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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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Riva batendo cada vez mais duro

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Secretário que não aguenta pressão deve pedir para sair, diz José Riva
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Presidente da Assembleia Legislativa comenta queda do coronel Alexander Maia, que se demitiu do comando da Sema, e também faz alusão a outros secretários, como Arnaldo Alves


PAULO COELHO (Hipernotícias)

Lenine Martins/Secom-MT

Secretário de Transportes e Pavimentação Urbana não tem atendido requerimentos de deputados

“Quem não aceita pressão de político não pode ocupar cargo de secretário”. A declaração é do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), ao comentar a queda do coronel Alexander Maia, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), também fazendo alusão aos demais secretários, como Arnaldo Alves (Transportes e Pavimentação Urbana). Alves já avisou à cúpula do PR que “não faz questão” de se manter a frente desta secretaria.

Arnaldo vem sendo alvo que requerimentos, questionamentos e críticas de alguns deputados, inclusive Riva, que repassam ao secretário reclamações coletadas nos municípios do interior.

“Quando um secretário deixa de atender os prefeitos, as lideranças e deixa de cumprir seu papel, isso vem para a Assembleia. Outro dia um pessoal do interior quis saber quanto o governo gastou para recuperação de uma estrada que dá acesso a Colniza, no norte do Estado, e que ficou aquém da qualidade esperada, para uma obra que segundo comentários, custou milhões e por isso fui obrigado a fazer um requerimento”, declarou José Riva, enfatizando que se a Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana não mudar a forma de trabalhar nas estradas do interior, a maioria dos municípios vai ficar isolada no período das chuvas, que começam no fim do ano.

Contudo, coube ao deputado republicano Sérgio Ricardo, primeiro-secretário da Assembleia, fazer a defesa de Arnaldo Alves.

“Eu sei que o governo vai fazer mudanças, oxigenação no secretariado, mas temos que ver qual o orçamento que Setpu tem, que recurso tem para manter a enorme malha viária de Mato Grosso, ou seja, a gestão na Setpu está difícil por quê? Pela gestão do secretário ou pela falta de recursos?”, indagou Ricardo, ponderando que acima do interesse partidário está o interesse do Estado e que, em caso de substituição, seja na Sema, seja em outra secretaria comandada pelo PR, não vai defender algum nome que não caiba no perfil que quer o governador Silval Barbosa (PMDB).

Por outro lado, o Partido da República se articula para não perder espaço no governo o que, ao menos por enquanto, tem tido a compreensão do governador Silval.

O substituto de Maia na Sema deve ser anunciado pelo governador até amanhã, assim que o PR indicar nomes como sugestões.

Até agora, são cogitados internamente na sigla republicana s nomes do presidente do Intermat, Afonso Dalberto, atual secretário-adjunto da Sema, Vicente Falcão, e até o secretário José Lacerda que, que mesmo sendo filiado ao PMDB, trocaria a Casa Civil pela Sema abrindo espaço para um republicano nas articulações políticas do governo, ou seja, o PR voltaria a comandar a Casa Civil, que vinha sendo comandada por Eder Moraes, antes de Lacerda.

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