TRAMBIQUES E TRAMBIQUEIROS EMPORCALHANDO A IMAGEM DO GOVERNO SILVAL BARBOSA
O governador tem tentado descobrir as roubalheiras antes que se tornem públicas. Tem colocado a AGE para agir, a Polícia Fazendária e até pedido apoio do MPE e TCE-MT. Não adianta, passando até a impressão de que só dá ladrão ocupando pastas e empresas estatais, num desvio de recursos sem fim. O caso mais recente envolve o ex-secretário de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), professor Adriano Breunig (foto), que teria favorecido a própria empresa, da qual era presidente do Conselho Curador, a Fundetec (Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico de Mato Grosso) num contrato firmado sem licitação no valor de R$ 15,2 milhões. A denúncia foi publicada nesta semana pelo jornal semanal Circuito MT, segundo o qual o montante milionário teria sido utilizado para a implantação, às pressas, do cursinho comunitário MT Preparatório em 2011.
MAIS SOBRE O TRAMBICÃO
Diretores da Fundetec ocuparam cargos públicos em órgãos com os quais a entidade mantém ou pleiteia contratos de serviço
A Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico de Mato Grosso (Fundetec) vem abocanhando contratos milionários de órgãos públicos do Estado. Somente no ano passado a entidade recebeu R$ 15.278.400,00 da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), com dispensa de licitação (Contrato 019/2011). Todo esse dinheiro teria sido utilizado na implantação e execução do MT Preparatório, cursinho comunitário criado “às pressas” em 2011 e sob a responsabilidade do então secretário adjunto da Secitec, professor Adriano Breunig. Curiosamente, Adriano Breunig também era presidente do Conselho Curador da Fundetec. Ou seja, autoridade máxima da entidade contratada por sua própria secretaria pela bagatela de R$ 15,2 milhões.
Inclusive um termo aditivo publicado no Diário Oficial do dia 14 de fevereiro de 2012 prorrogou a parceria com a Secitec até o mês de julho de 2012, liberando mais R$ 4.759.800,00 para a conta da Fundetec. E já estaria em andamento a renovação do contrato com a entidade no valor aproximado de R$ 18 milhões para continuar gerindo o MT Preparatório por mais um ano.
A Fundetec também teria recebido R$ 445.472,80 da Secretaria de Estado de Fazenda (Contrato nº 059/2008) para realizar, num período de oito meses, pesquisa aplicada ao desenvolvimento e implantação de novas funcionalidades do Sistema de CDA (Certidão de Dívida Ativa) desenvolvida na Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso.
Segurança Pública – A Fundetec também levou R$ 14.536,60 (Contrato N° 061/2009) através do Fundo Estadual de Segurança Pública para prestar serviços de capacitação profissional nas áreas de “Turismo, Eventos e Hotelaria e de Soldador.
Secretaria de Saúde – Na Secretaria Estadual de Saúde está em vigência um contrato, também feito com dispensa de licitação, no valor de R$ 251.391,00. O contrato nº 041/2011 prevê que a Fundetec preste “serviços de pessoa jurídica para a implementação das atividades de apoio ao desenvolvimento institucional como análise, desenvolvimento, manutenção e suporte de sistemas de informação; administração de infraestrutura de redes de computadores e suporte a usuários e manutenção de hardware e software de equipamentos de tecnologia da informação à SES.
História – A Fundetec foi criada em 1999 por um grupo de professores e ex-professores do então Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), antiga Escola Técnica Federal de Mato Grosso, com a proposta de apoiar o desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão. Em 2004, a Fundetec foi credenciada junto ao Ministério da Educação e ao MInistério da Ciência e Tecnologia, por meio da Portaria Ministerial Conjunta nº 343, de 10 de julho de 2006. Nos últimos anos a fundação vem prestando serviços para órgãos públicos, a exemplo do Detran, da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec).
Diretores acumulam cargos
O então secretário estadual de Ciência e Tecnologia, deputado federal Eliene Lima (PP), um dos fundadores da Fundetec, empossou seu colega de profissão e presidente do Conselho Curador da entidade, professor Adriano Breunig como secretário adjunto da pasta no dia 28 de janeiro de 2011.
Apesar de a Fundetec ter excluindo o nome de Adriano Breunig do site da entidade, legalmente ele foi o presidente do Conselho Curador até esta quarta-feira, 16/05/2012. Na época o então secretário Eliene Lima alegou ter obtido aval da Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso e a autorização da Secretaria de Estado de Administração para dispensar a licitação. O recurso milionário para contratação da Fundetec foi liberado por meio de abertura de crédito suplementar em favor da Secitec. No dia 25 de outubro Eliene Lima deixou o cargo de secretário e empossou em seu lugar o adjunto, Adriano Breunig. Já no dia 14 de fevereiro de 2012, Breunig publicou extrato do Primeiro Termo Aditivo ao contrato 019/2011/Secitec no valor de R$ 4.759.800,00, esticando sua vigência para 11/07/2012.
O atual presidente da Fundetec, professor Ivo Silva já ocupou o cargo de secretário adjunto de Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, secretaria responsável pela execução do Projovem.
PRENSADO POR EMPRESÁRIO AMIGO DO GOVERNADOR, QUE COBRA DÍVIDA MILIONÁRIA E RECENTEMENTE ESCAPOU DE SER MORTO EM EMBOSCADA, PREFEITO "REBOLA" E APELA A SILVAL BARBOSA POR "AJUDA"
Juarez Costa e Wanderley da Trimec: ligações suspeitas, na mira da PF e Receita Federal
O empresário Wanderley da Trimec, milionário e dono de várias empresas no Estado, dentre elas uma de "socorro a políticos desesperados" colocou o prefeito de Sinop, Juarez Costa, no listão de suspeitos de um atentado a bala ocorrido recentemente em VG, quando escapou de ser metralhado graças a forte blidagem da camionete em que estava. Emboscado por quatro pistoleiros encapuzados, portando pistolas e uma metralhadora que travou na hora do tiroteio. A PF investiga o caso. Confira outras informações estraidas do MídiaNews:
Fonte da coluna disse que o prefeito de Sinop Juarez Costa (PMDB), condenado a pagar uma dívida de R$ 3,8 milhões ao empresário Wanderlei Torres, dono da empreiteira Trimec, já teria pedido socorro ao governador Silval Barbosa (PMDB). Como é sabido no meio político, Silval e Wanderlei são amigos diletos - e o prefeito, aliado do governador, teria tentado se aproveitar disso para resolver o problema.
Como mostrou o MidiaNews, Juarez pegou um empréstimo de R$ 2,4 milhões duas semanas antes das eleições de 2008, quando foi eleito. Fora a dívida, o prefeito terá que se explicar para a Polícia Federal e para o Ministério Público Eleitoral o porquê do dinheiro não ter sido declarado nem no seu Imposto de Renda e nem na prestação de campanha.
Preocupado com festas e badalações prefeito de VG aplica calote de três meses em professores da rede municipal
Tem uma festa ele tá presente, sorridente. Suas empresas (produtos Zaeli) fatura alto em Mt e noutros Estados. O Auto Shopping Fórmula lhe rende um rio de dinheiro mensalmente. Já como prefeito tem deixado a desejar, incluindo fome e privações aos mestres da rede de ensino municipal, há mais de 3 meses sem ver a cor do dinheiro... Em decorrência do caos, os professores da rede municipal de ensino de Várzea Grande protestaram em frente da Prefeitura, na manhã de hoje (18.05). Os mais de 400 profissionais da Educação, entre professores e funcionários cobram em média três meses de salários que, segundo eles, estão atrasados.
CHEGADO NUM SUPERFATURAMENTO
O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD - FOTO), responde por irregularidades “graves” quanto à sua administração frente à Secretaria Municipal de Infraestrutura, em 2010. Os apontamentos são resultados de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Entre as impropriedades encontradas pela auditoria do TCE estão até pagamentos tidos como “superfaturados”. Relatório aponta irregularidades no contrato entre a empresa Gemini Projetos, Incorporações e Construções Ltda. e a administração municipal, para locação de veículos e equipamentos.
Auditores do TCE constataram serviços contratados com preços incompatíveis com os de mercado. “Pagamento de despesas referentes a bens e serviços em valores superiores ao praticado no mercado e/ou superiores ao contratado – superfaturamento”, consta no relatório das contas anuais da gestão, referente ao exercício de 2010.
Segundo o trabalho do TCE, os valores da frota alugada pela Pasta, com base na tabela estadual para cobrança do IPVA, chegam ao montante de R$ 378.596,00 e o custo anual da locação, com base na medição de mês de dezembro de 2010, é de R$ 876.928,80.
“Ou seja, o valor gasto com a locação daria para adquirir mais de duas vezes a quantidade de veículos locados no ano (…) o que demonstra que a contratação é lesiva para o município”, analisaram os auditores do Tribunal de Contas.
Robério Garcia
Carlos Avalone
Um é empresário riquíssimo e filho do ex-governador Garcia Neto, já falecido. Outro é suplente de deputado estadual (sempre assumindo cadeira na AL através de rodízio com Guilherme Maluf) e dono da Construtora Três Irmãos, uma das que executam obras da Copa Pantanal pelo Estado e ganhadora de licitação para obras do Poeira Zero, de Chico Galindo, até agora sem sair do papel. Detalhe: ao lado da Construtora Delta, do Carlinhos Cachoeira... Resumindo, Banco do Brasil protocolou uma ação na Justiça de Cuiabá para executar os empresários Fernando Robério de Borges Garcia, dono da Engeglobal Construções Ltda, e Carlos Avalone Júnior, que é o eterno suplente de deputado estadual do PSDB. A ação foi protocolada em 2008 e o valor do débito não foi divulgado.
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