Sangue aos borbotões, desvios de milhões e outros mistérios envolvendo Governo Barbosa e Construtora Encomind
A construtora Encomind Engenharia e Comércio e Indústria é um dos principais braços no esquema de lavagem de dinheiro, conforme inquérito da Operação Ararath. Ela é apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como receptora de mais de R$ 100 milhões do governo do Estado, entre 2008 e 2010. Em fevereiro de 2012 o empresário sócio da Construtora Encomind, uma das maiores do país do ramo, foi encontrado morto com oito facadas no quarto da mansão que mantinha em um condomínio Morro do Chapéu, que fica à margem do lago de Manso, em Chapada dos Guimarães, a pouco mais de 100 quilômetros de Cuiabá. Carlos Garcia Bernardes, de 62 anos, fundador da construtora, estava caído sob uma poça de sangue. O que antes era apenas uma hipótese de suicídio, mas deixou muita gente em dúvidas, até mesmo as pessoas que o conheciam mais de preto, agora as suspeitas de que ele tenha sido assassinado aumentaram. Não apenas pelas oito punhaladas, uma delas atravessou a língua, outras no peito, que atingiu o coração e varou nas costas e uma na nuca inclusive uma ou duas pelas costas, fato quase impossível, segundo a Polícia, mas agora pela citação de seu nome na “Operação Ararath”, envolvendo pagamentos de mais de R$ 112 milhões, dinheiro da época - hoje, mais de R$ 180 milhões corrigidos – pagos de maneira suspeita pelo Governo do Estado para a empresa Encomind Engenharia, Comércio e Indústria Ltda.
As investigações mostraram que pelo menos R$ 11 milhões foram transferidos da conta da Encomind para as empresas Amazônia Petróleo e Globo Fomento Mercantil, das quais Júnior Mendonça, pivô da Operação, é dono. Ele, no entanto, assumiu aos agentes nunca ter realizado negócios ou empréstimos com a construtora. O empresário Júnior Mendonça informou à PF ter feito empréstimos a Silval Barbosa (PMDB) e Blairo Maggi (PR) a mando do ex-secretário Eder Moraes. O delator operacionalizava um esquema "conta-corrente", conforme classifica a Procuradoria. O sistema de débitos era amortizado por créditos oriundos de várias empresas, entre elas a Encomind. “Foi utilizado um engenhoso esquema para ocultar a origem e natureza dos recursos utilizados para pagamento dos empréstimos (...), havendo indícios de que os recursos empregados nesse esquema sejam resultado de desvios de recursos públicos de Mato Grosso”, diz trecho da denúncia.
A construtora Encomind Engenharia e Comércio e Indústria é um dos principais braços no esquema de lavagem de dinheiro, conforme inquérito da Operação Ararath. Ela é apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como receptora de mais de R$ 100 milhões do governo do Estado, entre 2008 e 2010. Em fevereiro de 2012 o empresário sócio da Construtora Encomind, uma das maiores do país do ramo, foi encontrado morto com oito facadas no quarto da mansão que mantinha em um condomínio Morro do Chapéu, que fica à margem do lago de Manso, em Chapada dos Guimarães, a pouco mais de 100 quilômetros de Cuiabá. Carlos Garcia Bernardes, de 62 anos, fundador da construtora, estava caído sob uma poça de sangue. O que antes era apenas uma hipótese de suicídio, mas deixou muita gente em dúvidas, até mesmo as pessoas que o conheciam mais de preto, agora as suspeitas de que ele tenha sido assassinado aumentaram. Não apenas pelas oito punhaladas, uma delas atravessou a língua, outras no peito, que atingiu o coração e varou nas costas e uma na nuca inclusive uma ou duas pelas costas, fato quase impossível, segundo a Polícia, mas agora pela citação de seu nome na “Operação Ararath”, envolvendo pagamentos de mais de R$ 112 milhões, dinheiro da época - hoje, mais de R$ 180 milhões corrigidos – pagos de maneira suspeita pelo Governo do Estado para a empresa Encomind Engenharia, Comércio e Indústria Ltda.
As investigações mostraram que pelo menos R$ 11 milhões foram transferidos da conta da Encomind para as empresas Amazônia Petróleo e Globo Fomento Mercantil, das quais Júnior Mendonça, pivô da Operação, é dono. Ele, no entanto, assumiu aos agentes nunca ter realizado negócios ou empréstimos com a construtora. O empresário Júnior Mendonça informou à PF ter feito empréstimos a Silval Barbosa (PMDB) e Blairo Maggi (PR) a mando do ex-secretário Eder Moraes. O delator operacionalizava um esquema "conta-corrente", conforme classifica a Procuradoria. O sistema de débitos era amortizado por créditos oriundos de várias empresas, entre elas a Encomind. “Foi utilizado um engenhoso esquema para ocultar a origem e natureza dos recursos utilizados para pagamento dos empréstimos (...), havendo indícios de que os recursos empregados nesse esquema sejam resultado de desvios de recursos públicos de Mato Grosso”, diz trecho da denúncia.
Éder sai prisão e promete contar tudo que sabe sobre roubalheiras e lavagem de dinheiro em Mato Grosso
O ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Copa de Mato Grosso, Éder Moraes Dias, já está em liberdade. Após ficar preso por nove dias, ele deixou hoje às 00h30 o complexto penintenciário da Papuda, em Brasília, e retorna ainda nesta sexta-feira a Cuiabá. O executivo foi preso no dia 20 durante a quinta fase da "Operação Ararath" que investiga um esquema de lavagem de centena de milhões de reais através de postos de gasolina e factorings. Éder é tido como peça-chave na investigação da Polícia Federal e teve uma série de ações ilegais delatadas pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o "Júnior Mendonça". Éder Moraes deve conceder uma entrevista coletiva para explicar o motivo da sua detenção, quando promete graves revelações. Ele também deve retomar imediatamente a rotina como apresentador de televisão do programa "Fatos e Versões" e também do Mixto Esporte Clube. O executivo é pré-candidato a deputado pelo PMDB. Ele já decidiu que irá manter o projeto político. Inicialmente, havia uma dúvida sobre quanto tempo Éder Moraes ainda continuaria preso após a decisão de Dias Toffolli. No entanto, o advogado José Eduardo Alckmin informou na quinta que o ex-secretário seria solto, pois a decisão do STF anulava automaticamente o outro mandado de prisão expedido pelo juiz federal Jefferson Schneider, que mantém o bloqueio dos bens do ex-secretário.
O ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e Copa de Mato Grosso, Éder Moraes Dias, já está em liberdade. Após ficar preso por nove dias, ele deixou hoje às 00h30 o complexto penintenciário da Papuda, em Brasília, e retorna ainda nesta sexta-feira a Cuiabá. O executivo foi preso no dia 20 durante a quinta fase da "Operação Ararath" que investiga um esquema de lavagem de centena de milhões de reais através de postos de gasolina e factorings. Éder é tido como peça-chave na investigação da Polícia Federal e teve uma série de ações ilegais delatadas pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o "Júnior Mendonça". Éder Moraes deve conceder uma entrevista coletiva para explicar o motivo da sua detenção, quando promete graves revelações. Ele também deve retomar imediatamente a rotina como apresentador de televisão do programa "Fatos e Versões" e também do Mixto Esporte Clube. O executivo é pré-candidato a deputado pelo PMDB. Ele já decidiu que irá manter o projeto político. Inicialmente, havia uma dúvida sobre quanto tempo Éder Moraes ainda continuaria preso após a decisão de Dias Toffolli. No entanto, o advogado José Eduardo Alckmin informou na quinta que o ex-secretário seria solto, pois a decisão do STF anulava automaticamente o outro mandado de prisão expedido pelo juiz federal Jefferson Schneider, que mantém o bloqueio dos bens do ex-secretário.
INVESTIGAÇÕES DA PF SOBRE GOVERNADOR BARBOSA APONTAM COISAS "CABELUDAS", GARANTE DEPUTADO
O presidente regional do Solidariedade, deputado Adalto de Freitas, afirmou que há “coisas muito mais cabeludas” sendo investigadas pela Polícia Federal, em relação ao governador Silval Barbosa (PMDB).Ele também considerou como “deprimente” para os mato-grossenses o fato do “governador ter sido preso” pela PF. Silval foi detido durante busca e apreensão em seu apartamento. Os agentes procuravam um caderno com supostas anotações sobre o esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Ararath. O caderno não foi encontrado, mas sim uma pistola 380 com documento vencido. O governador pagou R$ 100 mil de fiança para ser liberado. “Existe uma investigação, e não é por causa de arma. Não está se investigando a posse de arma do governador Silval. A Polícia Federal está investigando porque há coisas muito mais ‘cabeludas’ por trás disso”, afirmou. “Infelizmente, Mato Grosso virou um palco, um cenário de artistas com uma elite política e empresarial que está deixando a população em maus lençóis. E, um detalhe, eles, quando são apertados, abandonam a vida pública”, disse, fazendo alusão ao fato do senador Blairo Maggi (PR), também investigado pela PF, ter dito à revista Veja que deixaria a política.
O presidente regional do Solidariedade, deputado Adalto de Freitas, afirmou que há “coisas muito mais cabeludas” sendo investigadas pela Polícia Federal, em relação ao governador Silval Barbosa (PMDB).Ele também considerou como “deprimente” para os mato-grossenses o fato do “governador ter sido preso” pela PF. Silval foi detido durante busca e apreensão em seu apartamento. Os agentes procuravam um caderno com supostas anotações sobre o esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Ararath. O caderno não foi encontrado, mas sim uma pistola 380 com documento vencido. O governador pagou R$ 100 mil de fiança para ser liberado. “Existe uma investigação, e não é por causa de arma. Não está se investigando a posse de arma do governador Silval. A Polícia Federal está investigando porque há coisas muito mais ‘cabeludas’ por trás disso”, afirmou. “Infelizmente, Mato Grosso virou um palco, um cenário de artistas com uma elite política e empresarial que está deixando a população em maus lençóis. E, um detalhe, eles, quando são apertados, abandonam a vida pública”, disse, fazendo alusão ao fato do senador Blairo Maggi (PR), também investigado pela PF, ter dito à revista Veja que deixaria a política.
"Tafuiado" no buraco feito tatu, deputado cobra exposição da "cara" de Barbosa
O presidente da Assembleia Legislativa e ex-líder do Governo, Romoaldo Júnior (PMDB), defende que o governador Silval Barbosa (PMDB) quebre o silêncio e faça um pronunciamento acerca do ocorrido na quinta fase da Operação Ararath. O chefe do Executivo foi um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal, mas acabou preso por posse ilegal de arma fogo, depois que uma pistola 380 foi encontrada na casa dele. “Acho que aconteceram duas coisas que mexeram muito com ele [Silval] enquanto ser humano. Primeiro essa Operação da Setas, onde a esposa dele foi secretária e agora na Ararath, onde um ministro vê uma delação premiada e autoriza busca e apreensão atrás de uma caderneta? Eu despacho com o governador todos os dias e ele tem um caderno, onde ele escreve . Acho que tudo isso o afetou realmente, mas acho que ele tem que vir a público, fazer uma coletiva e se mostrar”, disse o presidente.
O presidente da Assembleia Legislativa e ex-líder do Governo, Romoaldo Júnior (PMDB), defende que o governador Silval Barbosa (PMDB) quebre o silêncio e faça um pronunciamento acerca do ocorrido na quinta fase da Operação Ararath. O chefe do Executivo foi um dos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal, mas acabou preso por posse ilegal de arma fogo, depois que uma pistola 380 foi encontrada na casa dele. “Acho que aconteceram duas coisas que mexeram muito com ele [Silval] enquanto ser humano. Primeiro essa Operação da Setas, onde a esposa dele foi secretária e agora na Ararath, onde um ministro vê uma delação premiada e autoriza busca e apreensão atrás de uma caderneta? Eu despacho com o governador todos os dias e ele tem um caderno, onde ele escreve . Acho que tudo isso o afetou realmente, mas acho que ele tem que vir a público, fazer uma coletiva e se mostrar”, disse o presidente.
Deputado afirma que governo Silval Barbosa está afundado em lama
O deputado Adalto de Freitas (SDD), cujo nome também aparece em uma das listas apreendidas na casa do ex-secretário Éder Moraes (PMDB) de supostos parlamentares favorecidos com os repasses do ‘sistema’ de compra de apoio político na Assembleia Legislativa, disse ter a consciência e assume a culpa por ter ajudado a eleger esse governo que se encontra ‘afundado em mar de lama’. “Eu também faço a minha mea culpa porque fui um dos que ajudou a eleger esse governo que aí está, mas não tive receio e tive a postura e a coragem de romper quando vi o mar de lama no qual estava envolvido esse governo. O que eu sei é Eder serviu ao governador Blairo Maggi e serviu ao governador Silval Barbosa. Isso é publico, é notório e qualquer criança sabe. Ele construiu durante esse curto período de tempo um estrago muito grande na imagem política do governo que ele serviu. As respostas, o resultado, está aí”, disparou o ex-peemedebista
O deputado Adalto de Freitas (SDD), cujo nome também aparece em uma das listas apreendidas na casa do ex-secretário Éder Moraes (PMDB) de supostos parlamentares favorecidos com os repasses do ‘sistema’ de compra de apoio político na Assembleia Legislativa, disse ter a consciência e assume a culpa por ter ajudado a eleger esse governo que se encontra ‘afundado em mar de lama’. “Eu também faço a minha mea culpa porque fui um dos que ajudou a eleger esse governo que aí está, mas não tive receio e tive a postura e a coragem de romper quando vi o mar de lama no qual estava envolvido esse governo. O que eu sei é Eder serviu ao governador Blairo Maggi e serviu ao governador Silval Barbosa. Isso é publico, é notório e qualquer criança sabe. Ele construiu durante esse curto período de tempo um estrago muito grande na imagem política do governo que ele serviu. As respostas, o resultado, está aí”, disparou o ex-peemedebista
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