CASO JULIENE
Polícia volta a investigar morte misteriosa de moça no CPA
Juliene foi morta por asfixia e teve o corpo nu, pendurado em praça pública
Antônio foi a útlima pessoa vista com Juliene na madrugada do crime
DivulgaçãoLaudo da perícia feita no carro, não mostra que vítima fora violentada e até morta dentro do veículo, como desconfiava a polícia
CRIME
Juliene Gonçalves foi estuprada, assassinada e depois pendurada nua numa corda em praça pública, em Cuiabá
Nesta sexta-feira (28), fazem quatro meses que a jovem Juliene Gonçalves, de 23 anos, foi violentamente assassinada, no bairro CPA, em Cuiabá. Até agora, ninguém foi indiciado pelo crime. O inquérito ficou parado por dois meses, já que a polícia aguardava os laudos para concluir o caso. Apenas dois laudos foram concluídos, o de necropsia e do carro do principal suspeito do crime, que é o vendedor Antônio Rodrigo dos Santos, de 23 anos.
Segundo a delegada que investiga o crime, Anaíde Barros, novas diligências estão sendo feitas e novos depoimentos deverão ser prestados. “Recebemos mais algumas informações e voltamos a ficar 'em cima' desse caso. Mas não iremos dar muitos detalhes para não atrapalhar as investigações. Esperamos em breve, esclarecer esse crime”, disse a delegada ao RepórterMT.
No laudo técnico feito no carro do suspeito, a polícia esperava encontrar indícios de que a jovem fora violentada e até morta dentro do carro. Entretanto, no veículo nada foi encontrado. “Nem sangue, nem vestígios que comprovassem qualquer tipo de agressão. Não foi encontrado nada que remetesse o rapaz como autor do crime”, disse o advogado de defesa de Antônio, Flávio Bertin.
De acordo com o primeiro laudo, ficou comprovado que não houve nenhuma violência dentro do carro, no entanto, segundo a delegada, isso não indica que ele é inocente. A violência pode ter ocorrido fora doveículo. Questionada se Antônio continua sendo o principal suspeito do crime, a delegada voltou a afirmar que não irá passar mais detalhes das investigações, até que o caso seja concluído.
Antônio ficou preso por 21 dias e teve a prisão revogada pela juíza Maria Aparecida Fago, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. Em seu despacho, a magistrada entendeu que não havia laudos conclusos para comprovar a autoria do crime e qualificou a prisão como "constrangimento ilegal".
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