Senhores diretores da Agecopa, entreguem seus cargos
Os diretores da Agecopa, sem exceção, ficaram de pá virada com o governador Silval Barbosa por este não lhes dar 'proteção' na hora do maremoto de más notícias emanadas de e contra a Agência. Alguns diretores manifestaram a indisposição com palavras, uns com o silêncio, e outros com a ausência.
Antes de reagir a substituição do modelo administrativo e a chegada de um novo presidente, porém, eles deveriam olhar pra trás e enxergar o rastro de lambança que deixaram pelo caminho. Na hora de adquirir lindos e possantes carros de luxo particular estava tudo muito bem, quando tomaram a decisão de dispensar licitação em contratos milionários estava ótimo, as delícias das viagens internacionais o poder de ser comparado a Secretário de Estado estava uma maravilha, as fotos estampadas nos jornais, especialmente nas colunas sociais era o paraíso, a guerrinha interna para ver quem tinha mais poder e influência era uma diversão diária.
Mas quando a sociedade e a imprensa foram cobrar, e o governador atento foi dar uma resposta, eles vem torncer o nariz?! Ora, ora, senhores. Não se dêem ao luxo de se acharem intocáveis, insubstituíveis. Cobrar posições políticas como fez Carlos Brito, alegando que tinham carreiras políticas e delas tiveram que abrir mão para assumir a Agecopa não é dos melhores argumentos. Os que assim se viam (políticos) não passavam de suplentes de deputado esperando novo favor para ascender ao parlamento. Brito não se elegeu, França não se elegeu, Yuri e Yênes não disputaram. Agripino e Jefferson são técnicos.
Há tempo o Palácio Paiaguás espera que vocês entreguem seus cargos afim de fazer uma reforma na Agência, além, claro, de uma recomposição administrativa, afinal, o governo é outro, embora o restolho insista acreditar que os poderes delegados por Blairo Maggi seja ad infinitum. Numa democracia não funciona assim. O modelo da agência não agradou, os diretores não agradaram e, dois anos depois que lá entraram, nenhum tijolo foi erguido, consumando-se a idéia de letargia que cerca a Agecopa. Tudo, para os diretores restantes (um, envergonhado, já pediu demissão) acontece apenas na teoria, e vocês insistem que é real, pregando um mundo de ilusão alimentado pela própria incapacidade.
A demonstração de Ego de dois dos diretores na última sexta-feira, quando não quiseram ser apresentados ao novo presidente, no mínimo, mantém o bode na sala. A pergunta é: Trabalharão para o sucesso de Cuiabá ou ficarão nos bastidores tramando para que tudo dê errado afim de cristianizar Éder Moraes e dar um troco ao governador Silval Barbosa que, segundo suas próprias teorias, não lhe deu proteção?
Sugerimos, para o bem de vossas carreiras, que repensem a dimensão dos seus poderes, sem conflito existencial, trabalhem com altivez e garra, e descontruam essa imagem de arrogancia desenhada em cada entrevista que concedem. E ajam, na prática, seguindo a mesma teoria.
Ou isso, senhores, ou entreguem seus cargos, para o bem de Cuiabá, da Agência, das Obras, do Governo, do Povo Mato-grossense e da própria imagem, que aliás, hoje está péssima perante a sociedade.
Não acreditam? Contrate uma pesquisa!
(JMMuvuca)
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