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quinta-feira, 6 de outubro de 2016


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Preso entre muralhas, adoentado e com medo de ser morto!
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 SE TIVESSE OUVIDO AMIGOS RIVA ESTARIA NA ASSEMBLÉIA, AINDA PODEROSO, SEM SER FORÇADO A DELATAR EX-PARCEIROS PARA PERMANECER EM LIBERDADE! 

 Adoentado, fazendo há anos tratamento contra um câncer na garganta e lutando diariamente contra males cardíacos que podem fazê-lo "bater as botas" de hora para outra, o ex-deputado José Riva é prisioneiro dentro da própria casa, mesmo estando fora do Carumbé, onde o amigo Silval Barbosa ainda se encontra e onde permaneceu por mais de um ano, somando idas e vindas ao presídio. Por questões de saúde, Riva não aguentou o arrocho, e "abriu o bico", para delírio de adversários e sufoco de aliados, temendo as delações do poderoso cacique. 

 Não foram poucos os que aconselharam Riva a se reeleger deputado em 2014. Seria facílimo. Tanto que, sem sair de casa elegeu a filha Janaína Riva, uma dondoquinha bonita e sorridente, que estampou manchetes ao presentear o namorado João Emanuel com um tênis importado de R$ 25 mil. E verdade seja dita: Não fosse o amplo  complô dos adversários com a Justiça, MPE,  etc.,  etc.,  Riva teria sido eleito governador, vencendo facilmente (na época) todos os seus adversários, incluindo Pedro Taques. Era um político admirado no Estado, com grande destaque para o interior, tendo sido  por várias eleições o mais votado em Mato Grosso, além de eleger senadores, deputados federais e outros que colavam no seu prestígio. Principal virtude: Lealdade e cumprimento dos compromisso assumidos, em todos os níveis.

Riva está preso entre altos muros da sua mansão. Não sai de casa, pois teme infligir regras impostas pelo uso da tornozoleira e ter o mesmo castigo de Éder Moraes. Teme também ser executado a mando de alguns daqueles que ainda não foram "premiados" numa das suas delações, e que acompanham par a passo as investidas da Justiça em busca de novas e bombásticas revelações.  

Reeleitos, seguros, tranquilos, protegidos pela imunidade parlamentar, Romualdo Junior e Mauro Savi, ambos deputados e ex-colegas e parceiros de Riva, respiram aliviados cada vez que o GAECO leva um montão de gente pra cadeia, mas passa longe das suas sagradas e impenetráveis moradias. (ELY SANTANTONIO)
Matadora de seu ex-marido, poderoso diretor da FRIBOI, presa quando "relaxava" em Mato Grosso
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Giselma e Humberto, quando felizes

Condenada a 22 anos e seis meses de prisão, Giselma Carmen Campos Magalhães, 52 anos, foi presa na cidade de Pontal do Araguaia (509 km ao Leste da Capital), em cumprimento de mandado de prisão efetuada, na manhã da quinta-feira (06.10), por policiais civis Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças, em conjunto com a Polícia Militar de Bom Jardim de Goiás (GO). A prisão foi cumprida na casa dela após dois dias vigilância policial. A mulher ficou conhecida por mandar assassinar o ex-marido, que era diretor-executivo da Friboi, Humberto Magalhães, no bairro Vila Leopoldina, em 4 de dezembro de 2008. O empresário foi morto com dois tiros, por um motoqueiro perto da casa do casal, em São Paulo.
Cruz credo! 
FILINTO MULLER CONFESSA LAVAGEM DE R$ 15 MILHÕES, FRUTO DE ROUBALHEIRAS EM MT 

 No acordo de colaboração premiada firmado com a Justiça, o empresário Filinto Muller confessou que foi o responsável pela lavagem de dinheiro na quantia de R$ 15,857 milhões que seria o valor superfaturado pago pelo Governo do Estado no processo de desapropriação da área do bairro Jardim Liberdade I, em Cuiabá. Coube ao procurador do Estado aposentado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, entrar em contato com o empresário Filinto Muller e cobrar que o mesmo viesse a constituir uma empresa em nome de laranja para favorecer a lavagem de dinheiro.
"Ou paga ou vai pra cadeia!"
DEPUTADO ESTADUAL CHANTAGEADO EM R$ 1 MILHÃO POR ADVOGADO QUE AMEAÇAVA DELATAR ROUBALHEIRAS

 O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou na quarta-feira (5) a segunda fase da “Operação Ventríloquo”, denominada “Filhos de Gepeto”, em referência ao personagem da Disney que criou o mentiroso Pinóquio, obteve como prova do esquema de desvio de verbas, que envolve o deputado estadual Romoaldo Aloisio Boraczynski Júnior (PMDB), uma mensagem encaminhada por celular em 7 julho de 2015, às 14 horas, pouco após á deflagração da primeira fase da Ventríloquo. Nela, o advogado Julio Cesar Domingues Rodrigues pressiona o irmão do deputado, Juliano Jorge Boraczynki, pedindo R$ 1 milhão, para ficar calado e não entregar todo o esquema à Polícia. “Tenho seu mano gravado várias vezes...Quero um milhão p segurar a bronca toda..Vcs tem 3 dias”, eis a mensagem, em tom de ameaça, seguida de outra bem curta. “Sim ou não?” O advogado Julio Cesar encaminhou um SMS (short message service) de seu aparelho de telefonia móvel (11 95073-6430) para o telefone do irmão do parlamentar, Juliano. Se não passassem o valor exigido, a promessa do advogado era a de entregar ao Gaeco os áudios comprometedores. 

 De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), as conversas gravadas por Julio Cesar “podem ser categorizadas como verdadeira confabulação mafiosa, em que integrantes da organização criminosa exigem sua parte do dinheiro desviado, restando clara a ocorrência de sérias divergências entre seus integrantes acerca da divisão dos valores expropriado dos cofres públicos”. Segundo os integrantes do Gaeco, há razões suficientes para embasar o pedido de prisão preventiva contra o chefe de gabinete do deputado Romoaldo Júnior, Francisvaldo Mendes Pacheco, preso nesta quarta, e também o deputado, que escapou da prisão por ter foro privilegiado. Também aparecem nesta investigação os deputados Mauro Savi (PR) e Gilmar Fabris (PSD) e o ex-deputado José Riva (sem partido). Tanto o advogado Julio Cesar quanto Francisvaldo foram denunciados pelo MPE. De acordo com a denúncia, "os investigados subtraíram dinheiro público no montante de R$ 9.480.547,69 em proveito próprio e alheio (peculato-furto), valendo-se da facilidade que proporcionava a condição de funcionários públicos de alguns de seus membros".

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