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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014


MENDES DE QUATRO!
Em artigo assinado por ele próprio, com maestria e conhecimento de causa, o polêmico  Eder Moraes dispensa uso de manteiga de lambari e enfia "grosso mandiocão" no RABICÓ do prefeito Mauro Mendes
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 Sem delongas vamos ao texto do ex-secretário de Fazenda do Estado, no qual "põe até o côco" no prefeito de Cuiabá, usando da sábia estratégia casanovista de como "deflorar virgenzinha" sem desmedida pressão, para não deixar a vítima arrepiada, aterrorizada e nem "dolorida":

O polêmico Eder Moraes, mostrando falhas do Mauro

 Sucessivos erros estratégicos estão sendo cometidos pela gestão Mauro Mendes, eleito para quebrar paradigmas, ou pelo menos de forma exaustiva na sua campanha em 2012, propagou aos “quatro cantos” que faria uma gestão empresarial. Prometeu aos servidores públicos municipais o décimo terceiro salario, décimo quarto, décimo quinto e até o décimo sexto salário anuais, usando sempre como exemplo suas próprias empresas. Eis que ao chegar ao Alencastro deparou-se com a realidade nua e crua da contabilidade pública. 

 Prometeu novos prontos-socorros, novas policlínicas, criticou e extinguiu o “poeira zero” de Chico Galindo e não criou nada que substituísse a altura as obras de infraestrutura nos bairros de Cuiabá. Suas primeiras medidas mostrou um prefeito voraz sobre os contribuintes, aumentou o IPTU, sobretaxou o comércio, aumentou em mais de R$ 270 milhões o custo com a folha de pagamento projetado para os próximos três anos. Se viu em maus lençóis nas relações com a Câmara Municipal que até hoje lhe rende dissabores por inabilidade política, o esporte, em especial o futebol, foi jogado às traças pelo prefeito, os escândalos “pipocam” a todo momento, cada dia com cifras mais e mais milionárias.

 Com um corporativismo e fisiologismo presentes escancaradamente na sua gestão, não exonera aqueles que disputarão eleições em 2014, e com isso demonstra à sociedade que permite o uso da máquina pública para promover aliados. Explora situações de risco das pessoas, especialmente aquelas as margens dos rios, prometendo novas casas, moradias que efetivamente não acontecem na velocidade esperada. Além disso, sem qualquer critério, expulsa trabalhadores com direitos adquiridos em suas áreas de atuação e não ressarce adequadamente, como no caso daqueles que estão às margens da avenida Beira Rio.

 Se vê obrigado a pegar carona em obras alheias, que num passado não muito distante criticava e desdenhava veladamente, como por exemplo, as obras da Copa do Mundo tocadas pelo Governo do Estado. O mais intrigante é que comparece em todas as inaugurações e pede para fazer discurso, claro, por conveniência, e agora idolatra o governador Silval Barbosa.  O governo Mauro Mendes tem lá seus raros acertos, mas os erros primários ainda são muitos, cometidos por uma equipe inexperiente que após um ano de mandato ainda está “embrionariamente tateando” aquilo que já deveriam estar moldando com formas definitivas.

 Para completar o quadro mais parecido com uma “Torre de Babel”, o Corregedor Geral do Município de Cuiabá noticia como a manchete do ano que todas as Secretarias da Prefeitura Municipal de Cuiabá, me parece que são 21, seus órgãos e empresas vinculadas, estão “SOB CORREIÇÃO”, e que a devassa vai começar pela Saúde.  Teria então o respeitado médico Dr. Kamil Fares cometido alguma infração interna passível de uma ação repreensiva? 

Por que todos estão sob correição?  O prefeito desconfia de toda a sua equipe?Escolheu mal seus assessores? Ao colocar todos sob correição o prefeito coloca seu mandato na verdade sob correição. Teríamos então perdido todo o ano de 2013 para que agora tivesse que implementar a chamada AÇÃO DE REFAZER, PUNIR E CORRIGIR? Até o momento nenhuma obra relevante foi inaugurada sob a batuta de Mauro Mendes, e a pergunta que não quer calar: até quando a população vai suportar essa enganação?
RIVA defende compromisso com aliados e adverte para risco de ‘racha’ em caso de coligações erradas

  


 Partindo da premissa de que nenhum dos partidos tem capacidade de sair vitorioso individualmente na disputa pelo governo de Mato Grosso, o deputado estadual José Geraldo Riva, da Executiva do PSD, defende a manutenção – em 2014 – da unidade da aliança que reelegeu o governador Silval Barbosa (PMDB), em 2010. Ele entende que PSD, PMDB, PT, PR, PCdoB e PP, caso se mantenham unidos, dispõem de líderes capazes de manter a hegemonia eleitoral no Estado. José Riva avaliou que a aproximação entre o PR e o PDT tende a ‘rachar’ a base republicana, em especial os deputados estaduais e segmentos ligados ao ex-governador e senador Blairo Maggi (PR).

 O parlamentar argumenta que a coligações equivocadas podem representar o distanciamento entre os filiados de qualquer partido. “Me perguntam sempre sobre essa possível coligação entre PR e PDT. Eu entendo que não adianta isso. O saudoso ex-governador Dante de Oliveira [já falecido] sintetizava bem esse assunto: não adianta coligar, se não levar a base. O PR não leva a base para o senador Pedro Taques, pode ter certeza que não leva, pode levar um pedaço, a parte que fica, seja maior ou menor, se encarrega de fazer o estrago”, observou. Riva também utilizou o mesmo argumento para comentar sobre a aproximação entre o DEM e o PDT. “Não adianta o Jayme [senador Jayme Campos], Júlio [deputado federal Júlio Campos] se aliar com o senador Pedro Taques, que a base não vai e a gente sabe disso”, avaliou o dirigente social democrata.

 Sobre o cenário para as eleições ao governo do Estado deste ano, Riva justifica que o grupo da situação, composto principalmente pelo PMDB-PT-PP-PSD, fará o sucessor de Silval Barbosa (PMDB). “Temos um único candidato de oposição declarado, que é o senador Pedro Taques, do PDT, e tenho certeza que no grupo da situação, surgirão candidaturas fortes”, argumentou ele. “Apesar desse quadro indefinido do grupo do atual governo, qualquer nome, seja do senador Blairo Maggi (PR), do empresário Eraí Maggi (PP), do suplente de senador Cidinho Santos (PR), do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), do juiz federal Julier Sebastião (Sem partido), seja quem for, qualquer que seja vai ganhar a eleição porque a força do grupo é grande, dos municípios do interior é forte, vamos consolidar candidatura que vai fazer frente e com certeza, será vitoriosa”, pontuou Riva. 

 O dirigente do PSD reiterou o desejo de não disputar mais eleição. “Minha decisão de não concorrer a pleitos eleitorais já vinha desde o mandato passado, mas naquela oportunidade me senti desafiado a concorrer. Tenho 26 anos de mandato, com muita dedicação, e isso me custou caro no campo pessoal e da saúde”, justificou ele. “Temos nomes para serem os herdeiros políticos, como da minha da minha filha Janaína, que é uma liderança nova, dinâmica, guerreira. No PSD, também temos vários nomes, como do vice-governador Chico Daltro, do ex-secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Meraldo Sá, os deputados estaduais Walter Rabelo e Luizinho Magalhães, e outras lideranças, como da professora Nicinha, de Várzea Grande; Leandro Soares, de Barra do Garças”, citou Riva. (Ronaldo Pacheco)

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