quarta-feira, 24 de outubro de 2018
SERÁ ENJAULADO COMO SILVAL????
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O MAR DE LAMA QUE FOI O GOVERNO PEDRO TAQUES, SÓ AGORA EXPOSTO PELA JUSTIÇA E MOSTRADO PELA "CORAJOSA" IMPRENSA REGIONAL
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EM CACHORRO MORTO (TÁ NO FINAL DO MANDATO) TODOS DÃO CHUTADAS!!!!
O telejornal MTTV 2ª Edição, da TV Centro América, fez uma conexão entre as delações premiadas do empresário Alan Malouf, do ex-governador Silval Barbosa e do depoimento do empresário Willians Paulo Mischur prestado à Delegacia Fazendária em maio de 2016. A grande novidade é que o dono da empresa Consignum confirmou ter repassado R$ 900 mil para a campanha do governador Pedro Taques (PSDB) em 2014. O depoimento de Mischur confirma delações premiadas. Segundo a reportagem da TVCA, a “doação” ocorreu uma semana após o empresário se encontrar com o governador, durante o período eleitoral. Dos R$ 900 mil doados, R$ 500 mil foram repassados em dinheiro “vivo”. Outros R$ 400 mil foram complementados por meio de dois cheques. Não houve emissão de nota fiscal. A TVCA não deixa claro se o empresário confirmou que a doação eleitoral tinha relação com a manutenção do contrato da empresa Consignum com o Governo do Estado. Porém, a empresa Consignum operou por cerca de 20 meses na atual gestão, mesmo após o empresário ter sido preso e confessado pagamento de propina na gestão de Silval Barbosa. O contrato para gestão dos consignados só foi rescindido cinco meses após a prisão de Mischur. Na época, o então secretário de Gestão, Júlio Modesto, explicou o motivo da demora para o rompimento. “Você precisa continuar trabalhando com os consignados, senão o servidor não tem acesso a crédito barato. O Estado para fazer migração de uma empresa para outra leva de 60 a 90 dias, ela é complexa”, disse Julio Modesto. O depoimento de Mischur, que ainda era desconhecido, confirma muitos pontos da delação de Alan Malouf. O empresário, que confessou ter operado um esquema de “Caixa 2” na campanha de Taques em 2014, revela que se encontrou com Mischur durante o período para discutir doação.
O encontro, segundo Malouf, ocorreu no escritório do advogado Paulo Taques, que posteriormente assumiu a Casa Civil do Governo do Estado. “Ele foi categórico em dizer que tinha total interesse em ajudar na campanha e narrou tudo que estava acontecendo na gestão do Silval Barbosa. Ele fava propina entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. Então, ele falou que ajudava desde que mantivesse o contrato”, relatou. Malouf relatou que conversou com o Taques, recomendando que não aceitasse a doação do dono da Consignum. Apesar de Taques ter concordado com ele, a doação ocorreu. “Fiquei sabendo que o próprio Willians Mischur fez a doação para o Paulo Taques no montante de R$ 900 mil, sendo R$ 500 mil em dinheiro e R$ 400 mil em cheques”, disse na delação. O empresário também contou que, já na gestão, chegou a conversar com Taques sobre a rescisão com a gestora de consignados. Na ocasião, recebeu o alerta de Paulo Taques de que ela precisava de, mais três meses, para “recuperar” o investimento na campanha. “Para a surpresa do peticionante e de todo o grupo de amigos, a referida empresa [Consignum] manteve seu contrato com apoio do governo até agosto de 2016, ou seja, por mais 20 (vinte) meses, não sabendo informar em que condições foi mantido o referido contrato uma vez que não participou de nenhuma tratativa nesse sentido, mesmo a referida empresa sendo investigada por confessadamente pagar propina na gestão anterior – 2011 a 2014”, complementa a delação.
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