namorado de Juliene também foi ouvido na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoal (DHPP) e conseguiu provar que não se encontrou com a garota. Segundo os policiais, Antônio Santos estava com o celular de Juliene e um pedaço de fio de luz idêntico ao usado para asfixiar a vendedora foi encontrado em seu automóvel, um Gol. Além disso, ele lavou o tênis e o carro foi deixado num lava-jato do bairro para uma limpeza completa. “Se ele não matou a garota, por que lavou o carro? Por que o tênis dele estava de molho em casa? O fio de luz era para rebocar o carro? Faz sentido isso?”, questionou um policial. Na delegacia, Antônio Santos negou ser o autor do crime. Ele, no entanto, confirmou que conheceu Juliene na casa de pagode que funciona próximo do miniestádio. Ele estava em companhia de um primo dela. Ficaram no local até o início da madrugada e deu carona para os dois. Deixou o primo de Juliane na casa dele e ficou de levá-la também. A partir daí, a jovem não foi mais vista. Ele acrescentou que tentou beijar (ela virou o rosto) e transar com a garota, mas ela não aceitou. Antônio garantiu que deixou a jovem na casa dela, numa rua próxima. No entanto, não soube explicar como o celular foi parar nas mãos dele.Segundo a Polícia Civil, a garota foi violentada e, depois, estrangulada com um fio de eletricidade. Ela ainda teve o seu corpo, que estava nu, amarrado pelo pescoço com a calça jeans que usava e pendurado em uma barra de ferro, no muro do miniestádio do Botafogo, no bairro CPA II. O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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