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sábado, 7 de junho de 2014


Procuradores de todo País reforçam Força Tarefa visando colocar Barbosa e gang na cadeia



Procuradores do Ministério Público Federal de várias regiões do País reforçam as investigações contra o esquema de lavagem de dinheiro público com  envolvimento de famosos  políticos mato-grossensenses, entre eles o governador do estado, Silval Barbosa (PMDB) e o senador Blairo Maggi (PR-MT).  Reforçando ainda mais  o aprofundamento do caso está a presença do procurador Gustavo Pessanha Veloso, da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, em Brasília.

A portaria que divulga os nomes dos procuradores que vão participar da força-tarefa a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, foi divulgada no Diário Oficial da União que circula nesta sexta-feira (6). Eles vão se dedicar às investigações pelo período de 30 dias, conforme diz a portaria.

Outros seis procuradores de Mato Grosso, entre eles a procuradora Vanessa Cristina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, a qual comandou a investigação que resultou na deflagração da Operação Ararath pela Polícia Federal, no mês passado.
Sem liberdade, Eder pode "abrir o bico"  a qualquer momento, em Brasília

Eder Moraes / Depoimento Polícia Federal / PF

Tudo encaminha para revelações bombásticas de Éder em Brasília. Segundo fonte do Cacetão, de hora para outra as "bombas" engatilhadas explodirão, ocasionando estragos em Mato Grosso. Para agravar a situação, o  habeas corpus do ex-secretário de Estado Eder Moraes Dias, preso na Penitenciária da Papupa, foi negado na sexta-feira (6). O recurso foi indeferido pelo desembargador Mário Cesar Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1º Região. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Tribunal. 

Eder, que está detido desde o dia 20 deste mês, conseguiu a liberdade no dia 29, mas acabou sendo reconduzido no sábado (31) para a carceragem por conta do seu segundo mandado de prisão, dessa vez decretada pelo juiz federal Jeferson Schnneider, da 5ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá. 
 Pode estar em bancos panamenhos parte dos milhões surrupiados em Mato Grosso
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A mando de Barbosa, chefe da Casa Civil  Pedro Nadaf viajou várias vezes ao "paraíso fiscal"



Investigada na Operação Ararath com suspeita de lavagem de dinheiro, a empresa Global Participações Empresarias Ltda pode estar envolvida em remessas ilegais de dinheiro para o exterior, conforme indícios apontados em um relatório do dia 14 fevereiro deste ano da Polícia Federal.
Existem indícios de que a empresa investigadas era utilizadas para lavar dinheiro levantado através de operações diversas realizadas por Fernando Mendonça em parceria com Junior Mendonça. A legalização deste dinheiro ocorria por meio da remessa ilegal para o exterior.
Em um dos depoimentos prestados em delação premiada, Junior Mendonça chega a citar que o esquema de lavagem de dinheiro, que tinha como personagens políticos de Mato Grosso, utilizava contas no Panamá. Inclusive, afirmou que o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, havia ido ao país por três vezes a mando do governador Silval Barbosa (PMDB). 
Eder detalha valores levantados para campanha petista em Cuiabá

O ex-secretário de Estado Éder de Moraes Dias afirma ter levantado R$ 7,5 milhões para a campanha eleitoral de Lúdio Cabral (PT) em 2012, quando o ex-vereador foi candidato a prefeito de Cuiabá. A informação foi revelada em mais uma escuta telefônica que vazou de um dos processos judiciais resultantes das várias fases da Operação Ararath - investigações da Polícia Federal sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 500 milhões.

A quantia que supostamente teria sido levantada por Éder Moraes é equivalente quase 80% de todo gasto do petista declarada a Justiça Eleitoral, de R$ 9,4 milhões. "Eu arrumei R$ 7,5 milhões para a campanha dele com grupos ai que você conhece", disse Éder, que, na conversa, reclamava com o chefe do gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Corrêa, sobre um assédio de Francisco Faiad (PMDB) a sua base eleitoral.

“Tô te ligando para dar um toque aí. É... esse doutor Faiad, companheiro, amigo, irmão, é... ele tem um pessoal dele aí, que trabalha para ele na campanha e tal, beleza. Sempre respeitei, nunca invadi a área. Diferente dele que tentou arregimentar um pessoal meu, que historicamente nas últimas dez eleições estão comigo, tanto para apoiar o Silval quando ele foi governa ..., candidato a governador, tanto para apoiar o Blairo, enfim, porque é o grupo Senadão aí que são trezentas e poucas associações ou entidades”, diz trecho da conversa.

No ínterim da conversa, Éder ainda conta que ficaram pendências financeiras da campanha de 2012, a qual ele já teria deixado totalmente nas mãos de Lúdio Cabral. “Porque ficou algumas coisinhas de campanha para resolver que ele resolveu, problema é dele, ele que se foda, a campanha é dele, o candidato a prefeito foi ele e o outro, não fui eu. Eu arrumei sete milhões e meio para a campanha dele de doação, com grupos aí que você conhece, então .” (olhar Direto)

Por fim, Éder reforça o pedido por uma intervenção e ameaça até mesmo uma briga dentro da base do governador, caso Faid decida continue com o assédio. 

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