SUJEIRADA QUE A POPULAÇÃO DE MATO GROSSO DESCONHECE!
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PEDRO TAQUES E MAURO MENDES FIZERAM ACORDO EM 2014 PARA DETONAR CANDIDATURA DE LÚDIO CABRAL
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PARA NÃO SER PERSEGUIDO SILVAL DOOU R$ 20 MILHÕES PARA ABASTECER CAIXA II DA CAMPANHA DE TAQUES
(FONTE: TVCA/G1)
Apesar de pertencerem a grupos políticos adversários na campanha de 2014, o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e o atual governador, Pedro Taques (PSDB), fizeram, nos bastidores, um acordo na campanha, visando a eleição de Taques. Barbosa fez um acordo de delação premiada, que já foi homologado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Silval disse ter sido orientado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PR), e pelo ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), a se aproximar de Taques, então senador da República e à época candidato ao governo do estado.Em nota, Blairo Maggi negou ter participado de qualquer re Segundo Silval Barbosa, a proposta era simples, mas muito importante para os interesses dos dois. Ele não deveria investir na campanha de Lúdio Cabral (PT), adversário de Taques na disputa ao governo e candidato do grupo político de Silval. Inclusive, a vice da chapa, Teté Bezerra, era do PMDB.
Na delação, Silval Barbosa disse que concordou com a proposta, mas exigiu que Taques assumisse esse compromisso de não investigá-lo. Desse modo, ele participou de uma reunião na casa de Mauro Mendes com a participação de Blairo Maggi e de Pedro Taques. Ainda segundo Silval, nessa reunião, Taques teria reforçado que se ele não investisse na campanha de Lúdio, não iria ficar remexendo nos erros cometidos nas gestões anteriores, caso fosse eleito. Além disso, durante a campanha eleitoral, Taques teria reclamado sobre a atuação de secretários de governo em favor da candidatura de Lúdio.
O ex-governador também disse na delação que recebeu um pedido de Mauro Mendes para doar R$ 20 milhões para a campanha de Taques. Essa doação seria uma garantia de que, caso eleito, o governador “não olharia no retrovisor”, ou seja, não investigaria as ações de Silval Barbosa. Tempos depois, ainda segundo o delator, Mauro Mendes deixou a coordenação financeira da campanha de Taques e o cargo passou a ser ocupado pelo empresário Alan Malouf, com quem Silval declarou ter mantido conversas sobre a campanha de Taques. O governador nega que Alan Malouf tenha trabalhado na campanha dele. Porém, o empresário declarou à Justiça que além de ter atuado como coordenador financeiro, ainda pagou R$ 2 milhões de dívidas não declaradas, ou seja, caixa dois, na campanha.
"Diante dos fatos apresentados, Alan Malouf esclarece que participou sim, ativamente da campanha do governador Pedro Taques, inclusive captando recursos financeiros, conforme já mencionado perante a justiça de Mato Grosso e serão oportunamente detalhados", diz, em nota divulgada pela defesa dele. Alan Malouf reforçou em nota que vai falar sobre as inúmeras reuniões que participou durante a campanha de pedro taques, em momento oportuno à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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PEDRO TAQUES E MAURO MENDES FIZERAM ACORDO EM 2014 PARA DETONAR CANDIDATURA DE LÚDIO CABRAL
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PARA NÃO SER PERSEGUIDO SILVAL DOOU R$ 20 MILHÕES PARA ABASTECER CAIXA II DA CAMPANHA DE TAQUES
(FONTE: TVCA/G1)
Apesar de pertencerem a grupos políticos adversários na campanha de 2014, o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e o atual governador, Pedro Taques (PSDB), fizeram, nos bastidores, um acordo na campanha, visando a eleição de Taques. Barbosa fez um acordo de delação premiada, que já foi homologado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Silval disse ter sido orientado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PR), e pelo ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), a se aproximar de Taques, então senador da República e à época candidato ao governo do estado.Em nota, Blairo Maggi negou ter participado de qualquer re Segundo Silval Barbosa, a proposta era simples, mas muito importante para os interesses dos dois. Ele não deveria investir na campanha de Lúdio Cabral (PT), adversário de Taques na disputa ao governo e candidato do grupo político de Silval. Inclusive, a vice da chapa, Teté Bezerra, era do PMDB.
Na delação, Silval Barbosa disse que concordou com a proposta, mas exigiu que Taques assumisse esse compromisso de não investigá-lo. Desse modo, ele participou de uma reunião na casa de Mauro Mendes com a participação de Blairo Maggi e de Pedro Taques. Ainda segundo Silval, nessa reunião, Taques teria reforçado que se ele não investisse na campanha de Lúdio, não iria ficar remexendo nos erros cometidos nas gestões anteriores, caso fosse eleito. Além disso, durante a campanha eleitoral, Taques teria reclamado sobre a atuação de secretários de governo em favor da candidatura de Lúdio.
O ex-governador também disse na delação que recebeu um pedido de Mauro Mendes para doar R$ 20 milhões para a campanha de Taques. Essa doação seria uma garantia de que, caso eleito, o governador “não olharia no retrovisor”, ou seja, não investigaria as ações de Silval Barbosa. Tempos depois, ainda segundo o delator, Mauro Mendes deixou a coordenação financeira da campanha de Taques e o cargo passou a ser ocupado pelo empresário Alan Malouf, com quem Silval declarou ter mantido conversas sobre a campanha de Taques. O governador nega que Alan Malouf tenha trabalhado na campanha dele. Porém, o empresário declarou à Justiça que além de ter atuado como coordenador financeiro, ainda pagou R$ 2 milhões de dívidas não declaradas, ou seja, caixa dois, na campanha.
"Diante dos fatos apresentados, Alan Malouf esclarece que participou sim, ativamente da campanha do governador Pedro Taques, inclusive captando recursos financeiros, conforme já mencionado perante a justiça de Mato Grosso e serão oportunamente detalhados", diz, em nota divulgada pela defesa dele. Alan Malouf reforçou em nota que vai falar sobre as inúmeras reuniões que participou durante a campanha de pedro taques, em momento oportuno à Procuradoria-Geral da República (PGR).
SECRETÁRIO KLEBER LIMA INVESTIGADO PELA POLÍCIA CIVIL
O secretário de Comunicação do estado, Kléber Lima, está sendo investigado pela Polícia Civil por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Ele é suspeito de usar a estrutura do Gabinete de Comunicação do Estado para melhorar a imagem do governador Pedro Taques (PSDB), visando a campanha à reeleição, em 2018, em vez de promover e informar as ações de governo. Kléber Lima nega as acusações e diz que vai se manifestar quando tiver ciência do inteiro teor das denúncias.
A denúncia foi apresentada por três servidores que são concursados. Eles afirmaram, em depoimento, que o Gabinete de Comunicação passou a usar o nome de Pedro Taques em praticamente todos os textos e que isso seria falta de ética porque o órgão serve ao estado e não a um grupo político. Os servidores apresentaram gravações em que contestam os caminhos seguidos pelo Gcom. Em um dos áudios, uma servidora diz ter vergonha de dizer que trabalha na Gcom. O motivo seria a pessoalidade que existe na Comunicação do estado. Cita como exemplo um texto que diz: Taques recebe aval da ONU. A servidora questiona Kléber Lima e alega que o projeto que recebeu o aval da ONU foi da Secretaria Estadial de Infraestrutura (Sinfra) e não de Pedro Taques.
O secretário de Comunicação do estado, Kléber Lima, está sendo investigado pela Polícia Civil por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Ele é suspeito de usar a estrutura do Gabinete de Comunicação do Estado para melhorar a imagem do governador Pedro Taques (PSDB), visando a campanha à reeleição, em 2018, em vez de promover e informar as ações de governo. Kléber Lima nega as acusações e diz que vai se manifestar quando tiver ciência do inteiro teor das denúncias.
A denúncia foi apresentada por três servidores que são concursados. Eles afirmaram, em depoimento, que o Gabinete de Comunicação passou a usar o nome de Pedro Taques em praticamente todos os textos e que isso seria falta de ética porque o órgão serve ao estado e não a um grupo político. Os servidores apresentaram gravações em que contestam os caminhos seguidos pelo Gcom. Em um dos áudios, uma servidora diz ter vergonha de dizer que trabalha na Gcom. O motivo seria a pessoalidade que existe na Comunicação do estado. Cita como exemplo um texto que diz: Taques recebe aval da ONU. A servidora questiona Kléber Lima e alega que o projeto que recebeu o aval da ONU foi da Secretaria Estadial de Infraestrutura (Sinfra) e não de Pedro Taques.
PREFEITO DE CUIABÁ RECEBIA "MENSALINHO' DE RIVA E SILVAL
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), aparece em um vídeo recebendo dinheiro vivo na época em que foi deputado estadual no Mato Grosso. Ele exerceu o cargo de 2010 a 2014. O material integra a delação premiada do ex-governador do Estado Silval Barbosa (PMDB), descrita como "monstruosa" pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que homologou o acordo neste mês. O conteúdo do acordo está mantido sob sigilo mesmo após sua validação pelo STF. Envolvidos nas investigações relataram que a entrega para Pinheiro registrada no vídeo teria acontecido entre os anos de 2012 e 2013 e que teria sido feita por Sílvio César Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete de Barbosa e seu braço direito no governo.
Araújo, que assim como Barbosa chegou a ser preso, também fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Hoje ele cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. O pagamento, segundo Barbosa, seria uma espécie de "mensalinho" para garantir apoio dos deputados estaduais ao seu governo. O peemedebista afirmou que o esquema já estava em vigor na gestão do hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que o antecedeu no governo do Mato Grosso. Além da gravação de Pinheiro, o peemedebista entregou pelo menos mais nove vídeos de deputados e ex-deputados estaduais recebendo propina. Segundo a Folha apurou, ao menos dois dos flagrados exercem mandatos. Um deles é prefeito de uma cidade do Mato Grosso. O outro é deputado federal em Brasília. Envolvidos no acordo afirmaram à reportagem que os valores da propina podiam chegar a R$ 80 mil.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Geraldo Riva também afirmou, no acordo de delação que negocia com a Procuradoria Geral da República, que o prefeito de Cuiabá se beneficiou do mensalinho. Riva detalhou ainda um esquema de compra de deputados estaduais que dominou a Assembleia Legislativa do Mato Grosso por 20 anos. Envolvidos nas tratativas de sua colaboração relataram à reportagem que ele cita nomes de parlamentares e valores de pessoas que desfrutaram deste esquema de 1995 a 2015. Entre os beneficiários da mesada do governo de Silval Barbosa, segundo Riva, está o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP). Ele atuou em campanhas de Barbosa e integrou seu grupo de apoio. Em depoimento à Justiça do Mato Grosso em abril deste ano, Riva afirmou que também recebia um mensalinho do governo do Estado. "Era uma mesada, na linguagem popular, uma propina, que os deputados da bancada recebiam do governo", contou em audiência. O ex-deputado afirmou que inicialmente o valor era de R$ 15 mil, mas foi reajustado gradativamente e, por fim, saltou para cerca de R$ 25 mil. Riva foi deputado estadual por cinco mandados consecutivos, de 1990 a 2015. (Folha de São Paulo)
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), aparece em um vídeo recebendo dinheiro vivo na época em que foi deputado estadual no Mato Grosso. Ele exerceu o cargo de 2010 a 2014. O material integra a delação premiada do ex-governador do Estado Silval Barbosa (PMDB), descrita como "monstruosa" pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que homologou o acordo neste mês. O conteúdo do acordo está mantido sob sigilo mesmo após sua validação pelo STF. Envolvidos nas investigações relataram que a entrega para Pinheiro registrada no vídeo teria acontecido entre os anos de 2012 e 2013 e que teria sido feita por Sílvio César Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete de Barbosa e seu braço direito no governo.
Araújo, que assim como Barbosa chegou a ser preso, também fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Hoje ele cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. O pagamento, segundo Barbosa, seria uma espécie de "mensalinho" para garantir apoio dos deputados estaduais ao seu governo. O peemedebista afirmou que o esquema já estava em vigor na gestão do hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que o antecedeu no governo do Mato Grosso. Além da gravação de Pinheiro, o peemedebista entregou pelo menos mais nove vídeos de deputados e ex-deputados estaduais recebendo propina. Segundo a Folha apurou, ao menos dois dos flagrados exercem mandatos. Um deles é prefeito de uma cidade do Mato Grosso. O outro é deputado federal em Brasília. Envolvidos no acordo afirmaram à reportagem que os valores da propina podiam chegar a R$ 80 mil.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Geraldo Riva também afirmou, no acordo de delação que negocia com a Procuradoria Geral da República, que o prefeito de Cuiabá se beneficiou do mensalinho. Riva detalhou ainda um esquema de compra de deputados estaduais que dominou a Assembleia Legislativa do Mato Grosso por 20 anos. Envolvidos nas tratativas de sua colaboração relataram à reportagem que ele cita nomes de parlamentares e valores de pessoas que desfrutaram deste esquema de 1995 a 2015. Entre os beneficiários da mesada do governo de Silval Barbosa, segundo Riva, está o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP). Ele atuou em campanhas de Barbosa e integrou seu grupo de apoio. Em depoimento à Justiça do Mato Grosso em abril deste ano, Riva afirmou que também recebia um mensalinho do governo do Estado. "Era uma mesada, na linguagem popular, uma propina, que os deputados da bancada recebiam do governo", contou em audiência. O ex-deputado afirmou que inicialmente o valor era de R$ 15 mil, mas foi reajustado gradativamente e, por fim, saltou para cerca de R$ 25 mil. Riva foi deputado estadual por cinco mandados consecutivos, de 1990 a 2015. (Folha de São Paulo)
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