Jornalista e apresentador de TV em Mato Grosso, foragido da polícia por crimes de estelionato, falsificação de documentos e tráfico de influência, é preso em shopping de Cuiabá
Marcos Antônio de Souza, jornalista, radialista e ex-apresentador de TV de um programa policial
em Aripuanã (Norte MT), além de ex-assessor de imprensa do atual prefeito da cidade, foi preso no
shopping Três Américas em Cuiabá, na tarde deste domingo, 28. ao sair de uma sala de cinema. No mês
passado depois de investigações da Polícia Civil de Aripuanã o delegado
de João Romano da Silva Junior pediu a prisão preventiva de Marcos pelos
crimes de estelionato, falsificação de documento e tráfico de influência,
a qual foi decretada pelo Poder Judiciário. Marcos acabou fugindo da cidade e desde então a polícia tentava cumprir
o mandado de prisão contra ele, sendo que havia informações de que o
ex-apresentador estava na capital do Estado. Marcos será removido para a Cadeia Pública de Aripuanã ainda esta
semana.
Jornalista, advogado e policial federal: de mentirinha!
Segundo
a Polícia, Marcos deu um golpe de cerca de R$ 6.500 em uma família
tradicional da cidade, e que só não tirou mais dinheiro porque uma das
vítimas percebeu que estava sendo vítima de crime.
O
ex-apresentador de um programa (policial) de televisão local teria se passado por
advogado e prometido a uma das vítimas que conseguiria baixar uma multa
da família junto ao IBAMA, de um milhão de reais para apenas trinta e
seis mil reais.
Para
isso pediu um depósito em sua conta de cerca de seis mil e quinhentos
reais que seriam para pagar custas processuais. Na verdade não houve
pagamento das custas, mas o indivíduo forjou um boleto bancário como se
tivesse feito o pagamento das custas.
Em
seguida Marcos Antônio, pediu mais dinheiro para apressar o processo,
mas uma das vítimas conversou com o gerente do banco e esse lhe alertou
acerca da fraude, e em seguida a vítima procurou a Polícia Civil, que
instaurou Inquérito Policial.
As
investigações demonstraram que Marcos, já tinha passagens pela polícia
por estelionato e extorsão, inclusive em outros Estados, e que também é
indiciado por estelionato na cidade de Cotriguaçu, onde teria ajudado a
promover uma festa de Carnaval e embolsado sozinho a arrecadação do
evento.
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