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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Obras do Memorial de Rondon completamente abandonadas no governo Silval Barbosa



 Parada há quase 14 anos, a construção do Memorial Marechal Cândido Rondon, no Distrito de Mimoso (35 km de Cuiabá) poderá não ser uma atração turística para quem visitar Mato Grosso na Copa do Mundo. As obras que começaram em 2000 não foram concluídas ou sequer retomadas, mesmo com um aditivo de 3,5 milhões do governo estadual. Em maio do ano passado, o governador Silval Barbosa anunciou que as obras seriam retomadas após um período sem recursos. Até o momento, foram gastos cerca de R$ 800 mil e no local há apenas uma estrutura metálica instalada, que após todos esses anos, já se encontram em péssimo estado. A expectativa é de que o local se torne um museu temático, além de se tornar um centro cultural e um jazigo para guardar os restos mortais de Rondon. O memorial estava cotado para ser uma das atrações turísticas de Cuiabá na Copa do Mundo. Para o presidente da Associação dos Amigos de Marechal Rondon, Ivan Pedrosa, é desagradável se deparar com as ruínas do memorial. Em meio a tantas histórias sobre os desbravamentos de Rondon, o presidente destaca que terminar o memorial é uma questão de honra ao Estado.

 "Devido a importância do Rondon para a história do nosso Estado, e do Brasil, é preciso que esse memorial seja terminado em respeito também a honra de Rondon e de todos os mato-grossenses", destacou. Porém, faltando 141 dias para o mundial, a realidade é outra. Segundo José Caetano, conhecido como professor Caetano, a situação da estrutura do memorial reflete o descaso e a falta de vontade do governo. "Quando foi anunciada a construção, nós, moradores da região, acreditamos que seria uma forma de desenvolvimento do distrito, uma vez que agregaria mais fomentação do turismo no local", comenta. O professor classifica a estrutura como um 'elefante branco', que atualmente está todo enferrujado, e sumindo no meio da natureza. "Por enquanto, o memorial é só em pensamento, pois o que já foi construído está sendo morto pela natureza", acrescentou Caetano. (Diario de Cuiabá)

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