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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PRESOS EM PORTO ALEGRE (RS) SUSPEITOS DO ASSASSINATO DE EX-CORONEL DO EXÉRCITO
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O fato teve grande repercussão após documentos da ditadura militar, sobre a morte do ex-deputado Rubens Paiva , terem sido encontrados na residência da vítima, ex-comandante do Departamento de Operações Internas do Exército no Rio de Janeiro

PMs suspeitos da morte de ex-chefe do DOI-Codi eram investigados por assaltos na zona norte de Porto Alegre Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Policiais fazem parte da 3ª Cia. do 11º BPM de Porto Alegre Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
O grupo preso na manhã desta terça-feira por suspeitas de participar da morte do coronel aposentado do Exército Julio Miguel Molinas Dias era alvo de outra investigação em Porto Alegre. A 9ª Delegacia de Polícia (DP) apurava informações sobre a participação de policiais militares em assaltos a estabelecimentos na Zona Norte.
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Uma operação conjunta da 14ª Delegacia e da 9ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre foi realizada nesta manhã. O objetivo era prender os suspeitos de estarem envolvidos na morte do ex-coronel do ExércitoJúlio Miguel Molinas Dias (FOTO), 78 anos, ocorrida no início de novembro no bairro Chácara das Pedras, na Capital. O fato teve grande repercussão após documentos da ditadura militar, sobre a morte do ex-deputado Rubens Paiva, terem sido encontrados na residência da vítima, ex-comandante do Departamento de Operações Internas do Exército no Rio de Janeiro.
Coronel Júlio Miguel Molinas Dias foi morto em novembro quando chegava em casa / Foto: Jean Schwarz 

Operação Policial 

De acordo com o titular da 14ª DP, delegado Luiz Fernando Martins Oliveira, foram cumpridos hoje 20 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária. Alguns no Jardim Carvalho, na Zona Leste de Porto Alegre, e também na Zona Sul da Capital. Os suspeitos fazem parte de uma quadrilha já investigada pela 9ª DP por assaltos a estabelecimentos comerciais. Entre os envolvidos, há dois policiais militares. A perícia confirmou as digitais dos dois no veículo usado no dia do crime. Além disso, os suspeitos foram reconhecidos por testemunhas em fotografias.
"Como o coronel guardava um arsenal em casa, não se descarta que os suspeitos tinham informação privilegiada e pretendiam roubar as armas", diz Luiz Fernando Martins Oliveira.

Antes de entrar na residência, o coronel do Exército reagiu ao assalto na frente de casa e chegou a trocar tiros com os bandidos.
Das quatro prisões previstas na Operação Mosaico, todas foram efetivadas: dois PMs e uma mulher, a namorada de um deles, e o cunhado de um dos policiais, quando chegava ao trabalho. Os 2 PMs já estavam sendo investigados pela Corregedoria da Brigada Militar. Foram apreendidos armas, touca ninja, drogas (dentro de quartel da BM) e outros materiais, como roupas, que indicam a participação desta quadrilha em assalto a uma farmácia, onde foram flagrados por imagens do circuito interno. (RBS)

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