Jogado na latrina e servido como tiragosto a larvas e vermes, PT de Pedro Hery esboça revolta e pode enterrar de vez o já semi-morto Governo Silval Barbosa
Se depender dos deputados Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja, presidente e secretário-geral do Partido Progressista, a sigla desembarcou do arco de aliança que ajudou a eleger o governador Silval Barbosa (PMDB) e se sente descomprometida de apoiar ou rejeitar matérias de interesse do Palácio Paiaguás. Segundo ambos, este é o mesmo sentimento de toda Executiva da agremiação que já chegou a ter três secretários no atual governo, Pedro Henry, o próprio Azambuja na pasta de Esporte e Lazer e Eliene Lima na Ciência e Tecnologia sem contar o vice-governador, Chico Daltro.
Com a criação do PSD, o PP de terceira maior força eleitoral de Mato Grosso se tornou um partido de somenos importância, mas com uma representação política ainda forte, o deputado federal Pedro Henry e os estaduais Ezequiel e Azambuja. “O Governo do Estado não tem interesse em nosso apoio e como nós temos em mente que é melhor estar de fora do que dentro do que não anda e nada resolve o melhor mesmo é deixar a base de sustentação, pois o próprio governador nos pediu um tempo e faz 6 meses que sequer nos dá satisfação”, assinalaram Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja, apontando que o respeito do Governo do Estado é mínimo se comparado com o respeito que vão resgatar junto a população que já viu como vai terminar a atual gestão.
Antônio Azambuja reconheceu que esteve com o governador Silval Barbosa há 20 dias atrás onde o mesmo solicitou um tempo para resolver problemas de governo. “Pedimos a ele uma política digna para a saúde, que as obras realmente saíssem do papel e que a situação de paralisia em que se encontra o Poder Público Estadual fosse revertido, mas ele nem se importou então já disse que não nos quer no seu bloco de aliança e não está muito preocupado com o futuro de Mato Grosso”, frisou.
Ambos os deputados asseguraram que não haverá revanchismo contra o governo, apenas uma melhor e mais apurada análise do pedidos e não pouparam criticas ao novo pedido de empréstimo de R$ 120 milhões para a Arena Multiuso Pantanal. “Se depender de nós não será apreciado, pelo menos não por agora, já que as ruas vão na contramão do que está pedindo o governo do Estado”, disse Azambuja.
No que diz respeito a CPI do Fundo Estadual de Transporte e Habitação - Fethab - que necessita de duas assinaturas para ser criada ficou uma incógnita. “Veremos”. (O Documento)
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