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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Barraco Paiagualino!
Mesas, cadeiras e vasos de plantas quebrados no bafafá envolvendo filho de ex-prefeito e secretário da Secopa

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Eder Moraes, o chefão, saiu de fininho do recinto palco da pancadaria, avisando que se encontraria com o governador Silval Barbosa


Depois da briga, atendimento "VIP" na Saúde de Pedro Henry

Benedito Almeida, o advogado que quebrou pau, mesas e cadeiras com o secretário-adjunto da Secopa, Marcelo Oliveira, primo do ex-governador Dante de Oliveira, também conhecido por Marcelo Padeiro, não é um advogadozinho qualquer. Vem a ser filho do homem que governou Diamantino (Médio Norte-NT) por quatro mandatos, sempre intercalados com o seu amigo e braço-direito, Francisco Ferreira Mendes, o popular Chiquinho, já falecido, pai do ministro do STF, Gilmar Ferreira Mendes. João Batista e Francisco Mendes dominaram a política no interior de MT por mais de quatro décadas. Dois dos filhos (Francisco e também João) se tornaram prefeitos, anos depois.

Consta sobre o embate que, ao ver a dupla rolando escada abaixo, levando no rodo cadeiras e vasos de plantas, Eder Moraes, o chefão, saiu de fininho do recinto, avisando que se encontraria com o Silval Barbosa. Compromisso inadiável. O "bafafá" ocorreu na manhã desta quarta, , horas após o casamento dos filhos de José Riva e Silval Barbosa, em luxuosa mansão no bairro Santa Rosa, para poucos e ilustres convidados. Por sinal, conforme já divulgado pela imprensa regional, muito antes do que se esperava os dois caciques e agora parentes serão avós de bela criança. Eder, assim como outros "vips" convidados, ainda estava sonolento quando ocorreu o "quebra-pau".

Nesta mesma quarta, à tarde, com um dos olhos inchados (sem ter participado da festa) e arranhões pelo corpo, Marcelo Padeiro cedeu informações à imprensa, afirmando que não "rolou" socos e nem ponta-pés no encontro travado entre ele e o advogado Benedito Almeida. "Só um empurrãzinho".



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O secretário-adjunto de Infraestrutura da Secretaria Extraordinária da Copa 2014 (Secopa), Marcelo "Padeiro" Oliveira, deu sua versão sobre a discussão ocorrida hoje (9), no final da manhã, com o bacharel em Direito Benedito Almeida. "Não teve esse negócio de porrada e pontapé", afirmou. Apesar de negar a agressão, testemunhas disseram que o secretário deu um soco no pescoço de Almeida, na recepção da secretaria, na Avenida Lavapés, no bairro Duque de Caxias. "Eu só o empurrei", disse Padeiro.



Marcelo Padeiro” antes da sessão de Vale-Tudo


Segundo o secretário, ele fez um negócio há oito anos com Almeida, mas não quis dizer especificamente qual o tipo de transação. "Ele foi procurar o Djalma Mendes [também secretário-adjunto na Secopa] para falar de mim. Então, eu fui até a sala do Djalma e convidei esse rapaz, que fez um negócio comigo, para falar diretamente comigo, na minha sala", explicou Padeiro. Após se desentenderem, ao tratar da transação feita por ambos, ele contou que Almeida saiu gritando de sua sala. "Ele saiu esbravejando, falando alto... Daí, escutei ele me chamando de bandido e sem-vergonha. Porcaria, eu não sou. Então, ele que tome a atitude que tiver que tomar no campo jurídico, mas vir aqui, no meu ambiente de trabalho, e me xingar já é demais", observou.

"Não sou nenhum porcaria. Ele sabe disso, já convivemos muitos anos. Eu, nesse processo, não ia ser o vagabundo da história. Não mexo com dinheiro público, minha vida é um livro aberto, todo mundo me conhece...", completou o secretário. "Então eu desci e falei para ele que ali não era ambiente pra discutir, só isso. E empurrei ele. Não teve nada, não teve soco, pontapé, nada... Mas, aí as pessoas levam pra outro lado... Tô cansado disso. Não sei se é porque a pessoa, quando é honesta, sincera, não é hipócrita. As pessoas... Cada um tem que respeitar o modo de ser. Não sei levar desaforo pra casa, isso faz muito mal", disse Marcelo Oliveira.

O secretário-adjunto afirmou, ainda, que a questão deve ser resolvida pela via judicial. "Não posso ficar escutando o cara falando alto. Meu problema não é dado como encerrado, nada disso. É outro tipo de briga; se resolve na Justiça, quem se acha prejudicado, resolve lá. Não adianta ir procurar Djalma... Nem sei o que ele falou com o Ddjalma", afirmou. O secretário-adjunto de Infraestrutura da Secopa não quis revelar qual a questão levou ao desentendimento com o colega. "É uma questão de negócio, é um problema. Pronto, acabou. Não envolve obra, cheque... Começou há oito anos, é antigo... Agora, se ele tá se achando prejudicado, que procure a Justiça, e não vai no meu trabalho falar com meu colega", assinalou. "Não me ofenda... É mesma coisa que o cara colocar que eu sou ladrão. Não vou discutir com o cara na Justiça, vou atrás dele, onde ele tiver, pra ele provar no pau... Porque acho que, quando fala, tem que ter prova. Não aceito isso, não aceito o cara me chamar de bandido, sem vergonha... Tenho outra criação", completou.
Governo Silval Barbosa determina rigorosa investigação contra milionária empresa de irmão do falecido governador Dante de Oliveira
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Concessionária da Fiat tenta lesar o Governo de MT na manutenção de veículos oficiais


Foto: ReproduçãoIrmão de Dante guarda mágoa de Blairo por ‘escândalo da caixa-preta’
O irmão do ex-governador falecido Dante de Oliveira, Armando Oliveira, fundador e dono da Domani

A concessionária da Fiat em Mato Grosso, a Domani Distribuidora de Veículos Ltda, pertencente ao empresário Armando Oliveira, irmão do falecido governador Dante de Oliveira, será investigada pelo Governo de Mato Grosso por lesar os cofres públicos num esquema de "manutenção fantasma" dos veículos oficiais. A abertura de processo administrativo foi determinada pelo secretário estadual de Seguraça Pública em exercício, Alexandre Bustamante, e está publicada no Diário Oficial de ontem. O esquema começou a ser descoberto através de um relatório da Coordenadoria de Transporte da Sesp. O grupo suspeita da existência de um conluio entre servidores da secretaria e funcionários da Domani, que consistia basicamente na troca desnecessária de peças nos veículos oficiais e também cobrança dupla e com valores superfaturados dos serviços que nem chegariam a serem feitos.

O relatório aponta fraudes em cinco veículos da secretaria. A Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Administração Pública também já instaurou inquérito para investigar o esquema dos "reparos fantasmas". A Domani venceu uma licitação pública para promover reparos nos carros da secretaria em Cuiabá e Várzea Grande. Todavia, existe a suspeita de que a concessionária pode estar repassando os serviços para uma outra empresa, o que é uma ilegalidade. Após o fim da sindicância administrativa na Sesp e também o inquérito na Polícia Civil, a empresa deve ser acionada judicialmente e administrativamente para que o contrato seja rescindido. O Estado ainda não sabe o valor do prejuízo.

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