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domingo, 23 de novembro de 2014

LOIRA, BELA E COM PROMISSORA CARREIRA DE MODELO PELA FRENTE, JOVEM MATO-GROSSENSE ACABA SE PROSTITUINDO E "ENTERRADA VIVA" NA "CRACOLÂNDIA" PAULISTANA 

                           A jovem veio do interior do Mato Grosso para São Paulo para seguir a carreira de modelo
                          A ex-modelo lembra exatamente o dia e o horário em que fumou a primeira pedra de crack: 15 de setembro de 2012, às 4h, após ser assaltada e ter a bolsa, 800 reais e todos os documentos roubados próximo à Praça Julio Prestes

Loira magra, de 1,79 metro de altura e olhos verdes, ela não consegue passar despercebida. Alguns de seus traços de beleza ainda resistem, apesar das cicatrizes no corpo. Tem os joelhos feridos e os pés rachados pelo tempo dormido na rua. Os dedos estão queimados, de tanto acender os cachimbos de crack. A jovem vive no lugar há mais de dois anos, mas poucos sabem quem é. Ela se chama Loemy, tem 24 anos e veio do interior de Mato Grosso para cá atrás do desejo de seguir carreira de modelo. Lúcida e articulada quando não está sob o efeito das drogas, Loemy demonstra ter consciência do seu estágio atual de degradação física e moral provocado pelo vício. Perambula no centro desde setembro de 2012. “Quando me mudei para São Paulo e descobri que existia um lugar como a Cracolândia, fiquei horrorizada com aquelas pessoas na rua”, lembra. “Hoje, eu é que estou nessa situação.” Consome atualmente cinco pedras de crack por dia, em média. Cada uma custa 10 reais. Muitas vezes, ela se prostitui para conseguir o dinheiro. “Mas não faço nada sem preservativo, vim parar aqui com a consciência formada, pelo menos”, afirma. “Vejo muita menininha doente ou com filho.” Uma época, recebia a droga de graça dos traficantes. Além da beleza, o jeito educado e cativante ajudava. Nascida em um município do interior de Mato Grosso (Peixoto Azevedo) com cerca de 50 000 habitantes, é a filha mais nova de uma empregada doméstica e de um garimpeiro. A mãe, Elizabeth, e a irmã, que tem dois anos mais que a caçula, continuam morando por lá. O pai sumiu de casa quando Loemy era um bebê de 6 meses. Desembarcou em São Paulo em janeiro de 2012 com 3 000 reais dados pela mãe e foi dividir um apartamento no Itaim com outras modelos. Não deslanchou na carreira de modelo, passou a se prostituir, viciou-se no crack e acabou na Cracolândia Paulista. Um resumo da trágica história da "Cinderela Mato-Grossense". (Veja)

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