JUSTIÇA PAULISTA INVESTIGA CARLOS RAYEL POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
Carlos Rayel e Silval Barbosa: Unindo a fome com a vontade de comer: Rayel "quebrado" precisa se reerguer; Grupo Continental de Comunicação, da família Barbosa, de um "parceiro eficiente" na SECOM-MT para deslanchar ainda mais seus negócios!
O governo Silval Barbosa (eleito pela coligação PMDB-PR-PT, em 2010) gosta mesmo de flertar com o perigo. É o que se pode concluir do fato do Governo de Mato Grosso ter entregue o comando de sua secretaria de Comunicação Social ao marqueteiro Carlos Rayel que, há anos, enfrenta um longo processo na Justiça Estadual de São Paulo, movido pelo Ministério Público, em que é acusado de enriquecimento ilícito durante sua passagem pela assessoria de imprensa da administração estadual paulista. Bastou uma pequena pesquisa nos arquivos da Justiça paulista para que o CENTRO OESTE POPULAR tivesse acesso a uma série de processos judiciais que revelam as atividades deste cidadão que iniciou sua carreira à sombra do falecido governador do PMDB de S. Paulo, Orestes Quércia, passou pela assessoria de Anthony e Rosinha Garotinho, no Rio de Janeiro, e veio para Mato Grosso faturar em campanhas eleitorais de Carlos Bezerra, José Carlos do Pátio e Silval Barbosa, se firmando agora como novo titular da Secom-MT. Os processos e as condenações judiciais contra o senhor Rayel falam por si e deveriam ter merecido melhor análise por parte do governador Silval Barbosa antes que Rayel fosse escalado para cuidar de um setor tão importante, como é o da Comunicação Social que deve movimentar, neste ano de 2012, um orçamento de mais de R$ 60 milhões de reais. Afinal de contas, continua válida aquela lição, que nos foi deixada pelo imperador romano Júlio Cesar, segundo a qual a mulher de César, além de ser honesta, deve parecer honesta.
De acordo com dados da Justiça paulista, as aventuras e ousadias do marqueteiro Carlos Rayel começaram a ser registradas, em 1992, quando passou a ser acusado pelo Ministério Público de enriquecer ilicitamente às custas dos cofres do governo paulista. Escalado para atuar na Secom de Quércia, Rayel assumiu as funções de Coordenador de Imprensa e Comunicação, cargo que exerceu entre 15 de março de 1987 e 15 de março de 1991, encarregado de todos os pagamentos feitos pelo governo aos fornecedores do setor. Os dados alinhados pelo MP paulista, no feito 1247/92, impetrado contra Rayel e sua esposa Silvia Helena Silva Rayel, por uma equipe de promotores da qual fazem parte Fernando Capez e Waldo Fauzzio Junior – que além da atuação no Parquet se destacam entre os mais respeitados juristas brasileiros – reforçam a tese de que, nesse período, Carlos Rayel teria atropelado todos os princípios constitucionais que é dever do administrador público preservar: o da moralidade, da legalidade, da impessoalidade e da publicidade ( esculpidos no art. 37, caput da Constituição Cidadã de 1988). Na época, ainda não vigorava o princípio da eficiência, introduzido pela Emenda Constitucional número 20. Rayel, segundo os promotores, também teria afrontado o artigo 17 da Lei 8429/92 (Lei da Improbidade Administrativa) e a Lei Bilac Pinto (3502, de 1958).
Enriquecimento estonteante
No volumoso processo, sem que Rayel tenha apresentado argumento capaz de fazer recuar o Ministério Público, os promotores cobram ressarcimento ao erário argumentando que o publicitário apresentou aumento patrimonial maior que os rendimentos auferidos no período, ou seja, enriqueceu de forma assombrosa, como anotam, em relatório datado de 21 de outubro de 2011: “O réu Carlos Eduardo Tadeu Rayel foi admitido no serviço público durante a gestão do governo Quércia. (…) Ele e sua mulher, Silvia Helena Silva Rayel, possuíam parcos recursos, sendo certo que todo o patrimônio do casal se resumia a um imóvel de 70 metros quadrados, no bairro Capela do Socorro, financiado junto ao Sistema Financeiro da Habitação. Haviam quitado apenas 12% do empréstimo. Ao fim do período em que desempenhara o cargo, o réu apresentou considerável fortuna, sem qualquer correspondência com os vencimentos recebidos, a traduzir, pois, enriquecimento ilícito. O significativo excesso do patrimônio dos réus fica exteriorizado pelos próprios imóveis adquiridos. Com efeito, colhe-se do laudo de folhas 2271/22300, que os réus adquiriram à época verdadeira mansão, contendo quatro suítes, piscina, quadra poliesportiva, sala de lareira, sauna, salão de festas, salão de jogos, dois dormitórios de empregados, etc. Referida casa apresenta mais de 866 m² de área construída, erigida em um terreno de aproximadamente 4.000m², e se encontra situada em espécie de condomínio de poucas chácaras de lazer ou moradia, onde anos atrás foi avaliada em R$ 456 mil. O incremento imobiliário pode ser percebido, ainda, pelos três imóveis adquiridos no interior de São Paulo, cuja avaliação girava em torno de 200 a 300 mil dólares. Afora os imóveis, adquiriram, em 1990, veiculo que, à época, era top de linha, um Monza Classic, SE 2.0, zero quilometro. Diversificaram a riqueza adquirindo cotas sociais de três empresas e investindo em aplicações financeiras. Sobre a movimentação bancária, a prova contábil concluiu que somente os depósitos no Banespa, um dos bancos em que operavam, correspondia ao dobro dos vencimentos recebidos pelo agente público sendo certo que mesmo os rendimentos das aplicações financeiras não explicariam a desproporção. A Receita Federal, por meio do devido processo administrativo (processo 13808.000945/93-79), identificou, no ano de 1987, acréscimo patrimonial dos réus, sem origem justificada, no valor de Cz$ 5.273.362,00. A mesma Receita Federal, também por meio do devido processo administrativo (processo 10880.067831/93-11, referente aos anos de 1988, 1989, 1990, 1991, identificou novos acréscimos patrimoniais dos réus. Todos estes valores, sem origem identificada, em nome de Carlos Eduardo Tadeu Rayel, atualizados monetariamente para o mês de julho de 2011, totalizam o estonteante valor de R$ 10.136.425,94 ( dez milhões, cento e trinta e seis mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e noventa centavos). Cumpre assinalar que os referidos processos administrativos da Receita já estão findos e não foram objeto de qualquer decisão judicial tendente a desconstitui-los. (…) Demonstrada a disparidade entre a renda legítima e o patrimônio, aflora o enriquecimento ilícito.”
Inexplicável fluxo de caixa
Na ação os promotores detalham a quase infinita lista de bens e empresas, espalhadas pela capital e interior de São Paulo, que Rayel passou a controlar, em apenas quatro anos de função, controlando os pagamentos da Secom de Quércia. Entre as empresas controladas pela família Rayel estão a Rede Oeste Paulista de Comunicação, responsável por uma emissora de rádio em São José do Rio Preto, a Mídia Brasil Publicidade e Comunicações, com sedes em S. Paulo e no Rio, a Distribuidora de Bebidas Espírito Santo, a CSR Planejamento e Promoções, com sede em Barueri, e a Verde Brasil Editorial, que funciona no Brooklin, em São Paulo, na qual três filhos de Rayel – Carolina, Douglas e Alexandre – aparecem como sócio do empresário Domingos Alzugaray, da revista Istoé.
O “estonteante” enriquecimento de Rayel, identificado pelo promotor Marcelo Duarte Daneluzzi, foi ratificado em parecer do Centro de Apoio Operacional à Execução, do MP de S. Paulo, através da assistente técnica da Promotoria I, Mônica Semerato, datada de junho de 2011. O parecer teve como base dados levantados pela Receita Federal em duas execuções fiscais que a União move, paralelamente ao processo do MPE-SP, contra Rayel, para cobrar a identificação da evolução patrimonial injustificada e garantir o ressarcimento, ao erário, de tudo que teria sido sonegado no período em que trabalhava para o governo paulista. (Fonte: Centro Oeste Popular)
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Ex-secretário de Comunicação, nervoso, abatido, com barba por fazer, "some do mapa" após três contatos ao deixar pasta no Governo Silval Barbosa
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Amigos suspeitam que possa ter tido mesmo fim do jornalista Auro Ida, um "arquivo queimado", executado com tiros na boca
quando investigava roubalheiras na Gestão Barbosa
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Eder Moraes, HOMEM BOMBA transformado pelo poder do dinheiro e de cargos em "HOMEM TRAQUE" já torra parte da "milionária muamba" em paraiso fiscal fronteiriço ao Brasil
Eder Moraes, ex-SECOPA, "cabra jurado de morte", mas vivendo momentos felizes, torrando fortuna em cassinos de paraiso fiscal fronteiriço ao Brasil.
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Governador Silval Barbosa: encurralado, ameaçado e comprometido "até o pescoço" tem se virado como pode para se livrar dos riscos de cassação e até prisão! |
Ninguem fala nada, ninguem toca no assunto. Parece tudo combinado entre a "séria" e "ética" imprensa regional e as pessoas interessadas no "abafa"... Um silêncio sepulcral. O mesmo ocorrido em relação ao assassinato do jornalista e ex-secretário de Comunicação na gestão do prefeito Roberto França, o competente e investigativo Auro Ida. Ninguem, até hoje, conseguiu entrevistar ou publicar uma foto do suposto pistoleiro que o executou com tiros na boca, no Jardim Fortaleza, em 2011, na Capital (crime prestes a completar um ano). Talvez por medo que o rapaz, um tal "Baby", vacile e dê com a língua nos dentes. Nada sobre o mandante supostamente "arranjado". Dizem que está foragido, mas há suspeitas que tenha sido "eliminado". Ninguém questiona. Ou melhor, o Jê Fernandes, jornalista e também ex-secretário de Estado (gestão Frederico Campos), dono do semanário Jornal do ônibus, também anda cismado com esta misteriosa "queima de arquivo". Auro vinha investigando roubalheiras no governo Silval Barbosa e morreu quando estava prestes a publicá-las, após seguidas tentativas de acordo por partes envolvidas. Uma execução repleta de mistérios, assim como o desaparecimento do ex-secretário Osmar Carvalho, titular da SECOM-MT até março desde ano. Já foi procurado na região da Guia (onde supostamente estaria "descansando" numa chácara) e até no Paraná, onde residem alguns parentes. E nada de notícias suas. Das últimas vezes que foi visto em Cuiabá, estava com barba por fazer, usava short, sandálias havaianas e camiseta regata. E preparava grande estoque de alimentos num mercado da rede Modelo. Logo depois, na AL-MT, por duas vezes tentou falar com o deputado José Riva, tendo a informação de que o parlamentar se encontrava em viagem ao interior do Estado. Até os celulares usados pelo Osmar "emudeceram". Andando maltrapilho, com roupas de "noiado", logo ele que sempre andou de terno e gravata. Há suspeitas que possa ter sido "apagado". É um arquivo precioso. Sabe de muitas coisas, assim como o HOMEM BOMBA (agora mais para TRAQUE, Eder Moraes), que gasta a primeira parcela de U$ 15 milhões num paraiso fiscal (U$ 5 milhões), não distante das fronteiras brasileiras. Se não torrar tudo nos cassinos, sobrará o suficiente para "concretizar" no seu retorno a sociedade com o Luiz Becare no Grupo de Rádios e TVs Cidade verde, em Cuiabá.De qualquer forma ainda terá U$ 10 milhões para embolsar, mais as pastas da SEFAZ e SECOPA, sob comando dos amigos leais, seguidores fiéis e eficientes "laranjas", Edmilson Santos e Maurício Magalhães. Tá feito!
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