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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Interior está abandonado,
relatam prefeitos

A falta de manutenção das rodovias estaduais é a principal queixa dos prefeitos que aguardam audiência com o governador Blairo Maggi, na manhã desta terça-feira (20). Além das estradas, eles também reclamam da falta de escolas (há salas de aula com 80 crianças) e hospitais para atender a demanda local. São 38 prefeitos, que estão sendo recebidos pelo governador na forma de rodízio de pequenos grupos. O prefeito de Ribeirãozinho, Professor Marcos (PPS), está neste momento no gabinete do governador. Conforme o vereador do município, Márcio Câmara (PR), “a MT 100 é a maior briga”. Ele explicou que a rodovia estadual é mantida por um consórcio intermunicipal. Mas o consórcio consegue realizar apenas medidas paliativas na rodovia, que não é asfaltada. A MT 100 escoa a produção de grãos de sete municípios. O tráfego intenso, aliado ao período de chuvas, transforma o local em intransitável. Para fugir dos buracos e do atoleiro, os caminhões com a produção de grãos precisam ir a Goiás para depois entrar novamente em Mato Grosso. De acordo com o vereador, este desvio, de mais de 130 quilômetros, representa o dobro do trajeto original, o que encarece os custos da produção. As críticas são endossadas pelo prefeito de Alto Taquari, Maurício de Sá (DEM). Além do asfalto da MT 100, ele pleiteia a redução do ICMS sobre o óleo diesel, uma promessa de campanha pela reeleição, que não foi cumprida pelo governador Blairo Maggi. Hoje, Mato Grosso cobra 17% de ICMS sobre o óleo diesel, enquanto estados vizinhos como Goiás e Mato Grosso do Sul cobram apenas 12%. “Assim fica difícil competir”, explicou o prefeito. Alto Taquari possui o maior terminal de combustíveis do Estado.O prefeito de Novo São Joaquim, Leonardo Farias (PR) relatou “o difícil tráfego pela MT 480”, que precisa urgente de manutenção por pare do governo do Estado. Conforme o prefeito, Novo São Joaquim também precisa de investimentos na área de Saúde. Ele relatou que faltam “vários tipos de equipamentos” no hospital local. Já o presidente da Câmara de Vereadores de Santa Rita do Trivelato classificou como “calamidade” a situação do transporte escolar na região. Ele informou que no município há cinco ônibus sucateados para fazer o transporte escolar das crianças que moram em fazendas. Ao todo sete linhas escolares entre as propriedades rurais. Os ônibus estão sempre quebrados e as crianças perdem aulas com freqüência. Com pneus, motor e lataria muito velhos, os ônibus colocam em risco a vida das crianças que são transportadas para as escolas estaduais e municipais.
FONTE: PNB

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