REI DO CALOTE ENFIA "MANDIOCÃO" NO "ZÉ POVINHO" DE PONTES E LACERDA
Não teve jeito. A solução encontrada pelo vice-prefeito, José Nogueira, foi trocar de santo. Como o Deputado Azambuja não consegue pressionar o governo, fazendo-o cumprir o convênio e retomar os pagamentos para a Santa Casa de Pontes e Lacerca (MT), a alternativa foi buscar outro interlocutor. O vice-prefeito foi atrás do cacique do PMDB, Carlos Bezerra. Conseguiu também dois fortes aliados, o secretário José Lacerda e o ex-secretário de Administração, Francisco Faiad. Juntaram-se a eles a diretoria da Santa Casa e o prefeito Donizete Barbosa. Todos se reuniram com o secretário de Saúde para tomar pé da situação e buscar uma solução imediata, fazendo o governo do estado retomar o cronograma de pagamento do convênio com a Santa Casa. É questão de peso político. Exatamente o que Azambuja mostrou não ter.
SEM RECEBER MÉDICOS PARALISAM
Assim como já fizeram os ortopedistas, os médicos ginecologistas serão os próximos a suspenderem o atendimento na Santa Casa, por falta de pagamento. Como o governo do Estado não cumpre o convênio com o Hospital, estando os pagamentos atrasados desde outubro de 2013, a forma encontrada pela classe médica foi de paralisar suas atividades. Políticos do PMDB assumiram a interlocução com o governo, a pedido do vice-prefeito de Pontes e Lacerda, José Nogueira.
PAPO DE CALOTEIRO
A decisão do diretor da Santa Casa de denunciar à polícia e ao Ministério Público a inadimplência do governo do estado que ocasionou a paralisação dos médicos ortopedistas mostra, de forma clara, que a situação fugiu da esfera política. Silval Barbosa não cumpre o convênio com a Santa Casa desde outubro. O pagamento do valor atrasado é prometido para todas as sextas-feiras, típico dos maus pagadores. Pode-se usar qualquer justificativa, menos que o governo não tenha recursos para cumprir com as suas obrigações assumidas, pois o convênio está inserido no planejamento orçamentário. Em entrevista, o diretor do Hospital disse que “não adianta culpar a Santa Casa, pois sem dinheiro nada se pode fazer”. A sociedade vai ter que se manifestar, em defesa daqueles que dependem dos serviços públicos, principalmente na área da saúde. (Fonte: Blog do Vieira)
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